Pular para o conteúdo principal

MATILDA MACELROY E O EXTRATERRESTRE DE ROSWELL, PARTE 3 DE 3


Esta é a continuação do artigo "MATILDA MACELROY E O EXTRATERRESTRE DE ROSWELL, PARTE 2 DE 3". Se você não leu a parte 2, recomendo que pare e vá lê-lo antes de prosseguir com a leitura deste, pois na parte 2 é descrito todo um contexto e contextualização que não repetiremos aqui.

O vídeo “Captured Alien Explains Reality - Matilda MacElroy pt. 3 - DEBRIEFED ep. 3” continua a leitura do livro Alien Interview, de Lawrence R. Spencer, que apresenta o suposto relato de Matilda MacElroy, uma enfermeira que, em 1947, teria se comunicado telepaticamente com um alienígena sobrevivente do acidente de Roswell. Esta terceira parte conclui esta série com uma revelação de que Terra não é apenas nosso lar, mas uma prisão cósmica, projetada para confinar espíritos imortais conhecidos como Isbes.

A narrativa mergulha em temas como a história secreta da humanidade, manipulação alienígena e a ideia de que a Terra é um depósito de almas indesejadas de uma antiga civilização galáctica. Apesar de sua natureza controversa, classificada por muitos como ficção científica, o texto é instigante e levanta questões profundas sobre a existência humana e nosso lugar no universo.


A Terra como um planeta prisional

Um dos temas mais polêmicos e instigantes do vídeo é a afirmação de Airl de que a Terra é um "planeta prisional" gerido pelo Antigo Império, uma civilização galáctica que usava a Terra como um depósito para Isbes indesejáveis. Esses Isbes, que incluem criminosos, revolucionários, artistas e intelectuais, são submetidos a um processo de "amnésia forçada" por meio de choques elétricos de bilhões de volts, apagando suas memórias e identidades espirituais. Essa ideia é descrita como uma operação de controle mental em escala cósmica, projetada para manter os Isbes presos em corpos biológicos na Terra.

Seria a Terra um planeta-prisão para Almas (Isbes)?

Em seu livro, Ramsey chega a refletir sobre a possibilidade de que a luz vista após a morte, frequentemente relatada em experiências de quase-morte, possa ser uma armadilha hipnótica para atrair Isbes de volta à Terra, reforçando o ciclo de reencarnação. Essa teoria, embora especulativa, dialoga com ideias de algumas tradições espirituais que questionam a natureza do pós-vida.

A narrativa também sugere que a diversidade cultural e racial da Terra é resultado da mistura de Isbes de diferentes planetas e galáxias, todos enviados para cá como prisioneiros. "A Terra se tornou um depósito universal para esta região do espaço", diz Airl, explicando a heterogeneidade única do planeta. Essa visão, embora fantástica, oferece uma explicação alternativa para a complexidade da humanidade, contrastando com teorias científicas tradicionais sobre evolução e migração.

O texto também conecta a ideia de prisão planetária a eventos históricos, como a ascensão e queda de civilizações como Egito, Grécia e Roma, que seriam "falsas civilizações" implantadas para reforçar a amnésia dos Isbes. Ramsey observa que essa narrativa é "muito bem embalada" para o leitor, com uma lógica interna que apela tanto ao desejo de acreditar em algo maior quanto à desconfiança em relação às estruturas de poder.

Embora a ideia de um planeta prisional seja perturbadora, Ramsey encontra um ponto de esperança: se a Terra é uma prisão, talvez forças como o Domínio estejam trabalhando para desmantelar esse sistema. Ele especula sobre uma "guerra secreta" sendo travada para libertar as almas humanas, uma ideia que, mesmo fictícia, é atraente por seu potencial narrativo e filosófico. A possibilidade de que a humanidade possa recuperar suas memórias cósmicas é um fio de otimismo em meio a uma história sombria.


O conflito entre o Domínio e o Antigo Império

A narrativa de Airl detalha um conflito épico entre o Domínio, uma civilização avançada e unida por um espírito igualitário, e o Antigo Império, uma sociedade totalitária que dominou a galáxia por milhões de anos. Segundo Airl, o Domínio entrou na Via Láctea há cerca de 10.000 anos, conquistando os planetas centrais do Antigo Império, localizados na constelação da Ursa Maior. Esse conflito culminou na destruição da frota espacial do Antigo Império por volta de 1235 d.C., deixando a Terra como um dos últimos redutos de sua influência.

