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13 MOTIVOS PARA ACREDITAR QUE ALIENÍGENAS SÃO REAIS



Desde o início da era moderna da ufologia, quando os primeiros casos modernos começaram a ser relatados, milhares de evidências falsas ou equivocadas passaram a surgir todos os anos, enquanto que as evidências inconclusivas não passaram das dezenas - se muito. Até o momento, não existem provas irrefutáveis - quem alega que elas existem, mente.

Porém, existem outros tipos de evidências indiretas que corroboram e embasam não o fenômeno OVNI em si, mas sim algo ligado a ele que é muito maior. Este é um momento único na história da humanidade, pois nunca tivemos tantos motivos para crer que a vida alienígena existe, independente de seu nível de desenvolvimento ou dela estar ou não nos visitante aqui na Terra.

Veja a seguir 13 destas evidências.


01. O governo literalmente admitiu que está levando os OVNIs a sério

E de acordo com pesquisadores, ele apenas fingiu ter encerrado o programa de estudos.

Encontro de dois caças F/A-18F da marinha dos EUA com um “objeto desconhecido” próximo à San Diego, Califórnia, em 2004.

Em 1952, um grupo da CIA chamado Psychological Strategy Board (Conselho de Estratégia Psicológica) concluiu que, quando se tratava de OVNIs, o público americano era perigosamente ingênuo e propenso a "comportamento histérico generalizado". O grupo recomendou campanhas de "desacobertamento" de OVNIs para adulterar o interesse do público em fenômenos inexplicáveis, mas parece que o próprio governo norte americano se interessou pelo assunto: em dezembro de 2017 o Pentágono confirmou a existência do Programa de Identificação Avançada de Ameaças Aeroespaciais (Advanced Aerospace Threat Identification Program - AATIP). Criado em 2007 pelos senadores Ted Stevens (que relatou ter sido perseguido por um OVNI no passado), Daniel Inouye e o então líder da maioria, Harry Reid, e financiado ao custo de US $ 22 milhões vindos do "orçamento secreto" do Departamento de Defesa, o programa investigou e avaliou relatórios de avistamentos de OVNIs, muitos dos quais vindos de membros das próprias forças armadas norte americanas.

Muito do que o programa descobriu permanece secreto, mas o pouco que sabemos é tentador. Com base nos dados coletados, o programa identificou cinco contatos que mostraram objetos misteriosos exibindo algum nível de “física avançada”, também conhecida como “coisas que os seres humanos ainda não podem fazer”: os objetos aceleravam com forças g muito muito acima das que o corpo humano poderia suportar, atingiam velocidades hipersônicas sem emitir boom sônico ou qualquer trilha de calor de seus supostos propulsores, e pareciam resistir aos efeitos da gravidade da Terra sem exibir qualquer estrutura aerodinâmica capaz de oferecer empuxo ou sustentação. "Ninguém foi capaz de descobrir o que eles são", disse Luis Elizondo, que dirigiu o programa até outubro de 2017, em uma entrevista de 2018.

Elizondo também falou sobre metamateriais que podem ter sido recuperados destes fenômenos aéreos não identificados e armazenados em prédios de propriedade de um empreiteiro aeroespacial privado em Las Vegas; estes metamateriais aparentemente têm composições excêntricas não encontradas naturalmente na Terra, e seriam excepcionalmente caras para serem replicadas. De acordo com uma coletiva de imprensa do Pentágono em 2009, que foi resumida pelo New York Times, “os Estados Unidos foram incapazes de se defender contra algumas das tecnologias descobertas”. Essa havia sido uma apresentação de pessoas dentro das forças armadas que estavam buscando mais financiamento para seus projetos - mas ainda assim, é suspeito.

