Pular para o conteúdo principal

TRUMP REVELARÁ VERDADE SOBRE OVNIS? A MESA REDONDA EUA-JAPÃO DA NICONICO NEWS


O canal japonês Niconico News, parte da popular plataforma de streaming Niconico Douga, é conhecido por abordar temas que raramente encontram espaço na grande mídia, incluindo debates políticos, cultura pop e — nos últimos anos — um interesse crescente por fenômenos aéreos não identificados (UAPs). Diferente da abordagem sensacionalista comum em certos meios, o canal tem se notabilizado por realizar mesas redondas com figuras proeminentes da política e da investigação ufológica, tanto do Japão quanto dos Estados Unidos.

Neste vídeo em particular, foi promovida uma rica mesa redonda EUA-Japão sobre UAPs, com participações de peso como Ross Coulthart, jornalista investigativo australiano autor do best-seller In Plain Sight, Christopher Mellon, ex-vice-secretário adjunto de Defesa dos EUA, e o congressista norte-americano Eric Burlison. A mediação ficou a cargo de Yoshi Asakawa e outros comentaristas políticos japoneses. O evento teve como foco a possibilidade de o ex-presidente Donald Trump revelar oficialmente informações secretas sobre UAPs, além de discutir iniciativas legislativas, disputas internas no governo e a crescente movimentação global em torno da transparência ufológica.


Contradições governamentais e os "drones" de Nova Jersey

Um dos tópicos centrais foi a polêmica envolvendo os objetos voadores não identificados avistados sobre Nova Jersey, que o governo dos EUA inicialmente classificou como “drones licenciados”. Essa explicação oficial foi recebida com ceticismo por Ross Coulthart, que realizou entrevistas com prefeitos e chefes de polícia locais. Todos relataram avistamentos de objetos que “claramente não eram aeronaves convencionais”.


A situação se torna ainda mais intrigante ao observarmos a inconsistência entre os órgãos governamentais: enquanto a Casa Branca afirmava que se tratava de drones da FAA utilizados em pesquisas, generais da NORAD, agência responsável pela defesa aérea da América do Norte, admitiram não entender a natureza daqueles objetos. Essa desconexão entre os relatos militares e os comunicados políticos reforça a ideia de que há uma disputa interna sobre como lidar com o fenômeno.

Além disso, os locais onde esses objetos foram avistados aumentam a suspeita de que sejam mais do que simples drones: áreas como o Pini Arsenal — onde se testam armamentos de última geração — foram sobrevoadas repetidamente. Equipes do Skywatcher, contratadas pelo próprio Departamento de Defesa, testemunharam comportamentos anômalos inexplicáveis, o que joga por terra a versão de que tudo se tratava de aeronaves civis.


David Grusch e a credibilidade da denúncia

Outro nome de destaque no debate foi David Grusch, ex-oficial de inteligência e talvez a figura mais impactante a surgir no cenário ufológico em décadas. Grusch afirma que os EUA têm programas secretos de recuperação e engenharia reversa de naves não humanas, e sua honestidade é fortemente defendida por Ross Coulthart.


Segundo Coulthart, Grusch sofre de uma condição do espectro autista leve, o que o tornaria ainda menos propenso a enganar. Mais do que isso, suas alegações foram confirmadas por outras fontes militares e científicas com acesso a informações confidenciais, incluindo envolvidos diretos nos programas de recuperação.

A questão levantada por críticos — de que Grusch pode ter sido alimentado com informações falsas — também foi abordada. Coulthart afirma que, embora essa possibilidade exista, o volume de confirmações por parte de insiders dá respaldo às alegações. O próprio congressista Eric Burlison trabalha com Grusch como assessor legislativo, o que dá ao denunciante ainda mais peso no cenário político atual.


Eric Davis, múltiplas raças e o sigilo extremo

Durante o encontro, muito se falou sobre Eric Davis, físico teórico envolvido com os programas secretos do Pentágono, incluindo o famoso AATIP. Davis, em sessão privada com o Congresso em 2019, afirmou ter tido acesso a relatos confiáveis sobre a existência de pelo menos quatro raças alienígenas diferentes. Essa informação, entretanto, está sob rígido sigilo devido às regras de segurança nacional.


Ross Coulthart reforça que Davis está sob acordos de confidencialidade que o impedem de compartilhar provas concretas com o público. Mesmo assim, Davis teria entrevistado testemunhas com relatos em primeira mão sobre seres do tipo nórdico, reptiliano e insetoide. Coulthart lamenta que o acesso a essas informações esteja restrito a instalações SCIF — salas seguras usadas pelo governo dos EUA para discutir segredos sensíveis.