O Domínio e o Antigo Império guerrearam por eras.

Um evento marcante foi a tentativa do Domínio de estabelecer uma base nos Himalaias há 8.200 anos, que foi destruída por forças remanescentes do Antigo Império baseadas em Marte. Os Isbes capturados foram submetidos a amnésia e implantados em corpos humanos, integrando-se à população terrestre. "Eles ainda são parte da população humana hoje", diz Airl, sugerindo que muitos humanos podem ser Isbes do Domínio sem saber.

A narrativa também menciona a descoberta acidental de uma base do Antigo Império em Marte, na região de Cydonia, em 1914, quando um oficial do Domínio, habitando o corpo do arquiduque Francisco Fernando, foi capturado após sua morte. Essa base foi posteriormente destruída, mas as telas de força eletrônica que aprisionam os Isbes continuam ativas, sugerindo que o controle do Antigo Império persiste de forma oculta.

A descrição do Antigo Império como uma sociedade cruel, com práticas como canibalismo e entretenimentos violentos, evoca paralelos com regimes totalitários terrestres. Ramsey compara o Antigo Império ao regime nazista, mas observa que ele era "10.000 vezes mais poderoso", destacando a escala cósmica da narrativa. Essa comparação reforça a ideia de que a Terra reflete, em menor escala, as dinâmicas de opressão do Antigo Império.

O conflito entre o Domínio e o Antigo Império é apresentado como uma luta pela liberdade espiritual da humanidade. Embora o Domínio tenha vencido batalhas significativas, a incapacidade de localizar e destruir as máquinas de amnésia do Antigo Império significa que a Terra permanece uma prisão. Ramsey especula que uma solução futura, prevista para daqui a 5.000 anos, poderia libertar os Isbes, uma ideia que mistura esperança com uma espera burocrática frustrante.


Manipulação espiritual e controle mental

Um dos aspectos mais inquietantes da narrativa é a descrição do Antigo Império usando tecnologia avançada para manipular a essência espiritual dos Isbes. Após a morte, os Isbes são capturados por uma "tela de força eletrônica" que os submete a choques de bilhões de volts, apagando suas memórias e identidades. Esse processo é comparado à terapia de eletrochoque usada por psiquiatras na Terra, mas em uma escala muito mais devastadora.

Almas (Isbes) não podem deixar a Terra?

Além do choque, os Isbes recebem sugestões hipnóticas que implantam falsas memórias e os comandam a "retornar à luz", um conceito que Ramsey associa às experiências de quase-morte. Essa manipulação cria um ciclo de reencarnação forçada, onde os Isbes são enganados para acreditar que têm uma missão especial na Terra, quando, na verdade, estão presos em uma prisão espiritual. "Não há propósito em estar em uma prisão, pelo menos não para o prisioneiro", reflete Airl, destacando a crueldade do sistema.

A narrativa também sugere que religiões monoteístas, como o judaísmo e o cristianismo, foram influenciadas pelo Antigo Império para reforçar a ideia de que os indivíduos não têm poder espiritual próprio. Airl cita o caso de Moisés, que teria sido enganado por um operativo do Antigo Império no Monte Sinai, recebendo comandos hipnóticos que formaram a base dos Dez Mandamentos. Essa manipulação teria distorcido a verdade de que todos são Isbes imortais, promovendo a ideia de um único deus todo-poderoso.

Ramsey conecta essa narrativa a teorias modernas, como as do denunciante Matt Brown, que sugere que a humanidade é uma "mercadoria" ou "recurso" para seres superiores. Embora especulativa, essa ideia ressoa com discussões contemporâneas sobre a natureza da consciência e a possibilidade de manipulação extraterrestre, levantando questões éticas sobre a liberdade espiritual.

A profundidade dessa manipulação é reforçada pela menção aos "Irmãos da Serpente", uma sociedade secreta do Antigo Império que teria influenciado o panteão egípcio e outras religiões. A possibilidade de que a história espiritual da humanidade seja uma construção artificial é perturbadora, mas também fascinante, pois sugere que nossa percepção da realidade pode ser uma ilusão cuidadosamente orquestrada.


