"TOGETHER AT HOME" - UM COMERCIAL DA ELITE GLOBAL

"Together At Home" foi apresentado ao público como apenas um concerto virtual organizado por Lady Gaga. Mas ele foi muito mais do que isso. Tratou-se de inúmeras celebridades repetindo mensagens e promovendo organizações de elite bastante específicas. Veja abaixo a análise robusta que o Vigilant Citizen fez do evento.

Together At Home (Juntos em casa) foi mais do que um "concerto virtual". Foi uma demonstração de força. Foi transmitido para todos os lugares, em todas as estações de TV e em todas as plataformas de streaming. Só esse fato já é uma forte indicação do poder absoluto por trás do evento. Além disso, a lista de celebridades e pessoas poderosas que apareceram durante o evento foi simplesmente impressionante, com headliners como Lady Gaga, Billie Eilish, Taylor Swift e Celine Dion. No entanto, este evento não era apenas sobre música. A música estava lá para atrair pessoas, mas entre as apresentações, haviam mensagens específicas vindas de lugares poderosos.

O motivo? Não vamos nos enganar aqui: Lady Gaga foi o rosto do evento, mas ela não era o "motor" por trás disso. Together At Home foi uma enorme campanha publicitária da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de todo o sistema de elite por trás dela. Lady Gaga foi colocada diante deste evento porque seu rosto e seu nome vendem mais do que o rosto e o nome de Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

Por motivos semelhantes, inúmeras celebridades foram recrutadas para proclamar mensagens específicas, porque as celebridades são os melhores veículos para transmitir mensagens da elite para as massas.

O próprio logotipo resume a mensagem do evento: as mãos dos que estão no poder mantêm as pessoas dentro de suas casas. No topo: As palavras “Um mundo” (One World): é um apelo ao conceito de governo global.

O evento deveria ser algo "reconfortante", mas havia algo de sinistro em inúmeras celebridades (com um olhar um pouco pasmo no rosto) repetindo os mesmos slogans, cantando os mesmos mantras e louvores às mesmas organizações poderosas.

Veja algumas das mensagens comunicadas durante o evento:

Criando uma "cultura COVID"

O aspecto mais óbvio (e irritante) do Together At Home foi a celebração de uma "cultura COVID". De fato, nas últimas semanas, vimos a mídia fazendo o possível para normalizar um mundo em que o confinamento, o isolamento e a videoconferência se tornaram a nova norma. Embora o distanciamento social deva ser uma medida de emergência extrema (e muito temporária) para impedir a propagação de uma doença mortal, o Together At Home parece promovê-la como um modo de vida a longo prazo.

E, para provar que isso "não é tão ruim assim", o uso da videoconferência foi constantemente promovido, para tudo. No triste mundo que o Together At Home tentou vender ao público, todos os aspectos da vida - incluindo artes, família, negócios e educação - podem ser realizados por meio de videoconferência. Em seu novo mundo, as conexões humanas dependem de uma conexão de Internet. Talvez eles desejem que todas as comunicações humanas sejam gravadas ... e monitoradas.

Ensinar as crianças através das telas e câmeras não foi retratado como uma medida emergencial de último recurso, mas sim como um "novo tipo de educação".

Todo o conceito de privar as crianças do contato humano e fazê-las crescer em um ambiente em que qualquer pessoa pode ser um risco biológico potencial é bastante aterrorizante. Embora a maioria de nós espere que as crianças de hoje acabem esquecendo essa era insana em que estamos vivendo, parece que "eles" querem que elas se deliciem e que sejam moldadas por ela.

Algumas das mensagens dirigidas às crianças em Together At Home foram bastante perturbadoras.

Abby Cadabby, fantoche de Vila Sésamo, fala às crianças.

O fantoche disse:

Muitos de nós estão ansiosos agora. Sei que eu estou. E tudo bem. Porque estamos nisso juntos. Quando fico ansiosa, posso apenas me dar um grande abraço. Um auto-abraço.