Alguns dos avistamentos que Elizondo e sua equipe analisaram supostamente ocorreram perto de instalações nucleares como usinas de energia ou navios de guerra. Em novembro de 2004, o USS Princeton, um cruzador da Marinha que escoltava o porta-aviões USS Nimitz na costa de San Diego, ordenou que dois caças investigassem aeronaves misteriosas que a Marinha vinha rastreando havia semanas (o que significa que isso não era apenas um falha na visão ou uma falha momentânea de perspectiva, as duas coisas mais frequentemente atribuídas a fenômenos aéreos inexplicáveis). Quando os jatos chegaram ao local de contato, um dos pilotos, o Comandante David Fravor, viu uma perturbação logo abaixo da superfície do oceano, fazendo com que a água se movesse em torno dele. Então, de repente, ele viu uma nave branca de 40 metros de envergadura, em forma de Tic Tac, movendo-se como uma bola de pingue-pongue sobre a água. O veículo começou a espelhar os movimentos de seu avião, mas quando Fravor mergulhou diretamente no objeto, o Tic Tac se afastou.

O Pentágono disse que o financiamento para o programa acabou em 2012 e não foi renovado. Mas Elizondo afirmou que o projeto estava vivo e bem quando renunciou em outubro de 2017.


02. Harry Reid disse que a sociedade e a mídia não estão levando os OVNIs a sério

O ex-líder da maioria no Senado dos EUA é definitivamente um crente do fenômeno OVNI.


Trechos da entrevista do ex-líder do governo no Senado norte-americano Harry Reid ao jornalista Eric Benson da coluna Intelligencer da NY Magazine em 21 de março de 2018:

Eric Benson: Estou curioso sobre a origem do seu interesse nesse assunto.

Harry Reid: Bob Bigelow [fundador da Bigelow Aerospace and Budget Suites]. Ele é uma figura central em tudo isso. Quando ele era jovem, ele ouviu uma história de seus avós sobre estarem dirigindo em Mt. Charleston, perto de Las Vegas, e terem visto um disco voador, por falta de uma descrição melhor. Bob se tornou um homem muito rico. Ele pagaria por essas conferências sobre OVNIs e traria cientistas, acadêmicos e alguns malucos.

Haviam pessoas tentando descobrir o que todos esses fenômenos aéreos eram. Bob começou a me mandar toneladas de coisas. O que mais me interessou é que muitas pessoas tinham visto essas coisas estranhas pelo ar.

EB: Então me diga como esse programa começou.

HR: Eu estava em Washington, no Senado, e Bob me ligou e disse: “Recebi uma carta muito estranha. Posso despachá-la a você por um mensageiro?”. Eu disse que sim. Ele não queria me contar por telefone, por razões óbvias.

A carta dizia o seguinte: "Sou um membro sênior de longa data dessa agência de segurança, e tenho interesse no que você tem trabalhado. Também quero ir ao seu rancho em Utah".

Bigelow tinha comprado um grande rancho em Utah. Todas essas coisas malucas vão até lá - você sabe, essas coisas no ar. Os índios de lá costumavam falar sobre isso, era parte de seu folclore.

Um tempo depois eu chamei Bigelow de volta e disse: "Ei, eu vou me encontrar com o cara". O programa cresceu a partir disso, para estudar fenômenos aéreos.

Nós decidimos que seria [financiado por] orçamento secreto. Eu queria fazer alguma coisa. Eu não queria um debate no Senado com pessoas que não tinham a menor ideia do estávamos falando.

EB: Eu vi que você twittou: "Nós não sabemos as respostas, mas temos muitas evidências para apoiar as perguntas." Para você, qual é a evidência mais convincente para apoiar as perguntas?

HR: Leia os relatórios. Nós temos centenas - Eric, há duas ou três semanas atrás, talvez há um mês agora, em Montana, eles tinham outro desses negócios estranhos sobrevoando uma base de mísseis. Isso está acontecendo o tempo todo.

EB: Você sabe coisas sobre esse programa que você não pode discutir publicamente?

HR: Sim.


03. Subitamente a comunidade científica tornou-se muito mais otimistas a respeito da possibilidade de vida extraterrestre

O universo é realmente grande, gente.



Há apenas 30 anos atrás não havíamos descobreto nem mesmo um único planeta fora do nosso sistema solar. Agora conhecemos mais de 3.000 deles, e sabemos que quase todas as estrelas no céu noturno têm pelo menos um planeta em sua órbita. "Mesmo as pessoas que não estão muito interessadas em ciência sabem que nós descobrimos que os planetas são tão comuns quanto os hidrantes - eles estão em toda parte", diz Seth Shostak, astrônomo sênior do Instituto SETI. "Um a cada cinco ou seis planetas pode ser semelhante à Terra."

