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O INCIDENTE DE KOFU

 


Há um novo vídeo no nosso canal no Youtube, veja abaixo a transcrição ou assista ao vídeo se assim desejar.

Em 1975, na pacata cidade de Kofu, que fica entre as metrópoles de Tóquio e Nagoya, no Japão, dois meninos testemunharam algo que mudaria suas vidas para sempre. O que parecia um dia comum se transformou em uma das histórias mais enigmáticas, famosas e fidedignas de contato com seres de outro mundo já ocorridas no Japão, ao lado do incidente de Kira, ocorrido em 1972.

Por volta das 19 horas de 23 de fevereiro de 1975, dois garotos de 7 anos, chamados Masato Kawano, e Katsuhiro Yamahata, brincavam em um campo próximo à suas casas na cidade de Kofu. Em determinado momento, um brilho metálico no céu chamou a atenção deles. Dois objetos voadores desceram silenciosamente. Os garotos descreveram os objetos como discos metálicos que emitiam uma luz avermelhada ou alaranjada, que pairaram no ar diretamente sobre suas cabeças. Olhando-os de baixo, os garotos disseram que viram três dispositivos esféricos na base dos objetos, que posteriormente foram constatados como espécies de trens de pouso. Os objetos tinham tamanhos diferentes entre si, e emitiam um ruído estranho, semelhante a aqueles vistos em medidores de radiação.

Um tubo negro então se projetou de dentro de um dos objetos, assustando os garotos, que se esconderam em um cemitério próximo. Logo após isso, o objeto maior elevou-se e foi embora na direção nordeste. O menor, no entanto, pousou em um vinhedo próximo.

Os garotos recobraram a coragem e foram ver o objeto no vinhedo, observando-o de apenas alguns metros de distância, conseguindo vê-lo em detalhes. Segundo relataram, era um objeto metálico prateado, como se fosse feito de aço polido, em forma de disco, com um domo na parte de cima e janelas de cor azul brilhantes. Estranhos entalhes, semelhantes a hieróglifos, foram observados pela fuselagem do objeto. Estimaram o diâmetro maior do objeto em 5 metros, e pouco menos de 2 m de altura. O domo na parte de cima girava, mas em certo momento parou de se mover. Foi neste instante que uma abertura se abriu no objeto, e uma rampa se projetou dele até o chão.

Os garotos disseram que puderam ter um vislumbre rápido do interior do objeto, repleto do que eles falaram ser máquinas complexas que emitiam luzes pescantes de cor vermelha, azul e verde. Masato então viu sair do objeto um pequeno ser de outro planeta, com cerca de 1,30 metros de altura e uma cabeça e ombros desproporcionalmente grandes, e uma pele marrom sem nenhum pelo ou cabelo. Não podiam ser vistos nem olhos e nem nariz em sua cabeça, mas haviam rugas pretas espalhadas por ela, além de uma boca da qual se projetavam para fora o que pareciam ser três longos dentes prateados. Essa descrição, inclusive, levantou a possibilidade de que os seres estivessem de fato usando máscaras. Os garotos disseram ainda que as mãos do seres tinham apenas quatro dedos e que seus os pés pareciam ter apenas dois dedos, que possuam pernas arqueadas e que eles tinham orelhas semelhantes às de coelhos. Além disso, carregavam instrumentos que pareciam uma mistura de trompete com rifle, o que levou à suposição de que eram algum tipo de arma.

Os garotos estavam observando o objetos separados, com Katsuhiro ficando do lado oposto ao de Masato. Enquanto ele investigava um barulho, sentiu duas batidas no ombro, que pensava serem de Masato. Mas, quando ele se virou, viu que estava cara a cara com uma das criaturas. A criatura tentou se comunicar, mas Katsuhiro disse que era impossível entender o que ele falou, pois os sons de sua fala eram semelhantes aos de uma fita cassete em velocidade muito acelerada. Aterrorizado, Katsuhiro caiu no chão e se fingiu de morto, enquanto mantinha os olhos semicerrados para poder observá-lo. Masato observou seu amigo caído e a criatura próximo a ele, mas temeu se aproximar, até que o ser, após olhar em volta, se distanciou dando a ele a oportunidade de ir até Katsuhiro, que teve que ser carregado pelo amigo para que os dois fugissem do local.

Enquanto fugiram, pararam para dar uma última olhada para o objeto, e pela porta aberta viram que dentro do objeto havia outra criatura semelhante, sentada diante do que parecia um painel de controles e monitoramento muito sofisticado, rodeado por equipamentos complexos. Após alguns instantes ali observando, as crianças se aterrorizaram quando o ser as encarou notando sua presença. Elas imediatamente fugiram, diretamente para casa de Masato, onde as famílias de ambos estavam jantando, preocupadas com eles pois já estava ficando tarde.

Aterrorizadas, as crianças mal conseguiam falar, tentando contar a todos o que tinham visto. A mãe de um deles inicialmente achou que era uma história inventada como desculpa por eles terem se atrasado tanto, mas eles acabaram convencendo a todos pelo seu estado emocional genuinamente aterrorizado.