O desfecho de Matilda MacElroy e Airl após as seis semanas de contato

Não é comentado no vídeo do canal Area 52, mas no livro Alien Interview de Lawrence R. Spencer, podemos ver um desfecho da história de Matilda e Airl ao final das 6 semanas de conversas que tiveram entre si naquele ano de 1947. O livro oferece algumas informações sobre o que aconteceu com cada um, embora os detalhes sejam limitados e envoltos em um tom místico e especulativo. 

Matilda MacElroy relatando o que viveu, perto do fim da vida.

Para Matilda, o período após as entrevistas foi marcado por um silêncio autoimposto e uma vida discreta. Segundo o livro, após as seis semanas de interação com Airl, Matilda foi dispensada de suas funções no Exército dos EUA, possivelmente devido à sensibilidade das informações que ela acessou. Ela afirma, no prefácio do livro, que decidiu manter as transcrições em segredo por décadas, temendo represálias do governo ou descrédito público. "Eu não queria que minha vida ou a validade dessas informações fossem comprometidas", teria escrito Matilda, explicando sua escolha de anonimato. Spencer relata que Matilda viveu uma vida reservada, sem compartilhar publicamente os detalhes do caso até 2007, quando, já idosa, enviou os documentos a ele. O livro sugere que ela faleceu logo após esse envio, embora não especifique a causa ou a data exata da morte. Essa narrativa implica que Matilda carregou o peso do segredo por quase 60 anos, vivendo uma existência solitária para proteger as revelações de Airl.

Airl retornando ao Domínio como um Isbe.

Quanto a Airl, o livro indica que, após o fim das seis semanas, ele simplesmente abandonou seu corpo biológico alienígena, que estava danificado desde o acidente de Roswell, e retornou ao Domínio como um Isbe imortal de meio bilhão de anos de idade. Airl, descrito como um oficial altamente capacitado, teria usado suas habilidades para "desativar" seu corpo físico, que não era mais necessário, e escapar das armadilhas do Antigo Império, como as telas de força eletrônica que capturam Isbes na Terra. "Eu sou um Isbe, não estou limitado a um corpo", teria dito Airl, destacando sua capacidade de operar independentemente de uma forma física. O livro sugere que Airl retornou à sua base no cinturão de asteroides ou a outra instalação do Domínio, continuando suas funções como oficial. Não há menção a tentativas do governo terrestre de deter Airl ou ao destino de seu corpo físico após sua partida, deixando o desfecho envolto em mistério. Essa saída é apresentada como uma vitória do Domínio sobre o sistema prisional do Antigo Império, reforçando a superioridade espiritual de Airl.


Concluindo...

A transcrição destes 3 vídeos do canal Area 52 Investigations oferece uma narrativa que mistura ficção científica, espiritualidade e conspiração em uma história envolvente sobre a Terra dentro de um embate de proporções cósmicas entre impérios extraterrestres ao ser um verdadeiro planeta prisional. A ideia de que somos Isbes imortais, presos por um sistema cósmico de controle mental, é ao mesmo tempo aterrorizante e instigante, desafiando nossa compreensão da realidade. Embora o texto seja controverso e careça de evidências verificáveis, sua riqueza de detalhes e coerência interna o tornam uma leitura fascinante, seja como ficção ou como uma provocação filosófica.

Ramsey, com seu tom acessível e reflexivo, guia o espectador por essa narrativa complexa, equilibrando ceticismo e curiosidade. Ele reconhece a possibilidade de que o texto seja uma obra de ficção, mas destaca seu valor como uma história que ressoa com questões profundas sobre a existência, a liberdade e o cosmos. A menção a outros relatos, como os de Matt Brown e os remote viewers da comunidade Farsight, adiciona camadas de credibilidade especulativa, embora sem provas concretas.

No final, o vídeo nos deixa com uma mistura de esperança e inquietação. A promessa do Domínio de eventualmente libertar a Terra em 5.000 anos é uma luz no fim do túnel, mas também um lembrete da escala cósmica do tempo. Seja verdade ou ficção, a narrativa de Airl nos convida a questionar quem somos, de onde viemos e para onde vamos, tornando-a uma jornada intelectual que vale a pena explorar.


#OVNI #UFO #UAP #Ufologia #Roswell #Extraterrestres #Conspiração #PlanetaPrisão #Isbes

Comentários