Isso não significa que vamos encontrar uma réplica exata da Terra, mas talvez não precisemos. Nossos estudos sobre outros planetas e luas do nosso sistema solar vem nos mostrando que muitos mundos possuem os ingredientes necessários para o surgimento da vida - uma atmosfera, compostos orgânicos, água líquida e outras necessidades. As luas que orbitam Júpiter e Saturno, por exemplo, apresentam oceanos inteiros abaixo de sua superfície.

E mesmo que esses lugares sejam ambientes extremamente rigorosos, isso não significa tanto quanto poderíamos ter pensado: recentes descobertas na própria Terra demonstram que a vida é muito mais resistente e versátil do que pensávamos. Encontramos organismos em gêiseres incrivelmente quentes no Parque Nacional de Yellowstone, nas fendas mais escuras sob as mais terríveis pressões em fossas abissais no leito dos oceanos e até em planícies absolutamente secas como a do Deserto do Atacama no Chile (um análogo à Marte). Esses "extremófilos" não precisam de um paraíso quente e nebuloso para chamar de lar - na verdade, eles já evoluíram para viver em ambientes tão hostis quanto os de outros planetas. Alguns, como os tardígrados, podem até sobreviver ao vazio do próprio espaço. Se há vida na maioria desses lugares, "ela será como microrganismos na sopa primordial", diz Shostak. “Mas serão microrganismos alienígenas, e isso causará um rebuliço no estudo da biologia".

Onde há biologia (vida), pode haver inteligência, e nossa crescente compreensão da evolução também nos diz que a vida pode evoluir mais rápido do que jamais imaginamos. Milhões de anos é muito tempo para nós, mas é um piscar de olhos na escala cósmica. Pisque rápido demais, e você vai perder a transformação daqueles microrganismos em uma civilização inteligente, capaz de enviar mensagens pelo espaço de inúmeras formas, buscando por amigos nas estrelas.

No momento estamos próximos do ponto em que poderemos encontrar essas mensagens e enviar uma resposta. As novas tecnologias nos dão mais chances do que nunca de fazer contato real com extraterrestres. Nossos radiotelescópios podem escanear mais profundamente os sinais de rádio vindos do espaço em busca de uma mensagem de origem inteligente. Nossos telescópios ópticos e observatórios podem perscrutar mais longe no espaço e procurar por novos planetas, luas e talvez até sinais de algo totalmente artificial (leia a respeito da “Estrela de Tabby”).

Nossa capacidade de analisar gigantescos volumes de dados em meros segundos permitirá que pesquisemos grande parte da galáxia em apenas algumas décadas. É por isso que, nos últimos anos, Shostak tem apostado uma xícara de café com todo mundo com quem fala a respeito disso, afirmando certeza de que os humanos encontrarão alienígenas por volta de 2029. “Nós teríamos que estar mortos de corpo e alma para não estarmos interessados ​​nisso" diz Penelope Boston, diretora do Instituto de Astrobiologia da NASA.


04. A comunidade científica está muito otimistas sobre os exoplanetas

Aventuras na "zona de Goldilocks"



Os cientistas agora acham que um em cada cinco ou seis planetas pode ser habitável, baseado em dois critérios gerais: Eles são rochosos e residem em uma região da órbita de sua respectiva estrela chamada "Zona de Goldilocks" (Cachinhos Dourados), uma região chamada normamente de "Zona Habitável" onde os planetas não são nem muito frios e nem muito quentes, adequado o bastante para que água líquida se forme em sua superfície. E onde há água, pode haver vida. Pesquisadores e entusiastas extraterrestres estão muito animados com estes sete exoplanetas:

