SERIAM OS OVNIS ARTEFATOS OU VEÍCULOS MÁGICOS?

Estava assistindo a um vídeo de um corte no canal do Rony Vernet, sobre uma pessoa que o contatou pedindo ajuda para identificar o que pareciam ser símbolos na "fuselagem" de um OVNI que havia testemunhado no Espírito Santo, há mais de 10 anos atrás. A pessoa, que não se identificou, disse que na ocasião anotou os símbolos em um pedaço de papel que tinha no bolso, para não esquecê-los, e os repassou a Vernet.

Rony então fez uma série de considerações muito interessantes sobre a história dos relatos de avistamento de OVNIs que tinham, visíveis em sua "fuselagem", símbolos, hieróglifos ou inscrições desconhecidas. A quantidade destes casos não é pequena, remontando a séculos atrás, e na maioria, são ligados a objetos em formato de ovo, mas também observado em outros casos, como no de Roswell e de Kofu. Até mesmo o caso da Esfera de Buga (que eu ainda creio ser uma fraude) trás inscrições na superfície do objeto.

A parte mais interessante, porém, foi uma observação que Rony fez, traçando uma potencial ligação  entre estas escritas ou símbolos dos OVNIs com runas, alfabetos mágicos e sigilos usados por humanos desde a antiguidade até o presente, para a realização de rituais de magia nórdica e demoníaca, encontrado em grimórios antigos e papiros, alguns dos quais podendo até mesmo serem consultados na Biblioteca Medicea Laurenziana em seu Repositório Digital (tentei acessá-lo, mas italiano não é uma língua que eu domine).

Esta ligação foi feita por Rony especialmente devido à grande similaridade destes "alfabetos" mágicos com os símbolos relatados como presentes nestes OVNIs.

Os símbolos, ou sigilos, seriam usados para invocar entidades (demônios, elementais, etc) para realizar certos tipos de magia. E existem ainda alfabetos mágicos do séc. XVI, como uma escrita celestial ou alfabeto dos anjos, usado para invocação de entidades angélicas para a realização de certos tipos de feitiçaria, assim como a "Escrita da Travessia do Rio", sendo ambas baseadas no hebraico.

Todas estas escritas e sigilos eram, portanto, usadas para acessar mundos dimensionais, mundos paralelos, esotéricos e espirituais, a fim de realizar ações por meio destas entidades, ou inteligências não humanas, que neles originalmente habitam.

Observando os símbolos em OVNIs retratados algumas imagens acima, pode-se observar que existe certa similaridade com tais símbolos, sigilos mágicos e alfabetos esotéricos antigos.

Vernet conjectura assim que estes escritos nos OVNIs podem ser usados:

• Por civilizações avançadas do passado que estão usando estes OVNIs como máquinas do tempo para nos visitar.
• Por civilizações avançadas do futuro que estão usando estes OVNIs como máquinas do tempo para nos visitar.
• Por civilizações avançadas de um universo paralelo que estão usando estes OVNIs como máquinas de viagem interdimensional para nos visitar.

Isso poderia levar ao pensamento de que tais escritas é o que fazem os objetos que chamamos de OVNI funcionarem, a base praticamente de magia.

Isso se reforça por relatos de pesquisadores norte-americanos que alegam que os OVNIs são de natureza interdimensional, e que, entrando em um deles, não se pôde perceber dentro dele nenhum aparelho, tecnologia ou energia que explicasse seu funcionamento, funcionando "magicamente" na prática.

Essa hipótese, embora bastante marginal e esotérica, circula em alguns círculos ocultistas, esotéricos e até entre teóricos de conspiração mais voltados para o misticismo. A ideia central é que certos OVNIs não seriam apenas veículos tecnológicos avançados, mas também instrumentos mágicos ou tecnomísticos, cuja operação envolveria símbolos, sigilos ou linguagens ritualísticas inscritas em sua fuselagem — funcionando como circuitos mágicos.

Há ainda algumas correntes modernas de ocultismo e ufologia esotérica, como o trabalho de Grant Morrison, Kenneth Grant (associado a Aleister Crowley) e mesmo grupos ligados ao chaos magick, que sugerem que estas naves são formas simbólicas criadas ou ativadas por rituais, e que os "extraterrestres" seriam manifestações arquetípicas provocadas por práticas ritualísticas inconscientes ou conscientes.

Embora esta seja uma visão não convencional, ela serve como uma lente alternativa para interpretar o fenômeno OVNI — especialmente se encararmos o fenômeno como psicossocial, simbólico ou até ritualístico, e não apenas como visita de alienígenas tecnológicos. Para quem estuda o cruzamento entre misticismo, ufologia e psicologia profunda (como Jung), esse tipo de hipótese pode oferecer insights valiosos, ainda que altamente especulativos.