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NOVOS DEPOIMENTOS SOBRE OVNIS DO SENADO DOS EUA EM NOVEMBRO DE 2024


Há um novo vídeo no nosso canal no Youtube, veja abaixo a transcrição ou assista ao vídeo se assim desejar.

No último dia 19 de novembro de 2024, o senado dos Estados Unidos realizou uma audiência marcante sobre os OVNIs, que oficialmente tem sido chamados de Fenômenos Aéreos Não identificados, ou sua sigla, UAPs. Sob a liderança da Senadora Kirsten Gillibrand, especialistas e autoridades debateram a relevância desses fenômenos para a segurança nacional e para os avanços científicos, dando continuidade aos debates sobre o tema que vem ocorrendo há anos, e cuja última novidade havia sido no último dia 13 de novembro de 2024 no Congresso dos Estados Unidos, como cito em meu vídeo chamado Novos depoimento sobre OVNIs no Congresso dos Estados Unidos em novembro de 2024, que você pode ver no card afixado.

Neste vídeo, vamos entender o que foi discutido e porque essa nova audiência no senado tem sido tão comentada. Mas antes, se você gostar desse vídeo, curta e se inscreva no canal. Isso vai me ajudar muito a fazê-lo crescer, e assim, continuar a trazer mais vídeos interessantes. Dito isso, bora pro vídeo.

A audiência foi aberta pela Senadora Kirsten Gillibrand, que destacou o papel do Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios, o AARO. Criado pelo congresso e pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos em 2022, o AARO é responsável por investigar relatos de UAPs com o máximo rigor científico. Gillibrand enfatizou a importância de combater o estigma em torno dos avistamentos, para que cientistas, militares e o público se sintam seguros ao relatar suas experiências. Em seguida, a senadora Joni Ernst levantou uma pergunta crucial:

Os UAPs seriam avanços tecnológicos de nações adversárias, como China ou Rússia? Ou são fenômenos científicos que desafiam nossa compreensão?

Para Ernst, é essencial que todas as agências trabalhem juntas para coletar dados, identificar padrões e criar frameworks analíticos robustos, pois a segurança nacional dos Estados Unidos pode depender disso. Ela reforçou ainda a necessidade de avançar na coleta e análise de dados, garantindo que os Estados Unidos estejam preparados para responder a potenciais ameaças.

A palavra então foi passada a Jon Kosloski, diretor do AARO, que apresentou uma visão abrangente do trabalho da agência. Desde sua chegada, em agosto de 2024, ele destacou três prioridades: construir parcerias fortes, promover a transparência e ampliar as capacidades do AARO. Segundo Kosloski, o AARO investiga mais de 600 casos relatados, dos quais apenas uma pequena fração foram consideradas de fato como anomalias, como eu comento em meu vídeo chamado Relatório anual sobre OVNIs da AARO 2024. Ele também explicou a colaboração que estabeleceu com universidades, laboratórios nacionais e outras agências governamentais, enfatizando o compromisso com análises científicas rigorosas e a necessidade de mais dados, o que ele ilustrou ao comentar alguns casos famosos já resolvidos, e alguns que ainda estão em análise.

Um dos casos revisados foi um avistamento em Puerto Rico, onde um objeto parecia atravessar água e ar. No entanto, após análises, concluiu-se que o objeto era provavelmente um balão flutuando lentamente, cuja suposta velocidade se deu pelo efeito de paralaxe, ocasionado pela velocidade em que a câmera se movia em conjunto com a altura do objeto. Como a filmagem foi feita usando sensores infravermelhos, o efeito de que o objeto mergulhava na água ocorreu porque, no oceano, há diferenças de temperatura na água, que na filmagem se manifestam com certos tons de preto, cinza ou branco. Como o balão estava com a mesma temperatura de algumas partes do Oceano portanto, quando ele ficava entre a câmera e a região do mar com a mesma temperatura, a impressão que se dava era de que ele mergulhava, mas não era o caso.

Outro caso famoso foi o incidente GO-FAST, um dos primeiros desta nova leva de casos considerados como reais pela mídia, que foram largamente noticiados anos atrás. O que parecia um objeto voando baixo em alta velocidade, na verdade, estava a 13.000 pés de altura. Desta forma, novamente, houve uma ilusão de velocidade causada por paralaxe.