  1. Proxima Centauri b: O exoplaneta mais próximo já descoberto (4,2 anos luz) também é um mundo potencialmente habitável, isso se os intensos ventos solares de sua estrela não o tornarem estéril. Não é totalmente impossível pensarmos na possibilidade de enviar uma sonda até lá para estudá-lo ainda nesse século - ou até mesmo viajar até ele algum  dia.
  2. Sistema TRAPPIST-1: A anã vermelha no centro desse sistema estelar possui sete planetas em sua órbita - apenas três deles residem na zona habitável, mas todos possuem algum grau de potencial habitabilidade - e estão tão perto uns aos outros que a vida em um planeta poderia se espalhar rapidamente para outro.
  3. LHS 1140b: Este não é um planeta que poderiamos colonizar. Ele possui quase sete vezes a massa da Terra e é 40% maior, o que o torna uma “super-Terra”. Mas sua massa significa que sua gravidade reteria uma atmosfera mais espessa, capaz de mantê-la mais quente e confortável para a vida do que a maioria dos outros lugares.
  4. Ross 128 b: Esta é uma das melhores chances que temos até aqui para encontrarmos vida em outro planeta. Ele orbita uma estrela anã vermelha inativa, o que significa que ela provavelmente não será atingida pela radiação solar. E detectamos sinais estranhos provenientes de seu sistema solar - sinais que talvez tenham origens inteligentes.
  5. Marte: Marte tem água, como sabemos desde 2015. Embora o planeta pareça uma terra árida nos dias atuais, há chances razoáveis de que exista umidade dentro de alguma caverna ou fenda - e junto dela, alguma forma de vida.
  6. As Luas Oceânicas de Júpiter e Saturno (Europa, Encélado, Titã): Muitas das luas de Júpiter e Saturno mostram sinais de possuir um oceano líquido sob sua superfície.
  7. GJ 1214b: Apelidado de “mundo da água” pelos cientistas, ele apresenta sinais de nuvens, o que nos dá esperanças de que o planeta tenha uma atmosfera.


05. Há "documentação"

Em 2012, o fotógrafo Steven Hirsch pediu a participantes de convenções ufológicas que alegavam ter tido contato pessoal com extraterrestres que desenhacem e descrevecem suas experiências. As imagens a seguir são amostras desses desenhos.


Camille: Um feixe de luz azul sólida atravessou seu teto e a transportou à uma mesa onde ela se viu cercada por seres vestidos com roupas brancas e com golas golas. Foto: Steven Hirsch

Bruce: Um alienígena o acordou de sua cama para mostrar a ele as luas de Saturno. Foto: Steven Hirsch

Lisa: Um alienígena cinzento bateu em porta e entregou a ela dois bebês, deixando-a com um buraco na cabeça. Foto: Steven Hirsch


Steve: Ele viu uma luz branca, brilhante e pescante; isso fez seu amigo desmaiar. Foto: Steven Hirsch


Nancy: Seu corpo respondeu ao "zumbido de baixa frequência" da nave espacial alienígena, uma memória que ela recuperou em uma terapia de regressão. Foto: Steven Hirsch

Rita: Ela vem sendo visitada por um reptiliano dourado durante toda a sua vida. Foto: Steven Hirsch


06. Aquele "asteroide" se parece terrivelmente com um foguete

Para os visionários do SETI, a última década tem sido particularmente excitante.



Nós podemos ter visto um disco voador real
Quando o "Oumuamua" - o nome significa "primeiro mensageiro" em havaiano - foi descoberto flutuando através do sistema solar em outubro de 2017, os visionários SETI imediatamente começaram a verificar diversos indícios que sugeriam que o objeto em forma de charuto poderia ser na verdade uma espaçonave alienígena de algum tipo. Afinal, este é o primeiro objeto interestelar que já vimos passar pelo nosso sistema solar. Entusiastas dos OVNIs apontam que o formato de charuto (junto com o formato de disco voadore) são as duas formas mais comuns citadas pelas testemunhas em avistamentos de OVNIs, e a forma do charuto permitiria que ele fosse fino o suficiente para evitar a colisão com outros objetos no espaço, além de maximizar a aerodinâmica para viagens interestelares. Tanto o SETI Institute quanto a iniciativa Breakthrough Listen apontaram seus instrumentos para o objeto, mas não encontraram nenhum sinal incomum emitido por ele. Claro, talvez ele seja uma relíquia de alguma antiga civilização interestelar, ou talvez os alienígenas não estivessem interessados ​​em fazer contato conosco (o aspecto de asteróide poderia ser apenas uma camuflagem). Com o objeto seguindo seu caminho para fora do sistema solar, é provável que nós na verdade nunca saibamos o que ele de fato era.