E então, Abby Cadabby demonstra às crianças como se auto-abraçar, colocando os braços ao redor de si mesma. Isso não foi reconfortante. Este é um sistema orwelliano que ensina as crianças a viver sem contato humano.

As apresentações musicais também tratavam da normalização da vida em isolamento. Para provar que qualquer coisa pode ser alcançada por meio de videoconferências, algumas apresentações  de artistas separados - mas unidos por webcams - foram realizadas, com resultados terríveis.

Em uma das “performances,” Maluma estava ao ar livre cantando, enquanto que o guitarrista estava em algum porão, em algum outro lugar.

Talvez seja o audiófilo em mim que esteja falando, mas não havia absolutamente nenhuma química ou sinergia nessas performances. Não havia alma. Cada indivíduo estava completamente desconectado do outro. De certa forma, essas performances ilustram perfeitamente como nós, como seres humanos, somos desconectados um do outro devido a restrições relacionadas ao COVID. E é isso que eles querem.

Para reforçar isso, muitas mensagens de celebridades realmente “glorificaram” a vida em confinamento.

A mensagem dos Beckhams continha em si a mesma mensagem que ecoou em diversas outras mensagens de outras celebridades.

David Beckham disse:

Se existe um lado positivo para essa situação, podemos passar muito tempo com nossa família. E, por isso, somos gratos.

As mesmas palavras exatas foram usadas por outras celebridades, como o rapper Common. "Nós somos gratos". Eles estão tentando dar um viés positivo ao lockdown forçado que ocorre em todo o mundo.

Outras celebridades, como Amy Poehler, disseram que as pessoas na verdade são sortudas por estarem em casa.

Amy Poehler disse:

Enquanto que a maioria de nós está abrigada em casa, imagine se você não tivesse essa opção.

Fato interessante: as palavras "lockdown" e "confinamento" não foram usadas durante a transmissão em nenhum momento. Em vez disso, usaram a expressão "protegido em casa". Por quê? Porque "confinado" implica coerção de uma força externa, enquanto que "protegido" transmite calor e proteção. É assim que eles desejam manipular as mentes e as percepções. Além disso, é preciso tornar amável o fato de que milionários e bilionários estão dizendo a cidadãos trabalhadores que, pelo menos, eles não são sem-teto.

Então, por que essas celebridades estão promovendo um modo de vida "confinado em casa"? Porque aqueles que organizaram o Together At Home estão prosperando com essa situação. Quanto mais durar, mais eles poderão avançar sua agenda.

Promovendo a elite global

O objetivo principal do Together At Home era colocar no centro do palco organizações poderosas de elite que trabalham a nível internacional - além das fronteiras nacionais - como a OMS e a ONU - para que elas dissessem às pessoas que "Estamos cuidando dessa situação".

O Together At Home chegou em um momento muito conveniente para a OMS, que estava sendo criticada por vários governos por seu estranho tratamento da pandemia. A acusação mais contundente foi a de que a OMS realmente fez lobby contra as proibições de viagens da China no início do surto, quando ela poderia ter sido mantida limitada a aquele país.

Manchete da Reuters em 03 de fevereiro de 2020:
"Chefe da OMS diz que proibição de viagens não é necessária para conter vírus chinês."

Manchete recente da Sky News sobre como a China usou a OMS para abrir as fronteiras da Austrália.

Então, depois de realmente facilitar a disseminação do vírus fora da China, a OMS agora está usando o Together At Home para impulsionar suas políticas.

Mas quem exatamente é a OMS? Eis aqui os 10 maiores contribuidores da organização:

Desde que os Estados Unidos suspenderam recentemente seus pagamentos à OMS, o maior colaborador da organização é agora a Fundação Bill e Melinda Gates. Outro grande colaborador da OMS é a Aliança GAVI (anteriormente Aliança Global para Vacinas e Imunização). Ambas as organizações também fazem parte do ID2020, uma organização que defende o uso de vacinas para implementar um sistema global de identificação digital usando tatuagens ou microchips.

