Quem é Randall Carlson?
Randall Carlson é uma figura intrigante que transita entre os mundos da geologia, arquitetura sagrada, mitologia comparada e ciência alternativa. Conhecido por suas colaborações com Graham Hancock e por suas investigações sobre eventos cataclísmicos do passado, Carlson defende a ideia de que houve civilizações humanas avançadas muito antes do que a história convencional sugere. Sua reputação é de alguém que alia profundo conhecimento técnico a uma mente aberta para hipóteses não ortodoxas, o que o torna uma das vozes mais respeitadas no universo da ciência alternativa.
No vídeo, uma longa entrevista de mais de 3 horas de duração, ele expõe uma diversidade de temas e pensamentos, que comentamos a seguir.
1. Explorando a existência da Atlântida
Randall Carlson defende que a ideia de Atlântida, longe de ser apenas um mito platônico, pode ter fundamento real. Ele afirma que há evidências geológicas de subsidência no leito do Oceano Atlântico, especialmente ao longo da dorsal mesoatlântica, que sugerem que massas de terra possam ter afundado em tempos remotos. Ele afirma:
O que estamos vendo agora, aquelas ilhas, são os topos de montanhas.
A conexão com os diálogos de Platão, que situam a Atlântida 9.000 anos antes de Solon — coincidentemente na época do fim do Dryas Recente (comentado um pouco mais para frente) — é um ponto crucial de sua argumentação.
Ele também aponta para possíveis sobreviventes desse cataclismo, os quais teriam migrado para outros locais e deixado vestígios culturais e arquitetônicos que desafiam a explicação convencional. Carlson sugere que, se civilizações como a Atlântida existiram, elas possuíam tecnologias e conhecimentos que hoje seriam considerados futuristas.
Essa hipótese se encaixa com outras narrativas mitológicas e até com o surgimento posterior de civilizações como os egípcios e os sumérios, que já começaram com impressionante grau de sofisticação. A ideia é que essas culturas podem ter herdado saberes de um passado esquecido, cujos vestígios físicos e simbólicos ainda estão entre nós.
2. Civilizações antigas e seu conhecimento
Segundo Carlson, nossos antepassados estavam longe de serem primitivos. Pelo contrário: evidências arqueológicas e astronômicas apontam para um profundo entendimento dos ciclos celestes, especialmente em relação à Lua. Ele menciona o caso de Chimney Rock, no Colorado, onde duas enormes colunas de pedra formam uma passagem precisa por onde a Lua cheia nasce a cada 18,6 anos — um ciclo conhecido como lunação máxima.
Essas estruturas não foram feitas ao acaso. Elas demonstram uma obsessão das civilizações antigas pelo movimento lunar, que Carlson acredita ser mais do que simples fascínio estético. Ele questiona:
Nossos ancestrais pagavam atenção obsessiva à Lua. Por quê?
Ele sugere que esse conhecimento era fundamental para navegação, agricultura e talvez até para rituais espirituais ou simbólicos relacionados à origem da vida.
Para Carlson, esses monumentos são evidência de que os antigos tinham um conhecimento prático e simbólico profundo do cosmos — conhecimento que talvez tenhamos perdido ou subestimado.
3. O "Dryas Recente" e os eventos cataclísmicos
O Dryas Recente é um dos principais focos da pesquisa de Randall Carlson. Ele defende que esse período, há cerca de 12.800 anos, foi marcado por uma série de eventos catastróficos provocados pelo impacto de fragmentos de cometas, provavelmente oriundos da corrente de meteoros dos Táuridas. Carlson argumenta que esses impactos causaram grandes incêndios, derretimento de geleiras e tsunamis, contribuindo para o colapso de civilizações pré-históricas.
Para ilustrar, ele menciona o evento de Tunguska, em 1908, como um exemplo moderno de um impacto aéreo devastador, apesar de não ter deixado cratera. Segundo Carlson, eventos como esse foram mais comuns no passado do que se imagina, e teriam sido responsáveis por apagar culturas inteiras da face da Terra.
