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RICHARD DOLAN: OVNIS NA MÍDIA SÃO ABERTURA OU DESINFORMAÇÃO?



Richard Dolan, famoso historiador norte-americano que também é um analista da teoria da conspiração especializado no fenômeno OVNI, na segurança nacional dos Estados Unidos e na Guerra Fria, deu entrevista ao canal UFOHUB em maio de 2018 fazendo declarações que levantam pontos extremamente importantes e intrigantes a respeito do movimento internacional de abertura das informações sobre o fenômeno OVNI e sobre o papel da mídia tradicional como agente de acobertamento deste assunto desde o seu início. Fala ainda que nem mesmo supostos veículos de comunicação e grupos especializados em ufologia tem real interesse na divulgação da verdade.


Você pode ver o vídeo abaixo, e após ele, uma transcrição completa com uma livre tradução feita por mim, já que o vídeo, infelizmente, não tem legendas.

Note porém duas coisas antes de prosseguir na leitura do texto (que está bem interessante MESMO):

  1. Fiz algumas adequações na tradução da transcrição porque, em alguns momentos, por estar falando livremente (quase que pensando alto) ele usava hipérboles que, em uma conversa, funcionam bem, mas em um texto, não. Não alterei o significado do que ele disse no entanto.
  2. Adicionei alguns links no texto para deixá-lo mais interessante e demonstrar alguns pontos que ele comenta, já que algumas coisas das coisas que ele cita não são tão conhecidas do público brasileiro em geral.




Eu sou Richard Dolan, e venho escrevendo sobre OVNIs há um bom tempo. Tenho alguns websites onde divulgo todo esse material, como o Richard Dolan Press, onde eu publico vários dos meus livros assim como os de outros autores, e também o Richard Dolan Members, que é muito ativo e é outro lugar onde publico muitas coisas.

No momento, estou muito interessado nesta primavera de 2018, onde nos encontramos agora, e no desenrolar de alguns assuntos ligados ao fenômeno OVNI, especialmente nas questões ligadas ao assim chamado Movimento de Abertura de Informações Ufológicas - se é que podemos chamá-lo assim - e muitos outros elementos relacionados à forma como a mídia vem retratando o tema.

Tenho observando com atenção a forma como a mídia tradicional tratava o assunto OVNI desde os anos 1940, desacreditando-o até os tempos presentes, e a forma como passou a tratá-lo mais recentemente, em um movimento liderado pelo The New York Times, pelo The Washington Post e, mais recentemente, pela CNN e outros veículos de mídia tradicional de massa. De maneira contrastante à anterior, passaram da postura de descrédito quanto aos OVNIs para esta de agora, que começou em dezembro de 2017 quando o The New York Times publicou dois artigos a respeito de OVNIs e as pessoas passaram a pensar "oh meu Deus!".

Eles (a mídia tradicional) estão mudando toda a perspectiva que tinham sobre o assunto. Mas por que eles estão passando a promover o fenômeno OVNI agora, já que a até pouco tempo atrás eles focavam apenas em desacreditá-lo? Quero falar um pouco sobre isso, e sobre como esse comportamento não é, realmente, uma contradição.

Uma das coisas que as pessoas precisam entender sobre a mídia e os meios de comunicação, especialmente a mídia tradicional de massa - que é parte do establishment - é que ela não é sua amiga. A mídia tradicional não é e nunca será sua amiga. A mídia tradicional mente. A mídia tradicional manipula. A mídia tradicional omite e ludibria. A mídia tradicional é propriedade de um pequeno número de corporações que têm suas próprias agendas a seguir. A mídia tradicional tem cooperado com a comunidade de inteligência dos EUA por muitos anos. A mídia tradicional nos torna e nos faz literalmente doentes - existem estudos que comprovam isso.

Sabe... todas essas coisas deviam nos fazer pensar no que está acontecendo com a nossa mídia tradicional de massa. Uma coisa sobre a qual as pessoas tem que saber é sobre um programa, que agora conhecemos muito bem, que se chama Operação Mockingbird, e na minha opinião todas as pessoas no mundo, especialmente as pessoas nos EUA, realmente precisam saber o que ela foi.