Esta é uma captura de tela do site oficial da ID2020, mostrando que a Microsoft, a Gavi e a Rockefeller Foundation de Bill Gates são os principais contribuintes. Todas as três organizações foram elogiadas durante o Together At Home.

Claro, Bill Gates tinha que estar presente no Together At Home. Para apresentá-lo, o anfitrião Stephen Colbert disse:

Uma das coisas mais difíceis do nosso calvário atual é que não sabemos quanto tempo vai durar. Em momentos como esse, recorro a um dos caras mais inteligentes que conheço, Bill Gates.

Colbert então pergunta a Gates, um cara da área de tecnologia que não tem nenhuma qualificação em saúde pública:

Por quanto tempo vamos lidar com tudo isso?

Bill e Melinda Gates dizendo quando o mundo será libertado.

A resposta de Bill Gates foi:

Eventualmente o final virá quando tivermos uma vacina que proteja a todos nós, não apenas nos EUA, mas em todo o mundo. Atualmente, estamos apoiando muitos candidatos a vacinas e estou otimista de que, até o final do próximo ano, uma será lançada. E precisamos garantir que isso seja divulgado a todos no mundo.

Em outras palavras: sem vacina, sem liberdade. E esta ideia é repetida por várias pessoas durante toda a transmissão.

David D. Ho usa de sua credibilidade como médico para empurrar a mesma mensagem.

Dr. Ho disse:

Não tenho dúvidas de que a ciência resolverá. Mas nosso trabalho levará tempo. Por favor, nos compres esse tempo. O mundo deve agir de forma unida agora. Vamos ficar em casa, achatar a curva e dar tempo aos cientistas para desenvolver soluções para essa pandemia.

Em outras palavras: não há liberdade sem uma vacina.

O ator Henry Golding foi usado para elogiar a GAVI. Ele disse: “Quando a vacina estiver pronta, a GAVI garantirá que ela estará disponível para quem precisar”.

Ao longo do evento, as mensagens foram tão repetitivas e cuidadosamente formuladas que é  provável que estávamos nadando em território de programação neurolinguística. Embora a maioria das mensagens tenha começado agradecendo aos profissionais de saúde (eles precisam começar com algo em que todos possam concordar), as mensagens foram rapidamente movidas para a sutil promoção de um governo global por meio do uso de frases específicas.

O Diretor Geral da OMS tinha uma mensagem a ser dada.

Tedros Ghebreyesus disse:

Hoje, estamos unidos como um só. O COVID-19 tirou muito de nós, mas também nos deu uma oportunidade única de deixar de lado nossas diferenças e derrubar barreiras. Eu queria agradecer a Lady Gaga, às Nações Unidas e ao meu amigo Hugh Evans por nos reunir como um só mundo, juntos em casa.

Um mundo + derrubar as barreiras + Nações Unidas = governo mundial. Outros figurões das Nações Unidas tinham mensagens bastante semelhantes.

O Secretário Geral da ONU também se dirigiu ao mundo.

Guterres disse:

Juntos, derrotaremos esse vírus e reconstruiremos um mundo mais justo, como cidadãos globais unidos e nações unidas.

Cidadãos globais + Nações Unidas = governo mundial.

Michelle Obama e Laura Bush apareceram juntas, com uma mensagem globalista.

Elas disseram:

Hoje à noite estamos com as pessoas do mundo. Os próximos dias não serão fáceis, mas essa nossa família global é forte.

É claro que Oprah tinha que estar lá. E sua mensagem estava alinhada com a de todos os demais.

Oprah disse:

Hoje à noite, permanecemos como um mundo unido em nossa luta para livrar o mundo desta doença.

Um mundo. Unidos.

O Together At Home também se certificou de glorificar completamente as mega-corporações, no coração da elite.

Promovendo mega corporações e organizações

Together At Home promoveu várias mega corporações que estão fortemente associadas à elite global. Disfarçados como mensagens de "obrigado por seu apoio", esses anúncios promocionais realmente glorificaram algumas das organizações mais poderosas da Terra. Elas não apenas dominam completamente suas respectivas indústrias, como também participam de reuniões de elite, como as reuniões dos Bilderberg e o Fórum Econômico Mundial, para moldar as políticas globais.

