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CICLOS CLIMÁTICOS EXPLICAM "AQUECIMENTO GLOBAL"?

 



O Professor Luiz Carlos Baldicero Molion é um renomado meteorologista e climatologista brasileiro, conhecido por suas posições contrárias ao consenso científico predominante a respeito das mudanças climáticas. Com doutorado em Meteorologia pela Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, ele dedicou grande parte de sua carreira ao estudo do clima e das ciências atmosféricas, atuando como professor na Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Molion ganhou destaque por suas críticas à teoria do aquecimento global causado por atividades humanas, defendendo que as mudanças climáticas são fenômenos naturais e cíclicos, o que o tornou uma figura controversa no debate sobre meio ambiente e clima.

No vídeo abaixo, Molion explica o conceito de repetição climática e detalha os dados coletados de ciclos anteriores que segundo ele comprovam a existência de um ciclo de aquecimento e resfriamento que ocorre naturalmente no planeta.


Segue a transcrição:

Nesse vídeo eu quero explicar rapidinho o que está acontecendo.

Estão falando muito na mudança da circulação em vórtice polar, que o vórtice pode desviar os ventos e o Brasil ficar muito quente. Isso é uma grande besteira. Vou explicar o que está acontecendo e o que já aconteceu no passado.

O vórtice polar - pegando essa animação da NASA - que é feita pelo hemisfério norte, mas no caso do hemisfério sul o vórtice polar em torno da Antártica é muito mais intenso, vocês notam que inicialmente esse vórtice segue um círculo de latitude e depois de certo tempo ele quebra e forma esses grandes meandros, que são quatro ondas, 4 a 5 ondas em torno do planeta Terra, nessa latitude.


No cavado da onda, entra ar polar, e na crista da onda, olhando então do Equador em direção ao Polo, entra ar tropical. A interface entre o ar polar e o ar tropical é chamado de frente fria. Essas são chamadas ondas de Rosby. O que aconteceu é que o jato polar ficou bastante estável durante esse período de 1976 a 2005, e dessa forma o ar polar fica aprisionado nesse meio-tempo.

Como tem muito pouca umidade, ele vai perdendo a radiação infravermelha para o espaço e vai esfriando. Ao mesmo ao mesmo tempo, a região tropical, entre 23,5º Norte, 23,5º Sul, que constitui 50% da área do planeta Terra, vai se aquecendo porque o sol só viaja nessa faixa de latitude. Vai aquecendo, aquecendo, e chega a ponto em que a diferença de temperatura entre a região tropical e a região polar é muito grande.

E aí o jato se quebra formando essas ondas, que obviamente do lado do cavado, entra ar frio, vindo do polo, frio e seco, em direção ao Equador, e do lado tropical, ar tropical, quente e úmido, vai para os polos. Esse período foi o período de 1946 a 1975, e eu creio que está se repetindo agora a partir de 2006 até 2035.

Isso foi muito bem representado pelo cientista russo Georges Van Gengen, que criou o chamado Índice de Circulação Atmosferica, que é essa linha fininha aqui desde 1891. O índice ocorre quatro anos antes de haver variação na temperatura, que é essa linha aqui mais grossa, temperatura média global. Vejam que de 1916 a 1945, o índice subiu, aumentou, derivada positiva, e o que ocorreu foi aquecimento global.

Isso porque, quando o índice está positivo, existe muito pouca troca de massa de ar polar com massas de ar tropical, e o ar polar fica aprisionado. Então o planeta aquece porque essa região tropical, 23,5º Norte, 23,5º Sul de Latitude, recebe muita radiação e aquece o planeta. De 1946 a 1975, o índice decresceu e a temperatura média global também decresceu. E aqui no Brasil, esse período frio terminou com a famosa geada de julho de 1975, que erradicou completamente o café do norte do Paraná, Londrina. Foi a pior geada que nós tivemos nesses últimos 100 anos. E de 1976 em diante o índice voltou a subir. Quer dizer: novamente pararam as trocas de massa de ar polar, a temperatura do planeta aumentou.

Para vocês verem como a mídia é realmente é, sarcástica, vejam aqui na capa da revista Time, que naquele período, no início dos anos 1970, em que predominava esse regime de trocas de massa de ar polar, a revista Time publicou The Big Freeze em 1977, e The Big Freeze de novo, sugerindo então, naquele período, que estávamos indo para uma nova era glacial. Terrorismo, alarmismo. Mesmo que o fato não seja comprovado, a mídia quer vender, faz esse alarmismo todo, e naquela época dizia-se que íamos para uma nova era glacial.

Já a partir de, como vocês viram, 1976 e 1977, começou a aquecer e agora virou global warming, só que esse global warming dizem que é produzido pelo homem, quando na realidade, nesse período aqui, nós já temos imagens de satélite que mostram que houve uma redução de 5% na cobertura de nuvens, e reduzindo a cobertura de nuvens global, entra mais radiação, aquece os oceanos, e os oceanos aquecem a atmosfera.

Nós temos, então, ciclo de 60 anos, 30 anos aquecendo, por conta de não haver trocas de massa de ar polar mais frequente, 30 anos esfriando, quando as frentes frias são mais frequentes, as massas de ar polar.

Se nós mantivermos esses ciclos, que aparentemente se estabeleceu desde 1850, a gente espera então que o índice vá cair e que se tenha umas novas ondas de ar frio, que de fato tenha acontecido, em que nesse caso, o ar frio faz com que os invernos nas regiões fora dos trópicos se prolonguem, fiquem em países longos, ou seja, começa antes, setembro, outubro e termina depois, março, abril. E na região tropical, como o caso do centro-oeste brasileiro, nós vamos ver o período seco vai ficar mais seco, com uma redução do número de dias com chuva e a alta pressão deve persistir atrasando o início da estação chuvosa. Isso já aconteceu no passado, 1946 a 1975. E se continuar esse regime estabelecido há 150 anos atrás, então nós vamos esperar que haja realmente resfriamento global nesse período até 2035.

E o fato de as marés estarem mais intensas, de haver ressaca, não tem nada a ver com isso, tem a ver com o fato de que o plano da órbita da a Lua está chegando no máximo de sua inclinação em Março de 2025 e a Lua comanda as marés e as correntes marinhas, e nós vamos ver ao longo da Costa brasileira marés mais altas nesses próximos meses, começando provavelmente agora, em Março. Então, o Plano da Órbita está na sua inclinação máxima, em 28,6º de latitude Norte-Sul, e deve persistir provavelmente durante o ano todo de 2025.

Então, era isso que eu queria e espero que tenha esclarecido que na realidade, as pessoas falam muita besteira sem saber o que está acontecendo.



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