Esse ponto de vista é cada vez mais aceito por cientistas que investigam a hipótese do impacto do Dryas Recente. O próprio Carlson ressalta que, o que antes era considerado “especulação”, está sendo gradualmente validado por novas descobertas.
4. O papel da Lua na história da Terra
Carlson propõe que a Lua tem um papel muito mais profundo na história da Terra do que imaginamos. Ele questiona a origem convencional do satélite, alegando que muitas de suas características são estranhas demais para serem naturais. Ele afirma:
Ela deveria ser uma esfera, mas não é completamente. Tem dois momentos de inércia, o que não faz sentido para um corpo com essa massa.
Ele também menciona o fenômeno de a Lua “soar como um sino” quando impactada, como foi registrado por sismógrafos durante as missões Apollo.
Além disso, a Lua apresenta uma densidade incomum, tem materiais raros como titânio em abundância e mostra comportamentos sísmicos inexplicáveis, como a liberação de vapor d’água e dióxido de carbono. Carlson também observa que sua rotação perfeitamente sincronizada com a Terra — sempre mostrando a mesma face — parece mais uma engenharia do que uma coincidência cósmica.
Tudo isso leva à provocativa ideia de que a Lua pode ter sido geoengenheirada, talvez por uma civilização antiga com tecnologia extremamente avançada, como os possíveis sobreviventes da Atlântida.
5. A conexão entre mitos antigos e a ciência moderna
A entrevista também mergulhou na interseção entre mitologia e ciência. Carlson acredita que muitos dos mitos antigos não são meras fantasias, mas sim registros codificados de eventos reais. Por exemplo, ele destaca lendas zulus que descrevem a chegada da Lua como um evento catastrófico que estabilizou o clima da Terra, permitindo o surgimento da vida como a conhecemos.
Mitologias sumérias, gregas, hindus e até da América pré-colombiana relatam eventos de destruição, luzes nos céus e intervenções divinas que, segundo Carlson, podem ser reinterpretações de impactos cósmicos ou contatos com tecnologias avançadas. Ele explica:
Precisamos entender que os antigos estavam falando de coisas reais, mas em sua própria linguagem simbólica.
Essa abordagem de reinterpretar os mitos com uma lente científica e histórica é uma das chaves para compreender nossa verdadeira origem e as forças que moldaram a civilização.
6. Compreendendo as chuvas de meteoros e seu impacto
Carlson aprofunda sua análise na chuva de meteoros dos Táuridas, sugerindo que a Terra cruza esse cinturão duas vezes por ano, aumentando significativamente o risco de impactos cósmicos. Ele argumenta que esse cinturão é o remanescente de um enorme cometa que se fragmentou há dezenas de milhares de anos, gerando uma quantidade considerável de detritos que ainda circulam no sistema solar.
Esses detritos, quando colidem com a Terra, podem gerar eventos como o de Tunguska. Carlson destaca que, durante períodos específicos, como o fim do Dryas Recente, a Terra teria passado por regiões mais densas dessa corrente, resultando em múltiplos impactos devastadores. Tais eventos teriam provocado tsunamis, incêndios globais e mudanças abruptas no clima.
Esse entendimento reforça a ideia de que a história do planeta é cíclica e pontuada por catástrofes naturais que influenciam diretamente a trajetória das civilizações humanas.
7. O design único do nosso sistema solar
Um dos temas mais surpreendentes abordados na entrevista é a hipótese de que o sistema solar parece ser "afinadamente projetado". Carlson explica que os tamanhos, distâncias e órbitas dos planetas — especialmente dos gigantes gasosos — são perfeitamente organizados para estabilizar a Terra e facilitar a vida.
Ele destaca que, se Júpiter, por exemplo, não estivesse em sua posição atual, com sua enorme gravidade atuando como um escudo contra cometas e asteroides, a Terra poderia ter sido bombardeada a ponto de não permitir o desenvolvimento da vida. Além disso, o alinhamento entre Sol, Lua e Terra é tão preciso que permite eclipses solares totais, um fenômeno raro no Universo.
Para Carlson, esse grau de precisão sugere mais do que acaso: pode indicar um tipo de arquitetura cósmica com intenção e propósito.
