Pular para o conteúdo principal

"HÁ UMA FONTE DE ENERGIA ABAIXO DE GÖBEKLI TEPE" - REVELAÇÕES DE HUGH NEWMAN AO CANAL DE DANNY JONES


O canal Danny Jones Podcast, que já se destacou por entrevistas intrigantes com autores, pensadores e pesquisadores de temas controversos e cujos vídeos tenho costumado comentar neste blog, recebe em mais um episódio o renomado explorador e autor britânico Hugh Newman. Conhecido por seu trabalho dedicado a antigos mistérios e arqueologia alternativa, Newman é cofundador da Megalithomania Conference, coautor de livros como Giants on Record e Göbekli Tepe: Genesis of the Gods, e colaborador recorrente da série Ancient Aliens do History Channel. Sua pesquisa transita entre mitologia, megalitismo e teorias alternativas sobre a origem da civilização, o que lhe confere tanto seguidores fiéis quanto céticos ferrenhos.

Neste episódio, o foco gira em torno das incríveis descobertas e debates arqueológicos na região da Anatólia, sobretudo em Göbekli Tepe, Karahan Tepe e sítios próximos. Destacando uma possível fonte de energia sob Göbekli Tepe, o diálogo percorre temas que vão desde esqueletos gigantes até a presença de substâncias enteógenas em antigas culturas neolíticas.

Se você não sabe o que é Göbekli Tepe (e saber disso é fundamental para entender boa parte deste artigo e do vídeo), saiba que se trata é um sítio arqueológico localizado no sudeste da Turquia, próximo à cidade de Şanlıurfa. Considerado o templo mais antigo do mundo já descoberto, ele foi construído há cerca de 11.600 anos, o que o coloca muito antes da invenção da escrita, da agricultura organizada e das grandes civilizações conhecidas. Sua descoberta, iniciada na década de 1990 por arqueólogos liderados por Klaus Schmidt, mudou completamente a forma como compreendemos a pré-história.

O local é composto por círculos de enormes pilares em forma de “T”, muitos deles com esculturas de animais, símbolos e figuras antropomórficas. Essas estruturas monumentais pesam até 20 toneladas e foram erigidas por sociedades caçadoras-coletoras que, até então, se acreditava não terem organização suficiente para obras dessa magnitude. Os achados em Göbekli Tepe indicam que práticas religiosas e espirituais podem ter sido a força motriz para o desenvolvimento da civilização — invertendo a narrativa tradicional de que a agricultura levou à religião organizada.

Além da impressionante arquitetura, Göbekli Tepe tem sido associado a conhecimentos astronômicos avançados e possível simbolismo cósmico. Algumas teorias sugerem alinhamentos com estrelas ou constelações específicas, como a de Sírius, e até ligações com o chamado “Dilúvio Universal”. Ainda assim, não há consenso entre os pesquisadores sobre sua real função. Para alguns, era um centro cerimonial ou de peregrinação; para outros, uma espécie de observatório celestial ou espaço ritualístico para elite xamânica.

Outra peculiaridade é que o local foi deliberadamente soterrado há cerca de 8.000 anos, por razões ainda desconhecidas. Esse ato de enterramento preservou as estruturas em um estado notavelmente intacto. Novas escavações e tecnologias de radar de penetração no solo continuam revelando camadas mais profundas e estruturas ainda não escavadas, sugerindo que estamos apenas começando a compreender o que realmente foi Göbekli Tepe.

Voltando ao vídeo, a seguir, exploramos cada um desses temas discutidos no vídeo, com riqueza de detalhes e aprofundamento.


1. Esqueletos gigantes: mito ou realidade esquecida?

Newman traz à tona o controverso tema dos esqueletos gigantes, que segundo ele, foram reportados em documentos antigos, jornais do século XIX e até registros da Smithsonian Institution. Muitos desses relatos falam de ossadas humanas com mais de 2,4 metros de altura, encontradas principalmente em túmulos megalíticos na América do Norte.

Ele destaca que há uma supressão sistemática desses achados por instituições acadêmicas:

Eles não querem que saibamos que havia uma raça anterior de gigantes que viveu entre nós.