A Operação Mockingbird foi um programa de controle da mídia organizado pela CIA durante o período que conhecemos como Guerra Fria, nas décadas de 1940, 50 e 60 especialmente, e que veio a público nos anos 70. O programa envolvia centenas de jornalistas americanos na folha de pagamento da CIA. Apenas se pergunte o que isso realmente significava - e significa - e o quanto de controle você poderia ser capaz de exercer sobre as notícias e sobre a mídia em geral se você tiver o controle ou uma forte influência sobre 400 dos principais jornalistas em sua sociedade. Você teria MUITO poder.

Uma das coisas que eles criaram foram fake news, literalmente histórias falsas. Primeiramente eles as criavam internacionalmente, quando desejavam a mudança de algum regime, como fizeram no Iran em 1953, na Guatemala em 1954, em Cuba em 1961, e como fizeram em outros lugares. Eles criavam histórias faltas na mídia do exterior e então elas voltavam ao país obedientemente por meio de agências internacionais de notícias como a UPI (United Press International) e a Associated Press, manipulando a opinião pública e assim justificando as mudanças de regimes.

Essa é uma história antiga, não é novidade que os EUA fizeram isso. Então, era isso o que a Operação Mockingbird estava fazendo naquela época,  mas então a operação veio a público e foi desmascarada nos anos 1970, e a CIA declarou "bem, nós não fazemos mais nada do tipo, nós não temos relacionamentos pagos com jornalistas com a finalidade de influenciar a mídia"... sim, quando você ouve suas alegações e negações, você percebe que eles foram muito, muito específicos e bastante legalistas.

O fato é que a Operação Mockingbird continuou a existir, e desde então ela se tornou mais abrangente e poderosa do que nunca. Ela não envolve apenas a CIA, mas também  o Pentágono, que gasta bilhões de dólares por ano cuidando de sua imagem pelo mundo, o que inclui profundos relacionamentos com a mídia. A CIA e o Pentágono possuem profundas relações nesse sentido. É isso o que as pessoas precisam entender. Que a mídia é profundamente controlada, e que há uma agenda para tudo o que é veiculado pela CNN ou por qualquer outro veículo de comunicação tradicional de massa. Há um profundo controle sobre elas, e parte desse controle afetou o assunto OVNI.

Assim, ao longo de todos estes anos houve tentativas de acobertamento. Sabemos disso, não é especulação. Nos anos 1950 houve um infame painel de cientistas conhecido como Robertson Panel que a CIA convocou em janeiro de 1953 com a finalidade de discutirem o fenômeno OVNI. Uma de suas  principais conclusões foi a de que o assunto deveria ser ignorado perante o público, e que eles deveriam trabalhar com os grandes meios de comunicação nesse sentido.

O assunto OVNI tem sido tratado dessa forma. E a razão é que este assunto é de primordial importância para a segurança nacional, e tudo que você precisa fazer é ler alguns dos documentos desclassificados a que temos acesso por meio do Freedom of Information Act que provam - não especulam, PROVAM - que alguns objetos voadores não identificados com incríveis capacidades tem  escapado com facilidade de nossos caças interceptadores já há algum tempo, e eles são misteriosos e tem levado a grande preocupação. Dessa forma, o assunto OVNI faz parte da colaboração da mídia com a comunidade de segurança nacional, e durante todos estes anos a mídia tradicional tem trabalhado arduamente para manter o assunto OVNI à margem do debate público, e eles foram muito bem sucedidos até o momento.

Mas aconteceram algumas inovações ao longo da ultima geração que mudaram as coisas. Uma delas foi que desenvolvemos a Internet. Essa interconectividade não era sequer concebível há 25 anos atrás, ninguém poderia imaginar que ela seria dessa forma, então nós temos agora uma mídia alternativa verdadeiramente viável, algo que não poderia ter surgido antes de 1990 ou mesmo antes de 2000. No entanto, aqui está ela, e isso é uma ameaça para o sistema.

Isso significa que, nos últimos vinte anos ou mais, o establishment vem praticando sua contraofensiva, e a última ação que eles estão promovendo mais recentemente é associar a mídia alternativa às fake news. Você ouve isso o tempo todo! Esta é a mais recente ofensiva deles.

