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A NASA pode ter detectado vida em Marte ainda nos anos 1970, mas ignorou os resultados devido a uma interpretação que pode ser incorreta.
Em 1976, as sondas Viking 1 e 2 pousaram no solo marciano com um objetivo claro: procurar sinais de vida. E um experimento específico, chamado "liberação marcada", deu um resultado surpreendente, um sinal que parecia indicar a presença de metabolismo biológico.
Mas então, por que a NASA descartou essa descoberta?
O experimento de liberação marcada foi criado pelo cientista Gilbert Levin. Ele consistia em adicionar um nutriente radioativo a uma amostra de solo marciano e observar se algo, talvez microorganismos, o consumiria e liberaria gases detectáveis. O experimento foi então realizado, e então o sensor detectou a emissão de gás, como se houvesse algo ali metabolizando os nutrientes.
A contraprova foi então realizada, com o segundo experimento idêntico, a não ser pela aquecimento da amostra de solo marciano a uma temperatura de 160ºC, que seria suficiente para matar qualquer forma de vida conhecida. Após o solo esfriar e o nutriente ser adicionado, nenhum gás foi mais detectado, indicando assim que algo vivo poderia estar presente antes.
Os resultados, porém, foram descartados pela NASA. O motivo é que outros experimentos a bordo das sondas Viking não encontraram matéria orgânica no solo de marte.
Seria isso uma prova contra contra existência de vida no planeta vermelho?
Décadas depois, descobertas mais recentes mostram que algo pode ter sido ignorado. Em 2008 a sonda Fênix descobriu percloratos no solo marciano, compostos que poderiam ter destruído qualquer matéria orgânica nos testes da Viking. Já em 2018, o rover Curiosity encontrou moléculas orgânicas complexas em Marte. Isso significa que a NASA pode ter descartado a verdade por falta de tecnologia na época.
Mas, se esse teste da Viking deu um resultado tão interessante, por que a NASA nunca tentou repeti-lo?
Será que a resposta já foi encontrada e não querem que saibamos? Ou há algo em Marte que não estamos prontos para descobrir?
Oficialmente, a NASA alega falta de recursos e priorização de novos experimentos. Segundo ela, investir milhões de dólares na repetição de um experimento antigo, que apresentou resultados inconclusivos, não faz sentido. Além disso, a instituição chegou à conclusão de que reações químicas com os próprios percloratos poderiam ter causado a detecção de gás, e preferiu se direcionar a outras abordagens de detecção de vida em Marte, como na busca por moléculas orgânicas e fósseis de vida microbiana.
Será que a NASA está certa? Ou essa foi uma oportunidade perdida? Deixe seu comentário, compartilhando o que pensa a respeito.
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