8. Especulações sobre influência extraterrestre
Dentre as especulações mais ousadas da conversa, está a ideia de que a Lua não apenas pode ter sido criada artificialmente, como poderia estar sendo usada como base por remanescentes de civilizações antigas ou por inteligências não humanas. Jesse Michels pergunta se seria possível que sobreviventes da Atlântida tenham se refugiado na Lua. Carlson responde:
Eu diria, provisoriamente, sim.
Essa teoria se apoia em várias anomalias observadas no satélite, como cavernas subterrâneas, ecos sísmicos que sugerem estrutura oca e registros históricos que falam de um tempo "antes da Lua". Inclusive, algumas culturas antigas possuem mitos de quando a Lua ainda não existia.
Embora altamente especulativa, essa possibilidade se insere na proposta de Carlson de considerar hipóteses "ultrajantes" como forma de abrir caminho para novas descobertas.
9. Os riscos de impactos de meteoros e medidas preventivas
Carlson argumenta que o maior risco à civilização moderna não é uma guerra ou colapso econômico, mas um impacto cósmico. Ele chama atenção para o fato de que ainda temos uma tecnologia muito rudimentar para lidar com a ameaça de asteroides. O exemplo da missão DART da NASA, que tentou desviar um pequeno asteroide, é citado como um passo inicial, mas insuficiente.
Ele propõe que, num futuro ideal, a humanidade desenvolva programas robustos para detectar e desviar objetos perigosos com bastante antecedência. Além disso, menciona a necessidade de abrigos subterrâneos e colônias fora da Terra — sendo a Lua um destino óbvio — para preservar a espécie em caso de catástrofes.
Para Carlson, isso já pode ter sido feito por civilizações passadas — talvez até na Lua, o que daria novo significado às histórias sobre a origem desse misterioso satélite.
10. A dinâmica da política global e intervenção
Carlson também compartilha suas reflexões sobre o cenário geopolítico atual, apontando para os perigos de uma política externa baseada na intervenção contínua. Ele argumenta que o imperialismo moderno, liderado por potências como os Estados Unidos, tem agravado tensões ao redor do mundo e criado um ciclo de conflitos desnecessários. Ele afirmou:
Há uma cabala dentro do governo americano que quer dominar o planeta inteiro.
Ele traça paralelos entre o comportamento de superpotências e as dinâmicas de civilizações antigas que caíram em decadência devido à sua arrogância e expansionismo. A ausência de líderes com consciência histórica e espiritual agrava ainda mais o cenário, segundo Carlson. Para ele, é preciso uma política mais sábia e voltada para a cooperação, e não para a hegemonia.
Essa abordagem também se conecta à ideia de que civilizações passadas, mais avançadas espiritualmente, adotavam uma postura não intervencionista — algo que, segundo ele, poderia explicar por que possíveis inteligências não humanas não interferem diretamente nos assuntos humanos.
11. Teorias sobre cataclismos e ciclos civilizacionais
Carlson sugere que a história da humanidade não é linear, mas cíclica. Catástrofes naturais — principalmente causadas por impactos cósmicos — teriam interrompido o desenvolvimento de civilizações avançadas várias vezes no passado. Ele explica:
A Terra é como um carro num cruzamento cósmico: às vezes, vem um outro veículo em alta velocidade, e o desastre é inevitável.
Ele propõe que a cada ciclo, parte do conhecimento é perdido, enquanto outra parte é preservada por grupos isolados que se refugiam em locais seguros. Isso explicaria as tradições preservadas em mosteiros durante a Idade das Trevas e, por extrapolação, a hipótese de abrigos lunares ou submarinos utilizados por civilizações antigas.
Esse modelo oferece uma nova perspectiva sobre os mitos do dilúvio, os períodos de escuridão e as renascenças culturais abruptas na história conhecida.
12. Explorando a natureza da gravidade e o campo magnético da Terra
Carlson aborda os mistérios da gravidade e do campo magnético terrestre, sugerindo que sua compreensão atual é superficial. Ele menciona o enfraquecimento recente do campo magnético e levanta questões sobre possíveis reversões polares ou "excursões geomagnéticas" — eventos que podem ter graves efeitos sobre a vida na Terra.
