TÚNEIS NA LUA

 

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A Lua, nosso satélite natural, sempre foi objeto de fascínio e mistério. Durante décadas, astrônomos e cientistas tentaram desvendar seus segredos. Mas será que existem túneis sob a superfície lunar? Seriam esses túneis de origem natural? Ou alienígena?

Na verdade, quando falamos de túneis na Lua, estamos falando dos chamados túneis de lava. Eles são formações naturais, que ocorrem quando a lava quente flui sob a superfície de um planeta ou satélite, esfria por fora e continua fluindo por dentro. Quando a lava para de fluir, por fim, resta um túnel vazio.

A Lua, há bilhões de anos, teve intensa atividade vulcânica. Grandes rios de lava esculpiram túneis subterrâneos, que hoje permanecem ocultos sob a superfície lunar. Cientistas acreditam que esses túneis possam estar espalhados pelo satélite, com alguns podendo ter quilômetros de extensão.

Em 2009, a sonda japonesa Kaguya detectou cavernas lunares que podem estar ligadas a túneis de lava. Essas formações subterrâneas despertaram grande interesse na comunidade científica.

Segundo estudos, esses túneis poderiam ser grandes o suficiente para abrigar colônias humanas no futuro. Além de espaço, eles ofereceriam proteção contra radiação solar e micrometeoritos, desafios enormes para qualquer missão de longo prazo na Lua.

Missões futuras, como o programa Ártemis da Nasa, já planejam explorar mais a fundo esses túneis. A ideia é usar essas formações naturais como uma espécie de fortaleza subterrânea, protegendo astronautas e equipamentos das duras condições lunares. Se essas cavernas forem mesmo confirmadas, elas podem se tornar o lar das primeiras colônias lunares, tornando possível uma presença humana contínua no satélite.

Apesar das evidências científicas, teorias da conspiração afirmam que esses túneis já foram descobertos e até habitados por civilizações alienígenas. Relatos sobre bases secretas e estruturas subterrâneas na Lua circulam por aí há décadas. Essas teorias, no entanto, carecem de provas concretas.

As missões lunares que exploraram a superfície, como as Apolo, não encontraram indícios de vida inteligente ou construções subterrâneas. Porém, a quantidade de vídeos, fotos e relatos a respeito da presença de alienígenas na Lua é cada vez maior, apesar de serem todos duvidosos.

Nenhum deles jamais foi confirmado por fontes oficiais. E, caso se questione se os Estados Unidos simplesmente não estão negando a informação, realizando algum tipo de acobertamento, lembre-se que eles não foram os únicos a ir até a Lua.

As missões Apolo, da Nasa, foram apenas algumas das que a humanidade enviou ao nosso satélite.

A Rússia mandou, com sucesso, várias missões não tripuladas para lá, com as missões Luna, que ocorre entre 1959 até 1970.

A ESA, Agência Espacial Europeia, fez a missão não tripulada Smart 1 entre 2003 e 2006, mapeando com imagens detalhadas a superfície da Lua e a analisando quimicamente.

Já a JAXA, que é a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial, teve várias missões não tripuladas à Lua, começando com as missões Hiten em 1990 e terminando com a missão SLIM em 2023, passando pela famosa missão orbital Kaguya, também chamada de Selene, entre 2007 e 2009, que mapeou a superfície da Lua com grande precisão e obteve dados sobre a topografia e composição química.

A CNSA, que é a Administração Espacial Nacional da China, também mandou várias missões não tripuladas para a Lua. As missões Chang'e de 1 a 5 começaram em 2007 e foram, até o momento, até 2020.

Índia, Israel e Coreia do Sul também mandaram suas missões não tripuladas, com especial atenção para a missão Chandrayann 1 da Índia, que descobriu a presença de água em nosso satélite.

Enfim, concluímos que a existência de túneis de lava na Lua é um fato baseado em dados científicos sólidos e oficiais. Já a ideia da presença de bases alienígenas em nosso satélite natural, ou que tais túneis sejam artificiais, permanece no campo da desconfiança e da ficção.

Um conluio entre todos estes países, a fim de ocultar tal informação, seria extremamente improvável, já que vários deles são rivais entre si no campo geopolítico. Mesmo que houvesse algum tipo de acordo o forte bastante para tal, uma operação internacional de acobertamento desta magnitude dificilmente prosperaria sem que vazamentos substanciais, com provas robustas, ocorressem.

Além disso, há centenas, senão milhares de astrônomos amadores, com equipamentos cada vez mais potentes, apontados para a Lua, e dotados de excelentes capacidades. Eles formam uma rede internacional de colaboração, trocando informações entre si e se ajudando na pesquisa astronômica.

Isso nos leva a pensar: Se há algo realmente estranho na Lua, porque é que nenhum astrônomo amador, até hoje, trouxe a público nenhuma filmagem ou fotografia considerada legítima de OVNIs, bases alienígenas ou qualquer coisa semelhante, que não tivesse possibilidades de manipulação ou falha de interpretações? Todos os casos que surgiram até o momento foram posteriormente identificados como satélites, aeronaves terrestres, pássaros e até mesmo insetos passando diante da lente dos telescópios e câmeras.

Mas, à medida que a exploração lunar avança, quem sabe que outros mistérios ainda serão desvendados?