Em mais um vídeo da série Debriefed, o canal Area 52 Investigations revive um caso registrado originalmente na revista UFO Report de abril de 1976. Trata-se de uma suposta abdução vivida por um garoto canadense de 13 anos, identificado como David Seewaldt. A história foi registrada por meio de sessões de hipnose regressiva e publicada com detalhes impressionantes sobre o que teria acontecido durante sua suposta captura por seres não humanos. As descrições fornecidas por David ao psicólogo responsável levantam dúvidas perturbadoras: seriam traumas infantis mal interpretados? Ou evidências reais de contato com inteligências não humanas?
David Seewaldt era apenas um adolescente quando seu caso foi analisado por hipnose regressiva em 1976. Aos 13 anos, ele relatava episódios de tempo perdido e lembranças fragmentadas, até ser conduzido a sessões hipnóticas que revelaram memórias vívidas e aterradoras de uma abdução. Hoje, David estaria com cerca de 60 anos. Embora tenha vivido uma experiência singular, nunca sofreu efeitos colaterais ou desenvolveu traumas duradouros. O caso ganhou visibilidade por ter sido tratado inicialmente com ceticismo clínico, mas que deixou dúvidas profundas mesmo nos investigadores mais experientes.
A abdução e os seres escamosos: monstros ou alienígenas?
Sob hipnose, David relata caminhar por um terreno baldio quando avista um objeto prateado pairando no céu. O disco voador emite um feixe de luz alaranjado que o envolve, levando-o em transe para dentro da nave. Lá dentro, ele encontra duas criaturas descritas como tendo "pele de crocodilo", narinas em forma de orifícios, ouvidos semelhantes e uma fenda como boca. As criaturas, de cerca de 1,80m, tinham quatro dedos nas mãos e pés, sem roupas ou expressão facial. Ele relatou:
Não sorriam, não estavam bravos, não mostravam emoção nenhuma.
As semelhanças com relatos contemporâneos são impressionantes. Criaturas de pele escamosa foram associadas muitas vezes à tipologia reptiliana ou aos chamados J-Rods, seres mencionados por Dan Burisch (ou Dan Crain), um ex-cientista ligado ao laboratório S-4. Burisch também descreveu seres marrons, de baixa estatura, com olhos negros bulbosos e comportamento hipnotizante.
Essa convergência entre casos separados por décadas, contextos culturais e países distintos confere ao relato de David uma qualidade perturbadoramente familiar, como se descrevesse uma entidade que outros também já viram, mas sob diferentes nomes.
Exames clínicos e trauma psicológico: lembrança real ou memória encoberta?
Durante a abdução, David afirma ter sido despido e examinado sobre uma espécie de mesa. A descrição é muito semelhante à de um centro cirúrgico: luzes fortes, instrumentos metálicos, exames no couro cabeludo e braços. Um dos seres injeta algo em seu braço com uma agulha cinza. Em momento algum há violência explícita, mas o jovem demonstra medo crescente e sensação de dormência corporal.
O psicólogo responsável por sua regressão tentou insistentemente associar essa lembrança a uma operação de apendicite realizada anos antes, o que levou parte dos analistas a interpretarem o caso como um flashback traumático infantil. No entanto, David se manteve firme em suas respostas, descrevendo de forma diferente as duas experiências — e com expressões emocionais distintas para cada uma.
Essa separação clara entre memórias médicas e alienígenas sugere que há algo além do mero trauma infantil em jogo. A ausência de contradições nas sessões, conforme avaliado por outros investigadores, dá ainda mais força à veracidade da experiência.
As semelhanças com outros casos: do Canadá à Argentina
O caso de David não é o único. O vídeo traz diversas correlações com outros relatos de abdução nos anos 1970. Um dos mais marcantes é o de Dionisio Llanca, caminhoneiro argentino abduzido em Bahía Blanca em 1973. Ele relatou seres loiros, com trajes metálicos, que o paralisaram e realizaram procedimentos similares, incluindo perda de tempo, amnésia parcial e comunicação incompreensível.
Outro exemplo citado foi o caso ocorrido no México em 1972, onde trabalhadores avistaram figuras prateadas com aparência de peixes flutuando no ar. Seus traços também incluíam quatro dedos, olhos verdes e movimentos silenciosos. Já no caso de Willie Beay e Guy Tossi, indígenas do estado de Idaho (EUA), os seres emitiam sons semelhantes ao canto de pássaros ou zumbido de abelhas — um tipo de comunicação também presente no caso de David.
Esses relatos, apesar de distintos, compartilham motivos em comum: seres com quatro dedos, ausência de expressão, linguagem incompreensível e tecnologia capaz de suspender corpos e manipular o tempo.
Linguagem alienígena: comunicação ou camuflagem mental?
Um dos elementos mais intrigantes do caso é a tentativa de David de reproduzir a linguagem dos seres. Segundo ele, a comunicação soava como um zumbido mecânico ou o som de uma abelha gigante. Isso remete diretamente a relatos de Whitley Strieber e Charles Hall, que descrevem formas de comunicação alienígena por vibrações agudas, sons quase musicais ou frequências que afetam o corpo humano.
Estudos sugerem que essa forma sonora pode atuar como uma tela mental, capaz de alterar a percepção da vítima e dificultar sua memória consciente do evento. O autor do vídeo especula que talvez essa linguagem não seja um idioma propriamente dito, mas uma frequência de controle ou indução hipnótica.
Essas observações também coincidem com a descrição anatômica dos seres feita por um biólogo anônimo conhecido como EBO, que afirmava que tais entidades possuíam pulmões mais semelhantes a sacos de pássaros, gerando sons vibracionais únicos ao se comunicar.
Ceticismo médico e limitações da ciência convencional
Apesar das evidências subjetivas, o psicólogo encarregado da sessão parecia determinado a reduzir a experiência de David a um episódio psíquico derivado de trauma cirúrgico. Essa postura, embora compreensível à luz da medicina tradicional, revela os limites da psicologia frente ao desconhecido.
A crítica final do vídeo é contundente:
Quantas descobertas poderíamos ter feito se especialistas em propulsão, biologia alienígena ou psiquismo estivessem presentes na regressão? Quantas perguntas deixaram de ser feitas porque os profissionais envolvidos já haviam decidido o que queriam encontrar?
Esse ponto levanta um debate urgente na ufologia: a necessidade de abordagens interdisciplinares, abertas e livres de preconceitos. O autor reforça que a verdade pode estar escondida justamente nos detalhes negligenciados por mentes céticas.
Concluindo...
O caso de David Seewaldt, recuperado das páginas amareladas da revista UFO Report e trazido à tona pelo Area 52 Investigations, é uma joia rara da ufologia. Ele exemplifica como o fenômeno das abduções vai além do sensacionalismo: ele toca em questões humanas, psicológicas, científicas e filosóficas.
Entre memórias vívidas, linguagem inumana, traços fisiológicos recorrentes e ligações com outros casos mundiais, o que se revela é algo mais profundo: um padrão. Um fio invisível que liga milhares de experiências similares, de diferentes culturas, épocas e idades.
David não foi o primeiro nem o último. Mas talvez seja um dos que melhor descreveu o inexplicável — e sua coragem em manter o relato intacto por décadas é digna de respeito.
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