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"OS EUA ESTÃO EM POSSE DE MAIS DE 10 OVNIS" - HAL PUTHOFF NO PODCAST DE JOE ROGAN


O canal de Joe Rogan Experience recebeu no dia 01/05/2025 Hal Puthoff, um físico teórico com longa carreira na pesquisa de tecnologias avançadas e fenômenos considerados marginais pela ciência convencional, como visão remota, energia de ponto zero e objetos voadores não identificados (OVNIs).

Quem é Hal Puthoff

Hal Puthoff é doutor em física e teve passagens por instituições renomadas como a Stanford University, Stanford Research Institute (SRI) e agências como a CIA e a NSA. Ele é conhecido por seu trabalho com visão remota, desenvolvendo experimentos controlados com indivíduos que alegavam ser capazes de descrever locais e eventos à distância — um dos pilares do chamado programa Stargate, financiado por agências militares americanas durante a Guerra Fria. Puthoff também é um dos fundadores do Instituto de Estudos Avançados de Austin, e colaborou com figuras como Ingo Swann e Robert Bigelow em projetos relacionados a física de fronteira e fenômenos anômalos.


Jornada ao mundo bizarro

Hal Puthoff narra como sua entrada no mundo do “incomum” começou por acaso. Ainda jovem, como físico na Stanford, envolveu-se com experimentos ligados à consciência e bioenergia. Através do contato com o polêmico Ingo Swann, um “psíquico” e artista envolvido em experiências de visão remota, Puthoff se envolveu em uma série de testes com o apoio da CIA. Segundo ele, Ingo foi capaz de interferir em equipamentos eletrônicos altamente protegidos, desenhar a estrutura interna de um laboratório que nunca havia visto e até influenciar medições em chips quânticos.

Essas descobertas levaram à criação de um programa secreto de visão remota, onde nomes como Pat Price também se destacaram. Price, segundo Puthoff, forneceu informações altamente confidenciais sobre instalações militares que levaram o governo dos EUA a investigar a veracidade das alegações — e confirmá-las.


A realidade da visão remota

O episódio mergulha profundamente nos experimentos de visão remota conduzidos no SRI. Puthoff detalha a metodologia adotada, os desafios com o ceticismo interno e as pressões da comunidade científica. Em um dos momentos mais impactantes, ele relata como um dos visualizadores acertou com precisão a localização de um avião soviético que caiu na África, antes mesmo dos satélites americanos conseguirem localizá-lo.

A partir desses resultados, agências como CIA, NSA, FBI, DIA e o Departamento de Defesa passaram a utilizar os “visualizadores psíquicos” para fins reais de espionagem. "Joe McMonigle", por exemplo, é citado como um dos mais bem-sucedidos desses operativos, tendo previsto com precisão o surgimento do submarino Typhoon, o maior já construído pela União Soviética.


Ciência, intuição e o “dom humano”

O episódio destaca que os melhores visualizadores não eram necessariamente pessoas com perfil esotérico. Muitos eram céticos. Segundo Puthoff, isso sugere que a visão remota é uma habilidade humana latente, que pode ser treinada como uma competência atlética ou artística. Ele explica:

É uma habilidade com distribuição em curva normal: alguns são ótimos, a maioria mediana e outros ruins.

O experimento de prever o mercado de futuros de prata com visualizadores leigos — que gerou US$ 260 mil em lucro — foi usado como exemplo para demonstrar como o fenômeno parece transcender o acaso.


Encontro com o fenômeno dos UAP

Em dado momento da carreira, Hal foi chamado a participar de discussões sobre os Fenômenos Anômalos Não Identificados (UAPs). Um ponto alto do vídeo é o relato de uma reunião em Washington, nos anos 2000, com representantes do governo, onde foi dito que EUA, Rússia e China tinham posses de materiais e corpos de origem não-humana. O grupo foi encarregado de avaliar os impactos culturais, econômicos e sociais de uma possível divulgação pública dessas informações — e todos os grupos chegaram à mesma conclusão: os efeitos seriam majoritariamente negativos.


Só os EUA estariam em posse de mais de 10 OVNIs recuperados

Um dos momentos mais impactantes da entrevista de Hal Puthoff ocorre quando ele é questionado diretamente por Joe Rogan sobre a quantidade de artefatos não humanos recuperados pelo governo dos Estados Unidos. Sem rodeios, Puthoff afirma: “Mais de 10.” Essa resposta direta e precisa deixa claro que, segundo seu conhecimento, há uma coleção significativa de veículos ou artefatos de origem não humana sob custódia americana.

A declaração ganha ainda mais peso considerando o histórico e o acesso de Puthoff a programas confidenciais. Ele não está especulando como um teórico da conspiração, mas relatando com base em informações adquiridas ao longo de décadas de colaboração com o governo, a comunidade de inteligência e institutos privados de pesquisa.

Puthoff não entra em detalhes sobre a origem ou o estado dessas naves — se estariam intactas, danificadas ou se alguma foi totalmente compreendida — mas sua confirmação implica a existência de programas altamente secretos de engenharia reversa, com possíveis implicações tecnológicas e de segurança nacional incalculáveis. Ao revelar esse número, Puthoff toca em um dos maiores tabus da era moderna: a ideia de que governos não apenas sabem da presença de inteligências não humanas, mas estão tentando compreender — ou até utilizar — seus veículos e tecnologias.


Tecnologias impossíveis

Hal foi responsável por liderar análises sobre a viabilidade física de tecnologias atribuídas aos UAPs. Foram encomendados 38 documentos técnicos sobre temas como propulsão por fusão, buracos de minhoca, energia escura, antigravidade e engenharia do espaço-tempo. Muitos desses relatórios, antes classificados, foram depois disponibilizados ao público por meio da FOIA (Freedom of Information Act). Embora os cientistas não soubessem que estavam colaborando com um programa ligado a OVNIs, ninguém protestou quando soube da conexão — segundo Puthoff.


A teoria dos ultraterrestres

Ao ser perguntado sobre a origem dos objetos e entidades, Puthoff apresenta várias hipóteses discutidas em seu artigo “Ultraterrestrials”:

  • Visitantes interplanetários
  • Seres extradimensionais
  • Viajantes do tempo
  • Civilizações perdidas como a Atlântida
  • Até mesmo entidades que sempre estiveram entre nós, mas em outra camada da realidade.
Ele não afirma saber qual delas é correta, mas enfatiza:

Há um fenômeno real em andamento, e não há mais como negar.


O caso Tic Tac e a física além da engenharia atual

Um dos momentos de destaque do episódio é a análise do caso do UAP Tic Tac, observado por pilotos da Marinha em 2004. O objeto executava manobras impossíveis para a tecnologia humana, como mudanças bruscas de direção em velocidades hipersônicas. Para Puthoff, se o fenômeno é real — e ele acredita que seja — então há uma física que o explica, mesmo que a engenharia atual ainda não a domine.


Concluindo...

Ao final do episódio, Puthoff reflete sobre sua jornada: de físico ortodoxo a investigador das fronteiras da realidade. Ele defende maior transparência e colaboração científica em torno dos fenômenos UAP, visão remota e consciência. Ele afirma:

Não temos todas as respostas, mas temos dados demais para continuar ignorando.

Para ele, a ciência precisa romper com o medo do ridículo e explorar com coragem os limites da percepção humana — pois o desconhecido pode ser o próximo grande salto evolutivo de nossa espécie. Esse apelo é um mantra dos pesquisadores de OVNIs mais sérios à comunidade acadêmica.

Eu compartilho deste apelo.

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