Em uma de suas conversas mais instigantes e recentes, o canal Danny Jones apresentou uma entrevista com Richard Dolan, historiador e um dos mais respeitados estudiosos dos fenômenos aéreos não identificados. Com uma carreira sólida baseada em análise documental e investigação séria, Dolan compartilha com Danny Jones no vídeo "Underwater Area 51: Best Evidence Aliens Live Deep Under Our Oceans | Richard Dolan" suas descobertas e teorias mais recentes sobre uma possível presença alienígena no fundo dos nossos oceanos — uma espécie de "Área 51 subaquática".
As origens de uma jornada investigativa
Nos anos 1990, Dolan estava imerso em estudos sobre a Guerra Fria e a presidência de Harry Truman quando se deparou com o livro "Above Top Secret", de Timothy Good. O que era para ser uma curiosidade temporária transformou-se numa jornada de décadas. Através do cruzamento de documentos desclassificados obtidos via FOIA (Freedom of Information Act), Dolan começou a construir uma visão robusta de que há muito mais sob a superfície — literalmente — do que as versões oficiais permitem conhecer.
A presença subaquática: tecnologia além da imaginação
Dolan levanta a possibilidade concreta de que algumas das tecnologias observadas não estejam apenas voando, mas também navegando — e talvez habitando — as profundezas oceânicas. Ele cita o caso recente do Dr. Gregory Rogers, ex-médico da NASA, que alega ter visto uma nave em vídeo de circuito fechado, com insígnias da Força Aérea dos EUA, realizando manobras impossíveis nos céus da Flórida. A origem sugerida por quem lhe mostrou o vídeo? "Lá de cima", indicando procedência extraterrestre.
Outra peça importante desse quebra-cabeça é o estudo de metamateriais — fragmentos de supostas naves, como os analisados por Hal Puthoff e Eric Davis, compostos por camadas ultrafinas de bismuto e magnésio, dispostas de forma que ainda hoje são impossíveis de replicar com nossa tecnologia industrial.
Dolan, aliás, já discutiu publicamente em outras ocasiões sobre os OSNIs (Objetos Submarinos Não Identificados) como parte de seu trabalho mais amplo sobre infraestruturas não humanas invisíveis, que ele chegou a indicar como potenciais localizações de bases submarinas em locais estratégicos:
- O Triângulo das Bermudas
- O Pacífico Sul, perto da ilha de Guam
- A costa do Chile e Peru
- E a Noruega, onde ocorrem avistamentos próximos a fiordes
Roswell, Corso e a engenharia reversa
O incidente de Roswell, em 1947, continua sendo um pilar das discussões ufológicas. Dolan acredita que algo altamente exótico foi recuperado — não algo humano. O coronel Philip Corso, em seu livro "The Day After Roswell", afirma ter trabalhado com a redistribuição silenciosa de tecnologia alienígena para a indústria privada, o que teria impulsionado o desenvolvimento de fibras sintéticas como o Kevlar e avanços em visão noturna.
Dolan sugere que mesmo sem entender completamente o que foi encontrado, cientistas humanos podem ter extraído ideias ou princípios funcionais que inspiraram nossas próprias invenções. Isso não invalida a origem não-humana, mas mostra como um contato indireto pode gerar saltos tecnológicos significativos.
Paul Benowitz, desinformação e a guerra psicológica
A entrevista também mergulha no caso sombrio de Paul Benowitz, engenheiro e contratante militar que, nos anos 1970, começou a observar atividades aéreas anômalas próximas à base de Kirtland, Novo México. Suas descobertas o levaram a acreditar que estava testemunhando atividade alienígena. Em resposta, agências de inteligência teriam lançado uma campanha de desinformação para descredibilizá-lo, inclusive com a participação ativa de agentes como Richard Doty.
Dolan levanta a hipótese de que a intenção não era apenas proteger segredos militares, mas também contaminar o campo da ufologia com desinformação — uma estratégia que continua vigente até hoje.
O Caso Wilson e os programas ocultos
Destaque especial é dado à explosiva história envolvendo o almirante Thomas Wilson. Após ser informado por Steven Greer e Edgar Mitchell sobre a existência de programas secretos de engenharia reversa fora da supervisão formal do governo dos EUA, Wilson iniciou uma investigação interna. Ele descobriu vários "Special Access Programs" envolvendo tecnologia não-humana — mas foi barrado e ameaçado ao tentar obter acesso.
Eric Davis, físico respeitado e colaborador de Hal Puthoff, foi quem documentou a conversa com Wilson. Os chamados "Wilson Documents", vazados após a morte de Mitchell, sugerem que empresas privadas, possivelmente como a Lockheed Martin, controlam essas tecnologias, assim como comentamos no artigo de ontem: "PROGRAMAS LEGADO OVNI: O PAPEL DA SAIC NA ENGENHARIA REVERSA ALIENÍGENA".
O papel das corporações e a privatização do segredo
Dolan sustenta que parte substancial do acobertamento ufológico hoje não é gerenciada apenas por governos, mas por corporações que operam em parceria com think tanks, contratos militares e zonas legais nebulosas. Isso dificultaria o uso de leis como o FOIA e permite que o segredo se mantenha fora do alcance do escrutínio público.
Essa estrutura de compartimentalização extrema permitiria que nem mesmo presidentes tivessem acesso pleno a essas informações. O resultado? Uma espécie de "governo das sombras" com acesso à tecnologia e conhecimento de origem não-humana.
A evolução das inteligências: extraterrestres ou pós-humanos?
A discussão se amplia para a hipótese da origem dessas inteligências. Dolan não descarta a possibilidade de que os ocupantes dessas naves sejam seres de outro planeta — mas também considera plausível que sejam entidades que habitem a Terra há muito tempo, como propõe a teoria dos ultraterrestres, defendida por Hal Puthoff.
Ele também discute ideias como as de Michael Masters, que propõe que os chamados "greys" seriam humanos do futuro — viajantes do tempo que evoluíram biologicamente para se adaptar a ambientes tecnológicos extremos.
Concluindo...
Richard Dolan mergulha em um tema que há décadas fascina, assusta e intriga a humanidade. A ideia de uma presença não-humana operando nos bastidores do nosso mundo, talvez sob os oceanos, não é mais confinada ao domínio da ficção científica. O acúmulo de documentos, testemunhos e padrões históricos aponta para algo real — e profundamente escondido.
Ao unir história, geopolítica, ciência e testemunhos de alto calibre, Dolan mostra que estamos vivendo uma era sem precedentes na investigação de OVNIs e UAPs. E que talvez, muito em breve, a superfície dos nossos mares não seja mais o limite do que estamos prestes a descobrir.
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