Aliás, você verá, ao longo dos próximos anos, que as notícias falsas serão crescentemente tornadas ilegais - elas não serão apenas ridicularizadas e descartadas, mas na verdade serão consideradas crimes. Na verdade já há na Malásia uma famosa legislação criada neste ano de 2018 que passa a criminalizar notícias falsas [nota deste blog: ela foi vetada tempos depois dessa entrevista, mas de fato existiu e o governo lutou para aprová-la], e isso não vai parar por lá, isso irá se espalhar por diversos países. Na Grã-Bretanha eles já estão doidos com essa questão das notícias falsas, e é possível perceber como isso tenderá a piorar com o tempo.

Mas o ponto aqui é que isso tudo é um contra-ataque do establishment contra a mídia alternativa. Você sabe para onde essa batalha está indo? Eu não tenho a resposta, talvez ninguém tenha, mas agora, recentemente, relacionado ao fenômeno OVNI, temos visto algumas novidades.

Vimos o The New York Times em 16 de dezembro de 2017 publicar dois - não um, mas DOIS -  artigos realmente interessantes sobre OVNIs - dois, no mesmo dia! Uau!

Ambos os artigos mudaram positivamente a forma como o assunto vinha sendo tratado pela mídia tradicional. Um dos artigos fez várias revelações sobre o Pentágono ter financiado, por cinco anos aproximadamente - a um custo de cerca de vinte e dois milhões de dólares - um programa de pesquisa sobre OVNIs. É uma quantia insignificante perante o orçamento do Pentágono, mas ainda assim são vinte e dois milhões de dólares - um valor significativo - e você agora quer saber por que eles estariam gastando todo esse dinheiro se OVNIs são, supostamente, uma coisa absurda.

Estes artigos trouxeram a público o programa Advanced Threat Identification Programme (AATIP), por meio de um homem integrante do mesmo, chamado Louise Elizondo, um oficial de carreira na área de inteligência. Elizondo fez declarações de que seu programa deparou-se com objetos que eram inexplicáveis. Isso é algo interessante! Objetos que ele caracteriza como "além da próxima geração de aeronaves militares", o que também é algo interessante.

Veja bem: eles discutiram o encontro feito pelo comandante David Fravor a bordo de seu F-18 Super Hornet da Marinha dos EUA (locado no Porta Aviões nuclear USS Nimitz) em novembro de 2004, na costa da Califórnia (San Diego), como "um caso dos infernos". Fravor estava lá com outro piloto em uma missão de interceptação de um objeto que estava sendo rastreado no radar. Ele fez contato visual com o objeto, e disse que ele parecia "um enorme Tic-Tac" voando sobre a superfície do oceano. O objeto descia e subia para então disparar adiante, a velocidades completamente absurdas. Isso é incrível!

O artigo do The New York Times também trazia outra "bomba", revelando que a Bigelow Aerospace, comandada por Robert Bigelow, era a empresa privada contratada pelo governo dos EUA para estudar todos os seus dados a respeito de OVNIs, incluindo o recebimento de materiais descritos pelo artigo do The New York Times como "ligas metálicas", que estavam sendo estudadas e que eram oriundas destes objetos.

Agora, o artigo do The New York Times foi um pouco cauteloso sobre isso, alegado que tais informações eram "de acordo com o que Elizondo alegara". Mesmo assim, suponhamos que Bigelow esteve em posse desses materiais. A primeira coisa que os céticos falam é que isso não significa nada, que em primeiro lugar tudo o que você tem ai é uma camaradagem corrupta de alguém no senado com alguém do setor aeroespacial, e que eles estão jogando alguns milhões de dólares fora. É assim que estes céticos gostam de explicar isso.

Mas, a menos que você chame Fravor e Elizodo de mentirosos - e você pode se sentir confortável em acusá-los disso, mas eu não - o fato é que ambos vieram a público com evidências na forma de vídeos, enviados ao website do To the Stars Academy por seu mais conhecido membro, Tom DeLonge (cantor ex-membro da banda Blink-182 que se dedica a ufologia há alguns anos e que fundou a To the Stars Academy anos atrás).