Para Newman, isso poderia reconfigurar nosso entendimento sobre a origem das civilizações e das construções monumentais.

Embora cético para alguns, o argumento ganha corpo quando Newman menciona documentos oficiais e mapas antigos que assinalavam essas descobertas. Segundo ele, o desaparecimento de tais registros nas décadas seguintes não é coincidência, mas parte de um esforço para moldar uma narrativa arqueológica mais “confortável”.


2. Karahan Tepe: o irmão menos conhecido de Göbekli Tepe

Karahan Tepe, escavado mais recentemente do que seu vizinho mais famoso, Göbekli Tepe, está ganhando atenção crescente. Newman descreve o local como ainda mais impressionante em certos aspectos, com estruturas subterrâneas e colunas antropomórficas de pedra profundamente intrigantes.

Ele aponta que muitas das estátuas e relevos em Karahan Tepe têm rostos alongados e características não humanas. Ele diz:

É como se fossem representações de seres híbridos, algo entre humanos e outra coisa.

A presença de grandes pilares em formato fálico e uma cabeça humana esculpida em tamanho real chamaram especialmente sua atenção.

O local também parece indicar uma intencionalidade astronômica, com a posição dos pilares alinhada com certos eventos celestes. Isso reforça a ideia de que as pessoas que construíram Karahan Tepe tinham uma compreensão avançada de astronomia, o que contraria a narrativa convencional de povos neolíticos primitivos.


3. As placas de pedra de Karahan Tepe

Durante a escavação, os arqueólogos descobriram placas de pedra com padrões geométricos e entalhes. Newman acredita que essas pedras têm função mais do que decorativa: poderiam ser registros simbólicos ou até dispositivos para algum tipo de função energética ou ritualística.

Esses objetos têm formas que lembram circuitos ou labirintos, o que levou alguns teóricos, incluindo Newman, a especular sobre um conhecimento ancestral de energia ou magnetismo. Ele diz:

Esses padrões não são aleatórios. Eles foram feitos com intenção e precisão.

Além disso, o contexto em que essas placas foram encontradas — muitas delas enterradas junto a colunas — sugere que estavam ligadas a rituais que uniam o mundo espiritual ao físico. Isso conecta-se a antigas crenças xamânicas da região.


4. Megálitos geométricos: engenharia ou arte espiritual?

Outro tópico fascinante foi a geometria sofisticada dos megálitos antigos. Newman comenta sobre como muitos sítios ao redor do mundo — como Stonehenge, Sacsayhuamán e os próprios tepes turcos — seguem padrões geométricos e proporções matemáticas.

Ele observa que os construtores dessas estruturas usaram ângulos específicos, triângulos perfeitos e proporções áureas. Isso indica não só conhecimento matemático, mas também um possível entendimento sobre “energias da Terra”, segundo ele.

Essas características geométricas fazem Hugh pensar que havia um propósito energético por trás das construções: Ele diz:

É como se os megálitos funcionassem como circuitos gigantes, ativados por eventos celestes ou forças magnéticas naturais.

Essa hipótese é reforçada por relatos de sensações físicas — como formigamentos e alterações de bússolas — em certos locais megalíticos.


5. Graham Hancock: Um Divisor de Águas

O nome Graham Hancock, escritor de “As Digitais dos Deuses”, surge no episódio como uma figura crucial para a arqueologia alternativa. Newman defende Hancock como um dos primeiros a popularizar a ideia de civilizações avançadas anteriores ao dilúvio.

No entanto, a comunidade acadêmica trata Hancock com resistência. Newman vê isso como sintomático do estado da arqueologia institucional:

A ciência deve ser baseada em evidência e debate, não em doutrina.

Para ele, Hancock fez mais pela divulgação científica do que muitos acadêmicos.

Ambos compartilham a ideia de que a história humana precisa ser reescrita à luz das descobertas mais recentes. E embora as teorias de Hancock sejam consideradas pseudociência por parte da academia, a crescente evidência de locais como Göbekli Tepe vem reforçando suas teses.