Apesar das restrições, os participantes concordam que o público tem o direito de conhecer a verdade, e que a pressão deve continuar para tornar públicas essas revelações.


Manipulação do espaço-tempo: metáfora ou literalidade?

Um trecho particularmente instigante da conversa tratou da declaração de Michael Kratsios, conselheiro técnico de Trump, de que “a tecnologia atual permite manipular tempo e espaço”. Isso foi interpretado por muitos como uma possível referência a tecnologias de engenharia reversa derivadas de UAPs.


Christopher Mellon considera a afirmação uma metáfora exagerada, provavelmente referindo-se ao avanço de tecnologias como mísseis hipersônicos e sistemas de comunicação avançada. No entanto, ele não descarta que os EUA possuam sim tecnologias que extrapolam os limites da física convencional. Só acredita improvável que uma figura pública revelasse isso abertamente em um contexto informal.

Para além da interpretação, a frase acendeu uma centelha de esperança nos ufólogos: mesmo que metafórica, ela sugere que os bastidores da ciência e da defesa nacional americana estão muito mais avançados do que se imagina.


Por que Trump hesita?

Apesar de suas promessas de transparência, Trump ainda não revelou formalmente os segredos ufológicos. Ross Coulthart especula que o motivo seria o medo: “Eles mataram gente por causa disso”, afirmou, referindo-se a uma suposta rede de poder — o chamado deep state — que estaria acima das leis e da supervisão pública.


Mellon, embora mais comedido, também reconhece a existência de resistência feroz dentro do complexo militar-industrial. Empresas e agências secretas teriam interesses próprios, lucrando com o monopólio da tecnologia recuperada. Mesmo que Trump desejasse revelar tudo, existe um muro invisível que poucos têm coragem de confrontar.

A discussão também abordou a ideia de uma versão japonesa do AARO, destacando a importância de sua independência da estrutura militar e de inteligência para evitar manipulação e censura.


Comunicação psíquica e a esperança extraterrestre

Um dos trechos mais intrigantes foi o relato pessoal de Coulthart sobre uma experiência psíquica envolvendo uma esfera azul, supostamente invocada por um médium. Ele a descreve como “a experiência mais próxima que já tive de um contato direto”. Embora mantenha o ceticismo, reconhece que os inúmeros relatos semelhantes ao redor do mundo merecem atenção.


Muitos participantes do programa acreditam que algum tipo de inteligência não humana (NHI) está tentando nos despertar, seja por vias tecnológicas, seja espirituais. O congressista Burlison, por exemplo, declarou se interessar pela conexão entre narrativas bíblicas e aparições modernas, como se os “anjos” do passado fossem, na verdade, visitantes de outro mundo.

A convergência entre espiritualidade e ufologia está cada vez mais presente no discurso de pesquisadores, políticos e experienciadores — um sinal de que a própria ideia de contato pode transcender os limites da ciência tradicional.


O futuro da divulgação: Japão, IA e política internacional

Por fim, discutiu-se a possibilidade de um avanço significativo na divulgação caso Japão e Estados Unidos colaborem formalmente por meio de um congresso internacional sobre UAPs. A proposta de um debate binacional com parlamentares dos dois países foi recebida com entusiasmo por todos.


Também se levantou a questão do papel da inteligência artificial no futuro da tecnologia: será que a IA pode redescobrir ou desenvolver por conta própria tecnologias escondidas por governos? A resposta foi mista: há esperança, mas também o reconhecimento de que engenharia real exige recursos e estrutura além da IA.

Seja qual for o caminho, todos concordam que o segredo está se tornando insustentável — e que a maré pode virar, especialmente se mais países como o Japão assumirem liderança moral e política na investigação e divulgação dos UAPs.


Concluindo...

A mesa redonda entre Estados Unidos e Japão promovida pelo canal Niconico News é um marco na forma como o tema dos UAPs vem sendo tratado em escala internacional. Longe de ser uma mera curiosidade, o debate mostrou que a questão envolve geopolítica, sigilo extremo, avanços tecnológicos, religiosidade, e até mesmo o medo de represálias internas.

Com nomes como Ross Coulthart, Christopher Mellon e David Grusch em cena, fica claro que a investigação do fenômeno UAP deixou de ser um assunto marginal — e passou a fazer parte do tabuleiro central da política e da segurança global.

Resta saber: quando e como a verdade virá à tona? E, sobretudo: estamos prontos para ela?

Comentários