Um anúncio da Cisco e seu suporte à OMS.

A Cisco Systems é um enorme conglomerado multinacional que moldou a Internet e a tecnologia como as conhecemos hoje. Nos últimos anos, a Cisco foi acusada de ajudar a China e a Índia a censurar a Internet, permitindo o acesso da NSA aos seus firewalls.

Anúncio da Pepsico.

Pepsico é uma mega corporação que possui uma longa lista de marcas e redes de restaurantes. Em suma, é uma das poucas empresas que alimentam o mundo hoje... e com alimentos processados. Aqui está um infográfico.

Algumas das marcas em propriedade da Pepsico.

Anúncio da Johnson & Johnson.

A Johnson & Johnson possui uma longa lista de marcas farmacêuticas e de consumo, incluindo Band-Aid, Tylenol, produtos Johnson's Baby, Neutrogena, Clean & Clear e Acuvue. Atualmente, está desenvolvendo uma vacina para o COVID-19.

Anúncio da Fundação Rockefeller.

Fundada por John D. Rockefeller Sr., a Fundação Rockefeller moldou o mundo como o conhecemos. Por mais de um século, a Fundação financiou várias organizações poderosas, como o Conselho de Relações Exteriores, e ajudou a impulsionar campos inteiros de estudo, como ciências sociais, psiquiatria, comunicação e eugenia (sim). Um livro inteiro poderia ser escrito explicando o profundo impacto da Fundação Rockefeller na sociedade atual. No entanto, uma única citação do livro de David Rockefeller, Memoirs, vai direto ao cerne de tudo.

Por mais de um século, extremistas ideológicos de ambos os lados do espectro político se apoderaram de eventos bastante públicos, como o meu encontro com Castro, para atacar a família Rockefeller pela influência desordenada que, afirmam, temos sobre as instituições políticas e econômicas norte-americanas. Alguns até acreditam que fazemos parte de uma cabala secreta trabalhando contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando minha família e eu como "internacionalistas" e conspirando com outras pessoas ao redor do mundo para construir uma estrutura política e econômica global mais integrada - planetária , se você preferir. Se essa é a acusação, sou culpado e tenho orgulho disso.

David Rockefeller, Memoirs

Em várias ocasiões, os apresentadores louvaram diversas organizações.

Em uma esquete, Jimmy Kimmel agradeceu à Apple por sua doação generosa à OMS. Ele também agradeceu à Apple por "tomar conta de seus filhos no ultimo mês". Embora isso tenha sido uma piada, eles realmente querem criar nossos filhos através de suas telas.

Mais tarde, Jimmy Fallon agradeceu à Bloomberg Philanthropies e a Mike Bloomberg - o bilionário de elite que possui um conglomerado de mídia. Em suma, tudo isso foi um infomercial vergonhoso para a elite global.

Concluíndo

Together At Home atraiu a audiência usando Billie Eilish, Taylor Swift e Lady Gaga. Mas foi muito mais que um concerto. Era a elite global erguendo sua cabeça feia e usando suas celebridades-fantoche para cantar louvores a eles. Foi também sobre celebridades dizendo para as massas abraçarem suas vidas confinadas em casa (desculpe, eu quis dizer "seguras em casa") e aceitar isso tudo como o "novo normal".

Tratou-se também de organizações como a OMS ocupando o centro do palco durante esta crise e permitindo que seus colaboradores, como a Fundação Bill e Melinda Gates, adquiram posições de autoridade.

E os representantes eleitos democraticamente pelo povo? Onde eles estavam? Eles simplesmente não têm lugar no "mundo unido" apresentado pela elite. Se isso o deixar chateado, lembre-se: você sempre poderá abraçar a si mesmo.

Livre tradução do artigo “Together At Home” Was An Infomercial for the Global Elite and its Agenda publicado em 21 de abril de 2020 pelo Vigilant Citizen.