As pessoas do meio ufológico já sabiam do caso desde outubro de 2017 portanto, dois meses antes do artigo do The New York Times ser publicado, quando houve então uma coletiva de imprensa que contou com a presença de Elizondo e de vários outros indivíduos muito proeminentes e impressionantes da To the Stars Academy, que estavam ali para promover sua iniciativa, que é um modelo de negócio que eu francamente tenho dificuldade de entender como pode funcionar, unindo entretenimento, pesquisa científica, estudos e engenharia reversa de exóticas tecnologias de OVNIs, além de aprender a como ganhar dinheiro com isso.

O fato é que os artigos do The New York Times não surgiram do nada.

Na minha opinião, eles se caracterizam como controle de danos e são, basicamente, como a cauterização de um ferimento. Porque as informações de Elizondo sobre o programa AATIP estavam vindo a público independente do que o establishment falasse.  Mas, se você é o The New York Times, você é A VOZ do establishment. Você é a organização que dormiu na mesma cama junto com a CIA desde a década de 1940 - ou seja, desde que a CIA passou a existir! O The New York Times SEMPRE esteve na cama com a CIA. E, com grande alegria, promoveu as mentiras do Pentágono que levaram à guerra do Iraque, falando sobre três fictícias armas de destruição massa que nunca existiram. O The New York Times também veiculou rumores a respeito de cartas de antraz antes mesmo que houvesse qualquer atentado com antraz no outono de 2001... o The New York Times vai dormir na mesma cama com o estamento de segurança nacional, para sempre! Eles nunca serão confiáveis.

Então, a questão é: o The New York Times agora dá manchetes sobre essa história envolvendo OVNIs  e publica um par de bons artigos ​​sobre isso. Por que? Bem, a melhor maneira de manter um segredo bem guardado é fingir que você o compartilhou. Dessa forma,  deram algumas informações legítimas sobre o programa AATIP, mas também forneceram um certo número de informações enganosas misturadas às verdadeiras.

Informação enganosa 1: eles afirmaram que o Pentágono encerrou o programa por volta de 2012. Isso quase certamente não é verdade.

Informação enganosa 2: eles usam a frase "ligas metálicas" (metal alloys) para descrever os materiais
obtidos desde OVNIs. E isso está errado.


Deixe-me explicar: há investigações MUITO BOAS sendo feitas neste exato momento, não pela mídia tradicional que não está fazendo nada a respeito, mas sim por pesquisadores ufológicos privados que estão empenhados em chegar ao fundo desse caso, e uma das coisas que ficaram claras é que aquele material não é uma liga metálica. E isso é importante, porque evidencia um claro pedaço de desinformação.

Algum tempo atrás, um engenheiro me disse que falar sobre ligas metálicas não faz sentido algum, já que nós não temos ligas metálicas misteriosas. Nós as entendemos muito bem. Por que precisaríamos estudar detalhadamente ligas metálicas? Essa é uma boa pergunta.

O fato é que o que eles estão estudando de verdade não são ligas metálicas, mas sim algo conhecido como metamateriais. E sejam lá quais forem eles, são muito mais avançado do que os tipos de materiais com que normalmente trabalhamos. Essa é a informação que eu  obtive não com uma, mas sim com duas fontes diferentes.

Então, o que eu gostaria de saber é: como essa frase a respeito de "liga metálica" acabou entrando no artigo do The New York Times? Eu perguntei se ela veio do Elizondo, e me disseram que não. Se não foi ele quem falou isso aos jornalistas autores da matéria no The New York Times, que são Ralph Blumenthal Leslie Kane e Helene Cooper,  de alguma outra fonte o termo veio, e entrou no artigo, e eu gostaria de saber como isso ocorreu pois se trata de uma pedaço de desinformação. Cheguei a pensar por um tempo que podia ser apenas por falta de informação, mas na verdade me soa mais como desinformação proposital.