Kosloski comentou então de um caso registrado em 2018, onde um veículo aéreo não tripulado capturou imagens de um objeto enquanto sobrevoava a região do Monte Etna durante uma erupção. Na filmagem, o objeto parecia e atravessar a pluma de gases super quentes e cinzas do vulcão. Segundo ele, após uma análise detalhada com modelagem 3D e estudo de cada pixel das imagens, concluiu-se que o objeto estava, na verdade, a cerca de 170 m de distância da pluma, e não a atravessando diretamente. O caso foi desafiador, envolvendo a colaboração de especialistas, incluindo vulcanologistas, para chegar a uma explicação plausível, constatando que o objeto, apesar de não ter sido identificado, não apresentava comportamentos estranhos.

Outro caso citado por ele, ainda sem conclusão, mas próximo de finalização, foi um em que um policial do oeste dos Estados Unidos relatou. O policial relatou ter visto ao longe um ORB laranja flutuando a uma altura não muito precisa. Chegando ao local que ele julgava ser logo abaixo da esfera luminosa para investigar, ele disse que tudo estava muito iluminado e que quando ficou bem abaixo do orb, viu no local um objeto do tamanho de um carro sedã, absolutamente preto, que se inclinou em 45º para cima e disparou em direção ao ar, a uma velocidade absurdamente alta, dezenas ou centenas de vezes mais veloz do que qualquer drone, e sem emitir ruído algum. Logo após o objeto subir o bastante para ficar fora do campo de visão do policial, o objeto emitiu luzes de cor azul e vermelha com uma intensidade extremamente forte. Kosloski destacou que esse caso é considerado anomálico pois os investigadores da AARO não encontraram perturbações no local exato que o policial relatou.

Em outro caso que ele usou para ilustrar como a coleta e tratamento de informações é necessária, foi um que ocorreu no sudeste dos Estados Unidos, às 9 horas da manhã, em uma instalação do governo. Dois carros de contratantes do governo estavam se retirando quando seus ocupantes viram um enorme cilindro metálico, do tamanho de um avião comercial e emitindo uma luz branca, estático no ar por cerca de 20 segundos. O enorme objeto então desapareceu, sem explicações concebíveis.

O último caso que Kosloski citou, então, foi um em que duas aeronaves voavam paralelamente entre si, com uma delas filmando a outra, quando um pequeno objeto se colocou entre ambas, voando a uma velocidade muito superior. Segundo ele, haviam suspeitas de que se tratava de mais uma falha de interpretação devido à distância do objeto para com a câmera, e que o objeto na verdade estava muito mais longe do que supunham. Mas Kosloski usou isso para destacar a necessidade de cuidado do AARO para não chegar a conclusões precipitadas, e muito menos divulgá-las.

Kosloski finalizou sua fala, explicando que estes casos reforçam que a capacidade de respostas da AARO depende de dados em maior quantidade e qualidade, assim como do uso de tecnologias avançadas. Ou seja: de mais dinheiro, que é o que os gestores públicos mais querem. Ele ainda disse que o AARO planeja lançar, até 2025, um sistema público de relatório, que permitirá à população enviar evidências diretamente a eles. Além disso, ele declara que avanços nos processos de desclassificação de informações visam integrar a comunidade acadêmica ao processo investigativo, além de dar maior transparência para a população. Foi curioso inclusive ver ele falar que muitos casos classificados detém esse status não pelo suposto objeto observado, mas sim porque o local aonde ele foi observado é secreto, ou as pessoas que observaram, ou até mesmo ao método de observação e tecnologia empregada.

A senadora Gillibrand encerrou então a sessão, reafirmando o compromisso do senado com a transparência e a segurança nacional. Para ela, é essencial que o governo e o público colaborem para resolver os mistérios dos UAPs. O AARO comprometeu-se a entregar relatórios regulares ao Congresso e ao público, detalhando os avanços na investigação de UAPs, sendo o último divulgado há apenas alguns dias, como citei no decorrer deste vídeo.

Como há uma previsibilidade de pequenos relatórios emitidos trimestralmente, em algum momento entre fevereiro e março de 2025 deveremos ter novidades vindas da AARO, as quais vamos trazer aqui no canal. Então, nos acompanhe para mais novidades sobre isso tudo.

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