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O QUE É A "CULTURA DO DESPERTAR"



O termo em inglês WOKE pode ser traduzido como "acordei", mas seu significado vem sendo direcionado a outro entendimento. Segundo a Wikipedia, a palavra WOKE tem sido usado como termo político que movimentos sociais afro-americanos (especialmente o Black Lives Matter nos EUA) usam para se referir à busca por uma percepção quanto a questões sociais e "justiça racial". O termo stay woke (fique acordado) possui um aspecto gramatical que se refere a uma consciência social contínua.


Mas teria esse "despertar" arruinado tudo? Essa é a pergunta que estimulou um podcast de Ash Sarkar, uma queridinha da mídia britânica de vinte e poucos anos que contribui com os jornais The Guardian e The Independent e é apresentada neste vídeo abaixo pelo YouTuber britânico Sargon the Akkad (Sargão da Acádia).





De início, Sarkar pergunta: “O que é cultura do desperta?” fingindo exasperação e ignorância. Mais tarde na entrevista, ela opina:

A cultura do despertar está aceitando que as identidades LGBT são válidas e devem ser protegidas por lei; que a cultura do despertar é um reconhecimento de que resultados racializados, reproduzidos por instituições da sociedade e por pessoas de cor são mensuráveis de formas diferentes… o que eu quero, no nível interpessoal, é compreensão, empatia e solidariedade e, no nível político, quero a busca de redistribuição de resultados, seja de poder, riqueza ou terras, a fim de perseguir objetivos de justiça social ao longo de linhas de classe, gênero e raça.

Sargon concorda:

Essa é realmente uma excelente definição da cultura do despertar, porque mostra que estamos lidando com um movimento radical, que viola alguns dos valores fundamentais da Grã-Bretanha liberal moderna. Principalmente, que não pensamos que características arbitrárias como raça, gênero e qualquer outra coisa devam ser fatores que contribuam para os resultados sempre que possível, e que acreditamos que a propriedade privada de uma pessoa deve, de fato, ser protegida pelo Estado, usando a lei, e não retirada de uma pessoa pelo Estado.

Apropriar-se da riqueza e das terras das pessoas, e depois redistribuí-las ao longo das linhagens de raça, gênero e classe, parece uma violação aberrante desses valores e seria naturalmente visto como antiético por alguém que não faz parte da cultura do despertar, mas sim dos valores tradicionais de Grã-Bretanha moderna.

Como Saikat Chakrabarti, o Svengali e ex-chefe de gabinete de Alexandria Ocasio-Cortez, que fez das tripas coração para incitar uma divisão racial e histérica no processo político americano, Sarkar também é filha de imigrantes de Bangladesh. Ambos projetam no Ocidente traumas ancestrais enquanto usam estrategicamente a "Culpa Branca" para avançar em seus objetivos de implantação de um regime de Comunismo Global.

Ele também não fazem reclamações sobre sua terra natal, Bangladesh, onde o Islã é a religião oficial do Estado e onde a homossexualidade ainda é punível com prisão perpétua; onde a islamização daquele país foi definida pela derrubada do sistema de castas de Varna, o meio de controle social mais obcecado pela cor da pele já criado, que vem durando milênios e ainda vem se fortalecendo no sul da Ásia - agora substituído por sua versão muçulmana de "Ashrafs", que reivindicam status superior derivado das descendências persa, turca e árabe, ou de uma suposta descendência de Maomé.

Eles não reclamam de Bangladesh porque o país não têm o capital que desejam ver "redistribuído" ao longo de linhas identitárias. Guardam isso para  Europa e para os EUA.

Isso tudo enquanto usufruem do "Comunismo de Luxo". O chefe de Sarkar, Aaron Bastani, escreveu um manifesto a respeito disso. O comunismo de luxo é um utopismo tecnocrático que trata de "abraçar totalmente a automação" e como a tecnologia reduzirá o valor das mercadorias (alimentos, cuidados de saúde e habitação) em direção a zero, e como a biologia sintética prolongará a vida e praticamente eliminará as doenças.

Essas coisas podem realmente acontecer - mas se ocorrerem, pode ter certeza que não será graças a um regime de comunismo global. E se a tecnologia trará riqueza infinita a todos, por que eles precisariam confiscar e redistribuir a propriedade dos outros?

Essas pessoas são jovens e chafurdadas demais em ideologias para conseguir enxergar como as Big Tech, influenciadas por pensamentos marxistas e pós-modernistas, já criaram uma combinação monopolista de censura, vigilância e engenharia social, resultando em nosso atual totalitarismo digital furtivo, misturado a uma "justiça social" corporativista.

A colaboração sem precedentes entre as Big Tech com os meios de comunicação de massa e as agências de inteligência para saturar todos os meios de informação com as narrativas por eles escolhidas (e banir todas as outras categorizando-as como fake news) decididamente não está nos levando a um  “mundo da liberdade, luxo e felicidade”, com o qual os "despertados" sonham.




Livre tradução do artigo "WHAT IS WOKE CULTURE?" publicado em https://forbiddenknowledgetv.net/what-is-woke-culture/ no dia 26/01/2020 por Alexandra Bruce com alguns adendos feitos por este blog.

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