Então, é isso o que eu acho que há a respeito dos artigos do The New York Times. Você dá só um pedacinho de informação e guarda o restante,  e então tenta encerrar a história por ai.  Agora, o que eles fizeram ao publicar a história foi essencialmente  dar permissão ao restante da mídia de massa para abordar, por um certo tempo, o assunto OVNI. E isso é muito interessante.

Alguns dias depois dos artigos do The New York Times, vimos alguns péssimos artigos sobre o assunto publicados no The Washington Post, que é um jornal incapaz de fazer qualquer tipo de bom jornalismo sobre qualquer coisa, ainda mais sobre OVNIs. Ele foram péssimos.

Mas foi ai então que alguns dos principais canais de mídia televisiva, como a CNN e a Fox, e alguns dos outros, fizeram algumas entrevistas muito interessantes com algumas das pessoas envolvidas com a história. Eu penso que a entrevistas de Fravor com Tucker Carlson foi muito, muito boa. Foi uma entrevista de quatro a cinco minutos que está disponível no Youtube.

Foi ai então que houve um movimento da mídia de massa no sentido de falar sobre o assunto. Mas o que você notava diante disso era que todas as perguntas chave eram evitadas na maior parte do tempo.


Para início de conversa você não via ninguém da mídia tradicional fazendo as perguntas fundamentais de auto-reflexão. Pense nisso: setenta anos se passaram, durante os quais nada além de descrédito e dissimulação era o tratamento dado ao assunto OVNI, e de repente ele passa a ser tratado como um assunto sério, mesmo nos dias atuais? Você não acha que alguém na mídia tradicional devia falar algo como "uau, por onde é que nós andamos esse tempo todo?". Um tempo onde foram sarcásticos e desdenhosos, e onde ridicularizaram o tema.

Várias outras perguntas não foram feitas. Quais são as implicações disso? Algo sério está mesmo ocorrendo? Não é estranho que esses objetos tão absolutamente extraordinários tenham dedicados a eles (por parte do governo) um projeto que os estudo e que consuma apenas 22 milhões de dólares, gastos durante um período de cinco anos? Isso e realmente algo crível a se pensar? Ou talvez haja algo mais acontecendo aqui?

Gostaria de destacar uma das coisas que Elizondo falou em uma declaração feita ao site POLITICO MAGAZINE e na qual fiquei pensando. Foi algo como "se os chineses ou os russos estavam desenvolvendo essa tecnologia, nós devíamos ficar realmente preocupado aqui nos EUA, mas tudo o que eu ouvi foi o som de grilos". Era assim que seus superiores se comportavam. Ninguém parecia estar preocupado. Por que? E por quê essa não foi uma das questões que a mídia tradicional fez e nem esta fazendo?

Você tem objetos que podem fazer o que Fravor disse que o objeto em forma de Tic-Tac fazia. Deixe-me enfatizar a descrição que ele deu a respeito:, manobras em círculos concêntricos, manobras em C descendentes, e quando interceptados,  o objeto arrancava em alta velocidade, desaparecendo do contato visual - de acordo com suas declarações - em dois segundos. Havia naquela ocasião uma visibilidade perfeita de dez milhas, e eu acho que ele disse que havia uma visibilidade razoável de até 50 milhas. Mesmo se você falar em uma velocidade de duas milhas em dez segundos, você está falando de vários milhares de milhas por hora - mais de quinze mil milhas por hora, creio. Muito rápido. Agora, é claro que essa é apenas uma estimativa por acuidade visual. Mas ainda assim, esse objeto era muito rápido. E tem mais!

Essa informação obtive com pesquisadores privados, que estão fazendo o trabalhar que o jornalismo da mídia tradicional devia fazer (mas não faz, seja porque são muito preguiçosos, seja porque são controlados para não fazê-lo). Estas pessoas estão descobrindo que aquele objeto Tic-Tac tinha a capacidade de penetrar códigos militares altamente criptografados dos EUA.

Como? Bem... ele demonstrou capacidade de estar em uma determinada coordenada bastante específica, referente aonde os pilotos da Marinha foram vetorizados para estar. O objeto chegou lá antes deles, como se tivesse ouvido a comunicação - que é criptografada - e pudesse se dirigir até o ponto de encontro.