As mães de ambos os garotos, Masako Kono e Hanna Yamahata, os acompanharam então até o local, mas ainda um pouco distantes do vinhedo, viram um objeto alaranjado girando à distância. Imaginaram que poderia ser uma luz vinda de alguma casa mais ao longe, mas o fato de ela girar com certa velocidade, e pulsar, logo as fizeram mudar de ideia. Temerosas, elas se esconderam atrás de uma cabine telefônica e ficaram observando o objeto, que piscava em ciclos regulares de 5 a 10 segundos. Apesar de achar a luz bonita, elas não foram até o local a pedido dos filhos que as acompanhavam e estavam com muito medo. Após cerca de 5 minutos, o objeto simplesmente desapareceu. As mulheres voltaram para a casa de Masako, e após contar o que haviam visto, o marido de Masako saiu armado de maneira improvisada e foi até o local, aonde não encontrou nada em meio à escuridão.

No dia seguinte, os garotos compartilharam sua história com os colegas na escola infantil de Yamashiro, onde fizeram diversos desenhos detalhados das criaturas e dos objetos que viram. Logo a história se espalhou pela escola, provocando um entusiasmo enorme nas crianças. A professora das crianças, Mioshi Ueda, ouviu o relato delas e o discutiu com os colegas professores.

Na hora do intervalo, eles foram com as crianças até o vinhedo para investigar um pouco mais o ocorrido. No local, haviam marcas fundas que os garotos atribuíram aos trens de pouso do objeto. E haviam alguns pilares de concreto que eram usados no vinhedo que estavam danificados bem no local onde as crianças alegaram que o objeto pousou. Inicialmente incrédulos, após tudo aquilo, os professores julgaram que o testemunho dos garotos era sincero, e então reportaram o caso, por meio do diretor da escola, Nobushi Keniko, ao jornal de Tokyo chamado Yamanashi Nichinichi Shimbun, que por sua vez enviou assistentes ao local para investigar.

Segundo eles, haviam evidências físicas, como os pilares de concreto quebrados e danificados, além das marcas de pouso, indicando que um objeto muito pesado estivera no local. Além disso, um professor reportou ter detectado traços de radiação no exato local onde os garotos falaram que o objeto havia pousado. Um mês depois, o investigador Hiroshi Minamiyama se juntou aos garotos, e observando os desenhos e o local do pouso, estimou o tamanho do objeto por volta de 5 metros de diâmetro.

Outras pessoas na área reportaram ter testemunhado o mesmo objeto na ocasião.

  • Midori Sato, uma corretora de seguros, relatou ter visto os mesmos seres enquanto dirigia para casa por volta das 17 horas daquele mesmo dia. Um pouco antes, ela disse que havia passado por um grupo de pessoas que lhe haviam perguntado se ela tinha visto um OVNI.
  • Kimo Atsushiba, um zelador de 34 anos que trabalhava no centro ambiental local, que fica a cerca de 700 metros do vinhedo, relatou ter visto um objeto luminoso de cor amarela se movendo pelo local por volta das 18 horas.
  • Ichiro Mineguishi, aluno da mesma escola dos garotos e de idade aproximada, disse que viu uma luz branca e azulada no céu a aproximadamente 1 km do vinhedo.
  • Guenshin Sato, sacerdote chefe de um dos templos da cidade, também viu a mesma luz branca e azulada voando em ziguezague ao sul do tempo, por volta das 19 horas.

O Ministério da Aviação Civil do Japão tentou explicar o evento na ocasião, sugerindo que o que os garotos haviam visto era um avião YS-11 voando a cerca de 1 km de altura. Mas obviamente essa explicação não explicava as evidências de um pouso em solo, nem do contato com os seres, e muito menos das demais testemunhas. Nada do que a maioria deles havia falado se encaixava com um potencial equívoco com um avião comum.

O caso de Kofu, conforme o tempo passa, ganha mais credibilidade. Em 1982, agora com 14 anos, os garotos voltaram ao local e confirmaram tudo que haviam relatado, sem nenhuma mudança na consistência do relato. Em 2001 os dois garotos, agora já adultos, aceitaram passar por uma hipnose, a pedido de um programa de televisão. O relato dado por eles foi exatamente o mesmo. A consistência do relato, somada às evidências que foram documentadas na ocasião e somadas aos relatos de outras testemunhas, tornaram o caso de Kofu em um dos casos de avistamento de OVNIs e Contato Imediato mais fidedignos e bem documentados do Japão, deixando claro que aqueles dois garotos de fato testemunharam algo realmente extraordinário naquele final de tarde de fevereiro de 1975.

O que você acha? Não concorda que se fosse uma história inventada por crianças, que não haveriam outras tantas testemunhas, e evidências? Ou acha que tudo foi circunstancial e houve algum tipo de histeria coletiva naquela ocasião? Conte para mim nos comentários! Quero muito saber a sua opinião!

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