Ele também menciona que a Lua influencia esse campo, especialmente ao estabilizar o eixo da Terra. A ausência da Lua levaria a uma oscilação caótica da inclinação terrestre, o que tornaria o planeta muito mais hostil à vida. Esses fatores alimentam a teoria de que a Lua foi colocada artificialmente para tornar a Terra habitável.
Além disso, Carlson demonstra interesse por possíveis ligações entre gravidade, eletromagnetismo e fenômenos quânticos, sugerindo que estamos apenas arranhando a superfície do verdadeiro funcionamento do universo.
13. Maçonaria e o conhecimento antigo
Outro tema recorrente na fala de Carlson é a maçonaria. Ele a descreve não como uma sociedade secreta maligna, mas como uma guardiã de conhecimentos antigos que remontam à Antiguidade. Ele afirma:
A maçonaria preserva tradições que vêm de civilizações anteriores, talvez até da Atlântida.
Ele aponta para o uso de geometria sagrada, proporções áureas e simbolismos presentes nas construções maçônicas como indícios desse legado ancestral. Monumentos como as catedrais góticas e as pirâmides egípcias estariam embasados em princípios geométricos preservados por ordens iniciáticas.
Para Carlson, resgatar esse conhecimento é essencial não apenas para compreender nossa história, mas também para guiar nosso futuro com mais sabedoria espiritual e científica.
14. Caridade e fraternidade na Maçonaria
Carlson também destaca o lado humanista da maçonaria, muitas vezes ignorado pelas teorias conspiratórias modernas. Segundo ele, valores como caridade, fraternidade e busca por sabedoria espiritual são pilares fundamentais da tradição maçônica. Ele afirma:
A maçonaria verdadeira é sobre o aperfeiçoamento do indivíduo, não sobre controle global.
Ele explica que muitas das práticas filantrópicas associadas a maçons ao longo da história — desde hospitais até universidades — têm como base o ideal de elevação moral e intelectual da sociedade. Carlson acredita que o mundo se beneficiaria se mais pessoas se inspirassem nesses princípios, resgatando uma visão mais nobre da humanidade.
Nesse sentido, ele propõe que a maçonaria, em sua forma original, pode ser vista como herdeira de tradições espirituais profundas que atravessam os séculos.
15. O Santo Graal: simbolismo e tecnologia
Carlson explora o Santo Graal não como um objeto literal, mas como um símbolo multifacetado. Ele sugere que o Graal representa tanto a busca pelo conhecimento supremo quanto uma tecnologia perdida. Algumas interpretações o relacionam a uma máquina que gerava energia limpa, ou até a um dispositivo ligado à consciência e à longevidade.
A busca pelo Graal, portanto, seria uma metáfora para o despertar espiritual e científico da humanidade. Ele propõe:
A verdadeira relíquia não está em um cálice dourado, mas na capacidade de entender a estrutura oculta da realidade.
Esse símbolo estaria enraizado em diversas culturas, indicando que o arquétipo do Graal transcende religiões e mitologias específicas, tornando-se uma chave de acesso ao conhecimento perdido.
16. Tradições espirituais e sua evolução
Randall Carlson destaca que todas as grandes tradições espirituais compartilham um núcleo comum de sabedoria, centrado na conexão com o cosmos e na jornada interior do ser humano. Ele vê essas tradições como mapas para o desenvolvimento da consciência, oferecendo métodos para se alcançar níveis mais elevados de percepção.
Segundo Carlson, com o passar do tempo, esses ensinamentos foram sendo codificados em mitos, rituais e símbolos — muitos dos quais ainda não foram plenamente compreendidos pela ciência moderna. Ele enfatiza a importância de recuperar esse legado espiritual de forma honesta e livre de dogmas.
Em sua visão, a espiritualidade verdadeira é inseparável do autoconhecimento e da curiosidade científica, e a convergência dessas áreas será fundamental para o futuro da humanidade.