Deixe-me dizer isso: ninguém deveria ser capaz de tal coisa. Há um  certo número de detalhes técnicos, sobre os quais aprendi um pouco, que dizem respeito aos termos e à natureza dessas comunicações. Elas demonstram o quão complexa ela é. E então este objeto consegue, com enorme facilidade, quebrar essa comunicação criptografada e saber exatamente aonde ele supostamente deveria estar? Isso é muito sério! Onde está a mídia tradicional que não investiga isso? Dormindo, como sempre?

Então, isso tudo é, para mim, evidência de que os esforços da mídia tradicional em analisar o fenômeno OVNI não é, de fato, um esforço sério. Nunca foi realmente. A única coisa séria sobre isso é, novamente, o controle de danos. Contenção de um problema que estava sob risco de sair do controle.

Agora, algo que você pode se questionar é se, diante dessas coisas que eu disse sobre a cobertura da mídia e sobre o controle de danos, haverá a longo prazo alguma abertura genuína sobre os OVNIs no futuro.

A minha opinião, que escrevi inicialmente em um livro há cerca de oito anos atrás, e que evoluiu desde então, é que tenho um sentimento crescente de que nunca haverá uma abertura voluntária sobre os OVNIs. Ela só ocorrerá se os poderes envolvidos forem colocados contra a parede e se sentirem sem outra saída.

Temos uma sociedade muito dinâmica, com muitas pessoas que tem entrevistado outras pessoas, que tem gerado debate com todos, e as informações tem fluido de maneiras que não éramos capazes nas gerações passadas. Então as informações estão circulando, e planos de contingência devem existir e devem estar sendo acionados quando necessário. Então, eu acho que avançaremos muito devagar na questão da abertura,  e acho que isso será estendido o máximo de tempo possível.

Também acho que é do interesse de certos grupos ufológicos manter e monopolizar essas informações pelo máximo de tempo possível, porque este é um assunto que gera dinheiro.

Por que? Bem, olhe para os caras no To the Stars Academy neste momento. Eles tem comprado vídeos por ai. Eles compraram e lançaram três vídeos: os chamados "Vídeo Tic-Tac",  o "Vídeo Gimbal" e o "Vídeo go-fast". Há um monte de discussão técnica sobre eles em alguns sites muito inteligentes, alguns dos quais os desacreditando, como no caso do vídeo Gimbal onde alegam se tratar  apenas da saída de exaustão de um jato. Não é um mau argumento, mas o que eu aprendi é que estes vídeos são todos versões curtas de vídeos muito mais longos, que ainda não vieram a público, e que segundo pessoas que os viram (e me contaram) são muito impactantes.

Sendo esse o caso, me parece que nós, o público em geral, não somos a audiência ou o público-alvo  da To the Stars Academy. Eles não estão interessado em convencer você ou eu sobre a realidade deste fenômeno.

Do que eles estão interessados ​​em falar? Bem, eles estão interessados em falar sobre seus congressos. Por que? Porque há dinheiro lá.  Há dinheiro de pesquisa e desenvolvimento lá. Se você quiser ganhar contratos, sabe... dinheiro de contribuintes para fazer pesquisas, que é a situação mais ideal do mundo, é claro que eles vão querer isso. O que me faz voltar  a Robert Bigelow.

Me parece que ele é a pessoa com todo o controle por aqui. Ele possui conhecimento - profundo conhecimento - sobre este fenômeno, e não se enganem: ele é uma das pessoas com mais conhecimento a respeito desse assunto em todo o mundo hoje. Após todos estes anos checando e investigando, ele sabe provavelmente tudo o que há para se saber sobre isso, e eu apostaria que ele está em uma ótima posição para fazer ótimas pesquisas e desenvolvimentos científicos, e fazer muito dinheiro com as oportunidades ligadas a essas tecnologias.

Eu diria que as conversas reais que tem sido feitas não estão buscando impressionar a você e nem a mim, mas sim aos membros do congresso e a outras pessoas do mesmo calibre em Washington e em outros lugares, que tenham a capacidade de gerar contratos para esses caras. Assim eles podem começar a ganhar dinheiro com contratos de defesa.

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