6. A Sociedade de Arqueologia Americana e a censura científica

Newman acusa diretamente instituições como a Sociedade de Arqueologia Americana de censurar evidências que não se encaixam na narrativa oficial. Ele relata episódios de ostracismo científico e rejeição sistemática de artigos que abordam tópicos como gigantes, energia antiga e contato com seres não-humanos.

Segundo ele, há uma clara divisão entre arqueologia oficial e arqueologia alternativa. Muitos pesquisadores evitam publicar certos dados por medo de retaliação ou descrédito. Ele afirma:

É como uma igreja dogmática do conhecimento.

Essa crítica se conecta a uma discussão mais ampla sobre liberdade científica e o papel da mídia em moldar a percepção pública sobre o passado.

Interessante notar que é cada vez maior a quantidade de pesquisadores e cientistas que vem reclamando disso abertamente. Avi Loeb por exemplo reclamou muito das mesmas coisas alguns dias atrás, em uma entrevista ao canal Area 52.


7. A Fonte de Energia Sob Göbekli Tepe

Este é o ponto mais intrigante do episódio: a existência de uma anomalia magnética abaixo de Göbekli Tepe. Segundo Newman, estudos com sensores de campo eletromagnético identificaram uma concentração de energia incomum exatamente abaixo do principal círculo de pedra do local.

Ele teoriza que os construtores antigos sabiam da presença dessa energia e escolheram o local de propósito para construir ali. Mais ainda: os pilares poderiam estar canalizando ou amplificando essa energia natural, talvez para fins cerimoniais ou espirituais.

A implicação mais ousada é que Göbekli Tepe funcionava como uma espécie de “reator espiritual” ou templo energético, acessando forças da Terra de forma que a ciência moderna ainda não compreende.  Ele diz, evocando paralelos com pirâmides e círculos de pedra em outras partes do mundo:

Estamos falando de uma tecnologia da consciência.


8. Vinho e drogas em Kortik Tepe

Em Kortik Tepe, próximo a Göbekli Tepe, foram encontrados vestígios de vinho, papoula e outras substâncias datadas de mais de 10 mil anos. Hugh Newman vê isso como evidência de rituais enteógenos — ou seja, cerimônias com uso de substâncias para alterar a consciência.

Essas práticas se alinham com tradições xamânicas que perduraram por milênios. A ideia é que os construtores dos tepes buscavam estados de consciência alterados para se conectar com entidades espirituais, planejar as construções ou receber instruções visionárias.

A descoberta muda completamente a visão que se tinha de povos neolíticos. Em vez de simples agricultores, eles podem ter sido sofisticados místicos com acesso a “tecnologia espiritual” baseada em plantas sagradas.


9. As futuras escavações

Newman conclui com entusiasmo ao falar das futuras escavações em Karahan Tepe e arredores. Estima-se que apenas 5% da área total foi escavada até agora, o que abre caminho para descobertas ainda mais surpreendentes nos próximos anos.

Ele menciona que há pelo menos 12 sítios semelhantes a Göbekli Tepe na região, muitos ainda cobertos por terra:

Estamos apenas arranhando a superfície da verdadeira história da humanidade.

Essas novas descobertas poderão confirmar as teorias mais ousadas — desde o uso de energias da Terra até civilizações perdidas pré-diluvianas — ou refutá-las. De todo modo, o campo está aberto para o inesperado.


Concluindo...

A entrevista de Hugh Newman no Danny Jones Podcast é uma verdadeira viagem por temas controversos, intrigantes e, por vezes, chocantes. A menção à fonte de energia sob Göbekli Tepe é o ponto alto de um episódio que desafia o pensamento arqueológico convencional. Gigantes esquecidos, drogas sagradas, construções com geometria avançada e a possível censura da ciência oficial compõem um quadro instigante sobre o nosso passado mais remoto.

Se Newman estiver certo, não estamos apenas redescobrindo ruínas — estamos revisitando uma civilização inteira cuja sabedoria foi deliberadamente enterrada, e redescobrindo a história oculta da própria raça humana.

Comentários