17. O mito do Graal e seu simbolismo
Voltando ao Graal, Carlson aprofunda sua interpretação mitológica, destacando a conexão entre a lenda arturiana e antigas histórias solares, lunares e cósmicas. Ele vê no ciclo do Graal uma representação da busca pelo equilíbrio perdido, da restauração de um mundo ferido após um cataclismo.
A jornada dos cavaleiros em busca do Graal pode ser lida como a travessia do ser humano em direção à plenitude espiritual, passando por provações e revelações. Ele resume:
O Graal é o elo entre o céu e a Terra, entre a ciência e o espírito.
Para ele, compreender esse simbolismo é fundamental para resgatar o verdadeiro propósito da existência humana: ser um intermediário consciente entre as forças do universo.
18. O Sudário de Turim: evidências e controvérsia
Carlson não deixa de abordar temas controversos como o Sudário de Turim. Segundo ele, o artefato não deve ser descartado como fraude sem uma análise mais profunda e imparcial. Ele aponta para estudos que indicam que a imagem no tecido não foi pintada, mas sim causada por uma forma de radiação intensa, cuja origem permanece inexplicável.
Ele menciona também que o padrão de três dimensões presente na imagem do Sudário, algo impossível de ser reproduzido com as técnicas medievais, levanta questões sobre a tecnologia envolvida. Ele afirma:
Talvez estejamos diante de um fenômeno que desafia a compreensão atual da física e da biologia.
Para Carlson, mais do que uma relíquia religiosa, o Sudário pode ser uma peça de um quebra-cabeça maior envolvendo ciência esquecida e a interação entre mente, matéria e energia.
19. A teoria da Atlântida: locais e implicações
Revisitando a questão da Atlântida, Carlson apresenta hipóteses sobre sua localização. Ele aponta para áreas como o Mar do Norte, a região do Mar Mediterrâneo e até mesmo a Antártida como possíveis sítios de civilizações perdidas. A escolha dessas áreas se baseia em dados geológicos, mudanças do nível do mar e alinhamentos astronômicos antigos.
Mais do que uma cidade submersa, ele acredita que Atlântida representa um arquétipo de civilização avançada que dominava tanto tecnologia quanto espiritualidade. Sua destruição, causada por forças naturais ou mesmo por sua própria arrogância, serve como alerta para os dias atuais.
A principal lição da Atlântida, segundo Carlson, é que o conhecimento sem sabedoria pode levar à ruína — e que é nosso dever aprender com os erros do passado.
20. Desenterrando gigantes: a evidência de esqueletos antigos
Um dos temas mais intrigantes mencionados na entrevista é a suposta descoberta de esqueletos humanos gigantes em várias partes do mundo. Carlson explica que, durante o século XIX, houve diversos relatos documentados por jornais e arqueólogos amadores sobre esqueletos com mais de dois metros e meio de altura.
Embora essas descobertas tenham desaparecido misteriosamente — muitas vezes recolhidas por instituições como o Smithsonian — ele defende que há uma tentativa sistemática de ocultar evidências que não se encaixam no paradigma científico dominante. Ele critica:
Há coisas que não conseguimos explicar, então preferimos ignorá-las.
Carlson sugere que esses gigantes podem ser remanescentes de linhagens humanas diferentes, ou mesmo frutos de manipulações genéticas por civilizações avançadas no passado distante.
21. Parapsicologia e a mente: explorando o desconhecido
Para além da matéria, Carlson dedica parte da conversa ao poder da mente humana. Ele explora o campo da parapsicologia, destacando fenômenos como telepatia, visão remota e experiências fora do corpo como áreas legítimas de investigação científica. Ele afirma:
Estamos apenas começando a entender o que a mente pode fazer.
Ele menciona estudos feitos por militares durante a Guerra Fria, nos quais agentes treinados supostamente conseguiam acessar locais secretos do inimigo usando apenas a mente. Embora isso soe fantástico, Carlson acredita que a consciência humana opera em níveis ainda inexplorados pela ciência moderna.
Se estivermos abertos a essa possibilidade, podemos descobrir que a mente não está confinada ao cérebro — mas é, talvez, uma interface com uma dimensão mais profunda da realidade.
