A China passa a liderar a corrida para descobrir alienígenas no Universo com a invenção de seu enorme radiotelescópio, afirmou um especialista.
De acordo com alguns especialistas, a caça à alienígenas tradicionalmente é um empreendimento ocidental, mas a China vem assumindo a dianteira graças ao seu novo radiotelescópio esférico de 500 metros, chamado de FAST. O FAST está completamente operacional agora, e os cientistas têm grandes planos para este que, no momento, é o maior radiotelescópio do mundo.
A agência espacial chinesa (CNSA) delineou alguns de seus objetivos para o FAST. Um deles é varrer o Universo em busca de hidrogênio, enquanto que outro será examinar pulsares em galáxias distantes.
No entanto, o principal destaque para muitos fãs de ciência será a busca por moléculas interestelares, os elementos básicos da vida, e a detecção de sinais de comunicações interestelares. Em outras palavras, o radiotelescópio examinará os céus em busca de qualquer indicação de que uma civilização avançada de alienígenas esteja tentando fazer contato conosco.
Composto por 4.450 painéis e uma largura de 1.640 pés (500m), o Aperture Spherical Telescope, ou FAST, supera o Observatório de Arecibo em Porto Rico (com seus 300 metros de largura) - o recordista anterior do maior radiotelescópio do planeta Terra.
Como o telescópio FAST é tão grande, ele tem o potencial para detectar até os sinais mais fracos das regiões mais distantes do Universo. Com ele, a China se torna a líder mundial em varredura do cosmos, de acordo com o autor científico Michael Michaud.
Ele disse à Space.Com:
A maioria dos campos científicos vinham sendo dominados por americanos e outros ocidentais desde o final da Segunda Guerra Mundial. A China os está alcançando e, em algumas áreas, superando. A China já tem recursos para se tornar a nação líder mundial em vários campos de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico.
Desde 2016, o telescópio vem monitorando 99 sinais oriundos do espaço profundo. No entanto, esses sinais provaram ser rajadas rápidas de rádio (FRBs).
Os especialistas ainda não sabem exatamente o que são esses sinais, mas o que sabem é que podem emitir tanta energia em um segundo quanto o Sol em 10.000 anos. Eles são excepcionalmente difíceis de estudar, pois podem durar apenas um milissegundo, e não há como prever quando eles irão aparecer.
A explicação mais provável é que esses sinais são originários de explosões poderosas de raios gama - breves (ainda que extremas) explosões radioativas das estrelas.
Livre tradução do artigo "Alien news: China leading the search for extraterrestrial life" publicado em 22/05/2020 por Sean Martin no Express.co.uk
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