22. A Lua: anomalias e teorias antigas
Carlson volta ao tema central da entrevista para detalhar as inúmeras anomalias envolvendo a Lua. Além de sua rotação sincronizada e das estranhas reverberações registradas por sismógrafos, ele menciona relatos antigos que indicam um tempo em que a Lua não existia. Diversas culturas têm mitos sobre um "céu sem Lua", o que sugere que sua presença pode ser relativamente recente em termos geológicos.
Outra anomalia levantada por Carlson é a composição incomum do solo lunar, que contém metais como o titânio em concentrações superiores às encontradas na crosta terrestre. Ele também destaca que crateras de tamanhos variados têm profundidades semelhantes, o que contradiz a física convencional dos impactos.
Todos esses fatores alimentam a hipótese de que a Lua possa ter sido construída ou modificada artificialmente — talvez como um observatório, estação de monitoramento ou até um "arca" para civilizações antigas.
23. Eventos e catástrofes cósmicas: a hipótese do Dryas Recente
Reforçando os temas cíclicos da destruição e renascimento, Carlson explora novamente o impacto do Dryas Recente. Ele sugere que eventos como este podem ocorrer com regularidade, seguindo padrões astronômicos e associados a alinhamentos ou passagens por regiões perigosas do sistema solar.
Carlson propõe que parte do conhecimento antigo, incluindo monumentos megalíticos e textos sagrados, pode conter alertas codificados sobre esses ciclos. Ele afirma:
Os antigos estavam tentando nos avisar.
Por isso, ele defende que devemos estudar com seriedade essas tradições e os registros astronômicos preservados.
Ignorar essa possibilidade nos deixaria vulneráveis a novas catástrofes, especialmente se continuarmos despreparados tecnologicamente e espiritualmente.
24. O papel do Sol: atividade solar e a história da Terra
Outro elemento cósmico crucial para Carlson é o Sol. Ele explica que a atividade solar tem uma influência direta não só sobre o clima da Terra, mas também sobre a consciência humana. Erupções solares podem afetar a magnetosfera, provocar auroras e até alterar o comportamento das pessoas, segundo estudos citados por ele.
Carlson argumenta que ciclos solares intensos coincidem com momentos de colapso e transformação na história humana — como a queda de impérios ou revoluções sociais. Essa relação, embora ainda pouco compreendida, reforça sua tese de que estamos profundamente interligados com o cosmos.
Ele defende que, ao entender os ciclos solares, poderemos prever melhor períodos de instabilidade e talvez até aprender a proteger nossos sistemas tecnológicos e psíquicos desses efeitos.
25. Ascensão celestial: tradições antigas e conhecimento cósmico
Por fim, Carlson fala sobre a ideia de uma "ascensão celestial" — um retorno ao estado de harmonia entre a humanidade e o cosmos. Ele sugere que antigas tradições espirituais, como o hermetismo, o vedanta e os ensinamentos iniciáticos, apontam para um caminho de integração entre corpo, mente e universo.
A Lua, nesse contexto, pode ser vista como um marcador ou guia nesse processo. Sua presença constante, seus ciclos e simbolismo fazem dela um espelho das mudanças internas do ser humano. Ele conclui:
Ela nos lembra de que somos parte de algo muito maior e mais antigo.
Randall Carlson acredita que, ao resgatar esse saber cósmico e espiritual, poderemos não apenas sobreviver às futuras mudanças planetárias, mas florescer como uma civilização consciente e conectada ao Universo.
Concluindo...
A entrevista entre Jesse Michels e Randall Carlson é um verdadeiro convite a refletir sobre nossa história, nossa ciência e até nossa existência. Combinando evidências geológicas, tradições espirituais e teorias ousadas, Carlson constrói um panorama fascinante no qual a Lua deixa de ser apenas um satélite natural e passa a ocupar um lugar central na saga da humanidade.
Entre civilizações perdidas, catástrofes cósmicas e potenciais inteligências superiores, a conversa nos desafia a manter a mente aberta e buscar conexões entre o conhecimento antigo e a ciência moderna. Afinal, como Carlson nos lembra, entender o passado pode ser a chave para garantir um futuro — na Terra ou além dela.
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