Poderia haver uma megasseestrutura alienígena muito mais distante
No outono de 2015, o astrônomo Jason Wright, da Universidade Estadual da Pensilvânia, postulou que mudanças erráticas no brilho vindas de uma estrela recém-descoberta a 1.280 anos-luz da Terra não poderiam ser explicadas por exoplanetas ou outros fenômenos astrofísicos que conhecemos atualmente. Ele teorizou, em vez disso, que as flutuações podiam ser fruto de objetos massivos passando em frente à estrela, em sua órbita - toda uma série de enormes satélites ou outros tipos de estruturas, supostamente produzidos por uma civilização de inteligência avançada.

Alienígenas podem estar dançando com a música da Terra agora
No ano passado, dois planetas foram descobertos orbitando uma anã vermelha a 12,36 anos-luz da Terra. Pelo menos um desses planetas está na zona habitável, então a METI International decidiu enviar alguns sinais musicais para o planeta. Com uma proximidade maior da Terra do que a maioria dos exoplanetas potencialmente habitáveis encontrados até aqui, este seria um planeta interessante para se iniciar um relacionamento interestelar - assumindo que há alguém lá para receptar os sinais enviados por nós e ouvir uma bela música de boas vindas ao invéz de um terrível grito de guerra.

Estamos recebendo sinais de rádio de ... alguma coisa
As explosões rápidas de rádio (FRBs) são um dos fenômenos mais misteriosos já observados pelos cientistas. Embora durem apenas alguns milissegundos, esses pulsos, detectados pela primeira vez em 2007 emitem mais energia naquele tempo do que o sol em 24 horas. Mais três delas foram encontrados em 2018 e não há uma compreensão de sua origem, exceto a de que eles vêm de fora da Via Láctea. Então, naturalmente, muitos especialistas começaram a pensar que talvez eles sejam produzidos por uma civilização ultra-avançada de longe, tentando falar conosco através de sinais que mal podemos compreender.


07. Esses verdadeiros Mestres do Universo são obcecados pelo assunto

Qual destes bilionários será o primeiro a fazer contato com alienígenas?


Robert Bigelow
Quando criança, Bigelow viu da janela do seu quarto os testes das bombas atômicas que o governo fazia, e junto a seus colegas, viu as nuvens em forma de cogumelos surgirem no Deserto de Mojave a partir do playground de sua escola. Para algumas pessoas essas são lembranças da triste era da Guerra Fria, mas Bigelow se lembra delas como sendo uma epifania. Já naquela época Bigelow sabia que jamais seria um cientista (ele era péssimo em matemática), então resolveu ganhar o máximo de dinheiro possível na esperança de um dia pudesse financiar seu próprio programa espacial. Ele passou a fazer pelo menos US $ 1 bilhão com o Budget Suites of America, uma rede de moteis de longa estadia em todo o sudoeste norte-americano. Ele agora dirige a Bigelow Aerospace, que possui contratos com a NASA e foi contratada como a principal empreiteira no Programa de Identificação de Ameaças Avançadas do Espaço Aéreo (Advanced Aerospace Threat Identification Program- AATIP) do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.



Elon Musk
Musk está decidido a usar seus US $ 21 bilhões para colonizar Marte. Sua empresa, a SpaceX, vem tentado desesperadamente reduzir o custo das viagens espaciais na esperança de iniciar uma colonização em larga escala de Marte. "Se [não estivermos] vivendo dentro de uma simulação, talvez estejamos em algum tipo de laboratório e haja alguma civilização alienígena avançada que esteja apenas observando como nós nos desenvolvemos, por curiosidade, como mofo em uma placa de Petri", diz Musk.




Paul Allen
Quando o congresso norte-americano cortou o financiamento para o projeto SETI da NASA em 1993, Allen doou milhões para o Instituto SETI. Em 2009, o Allen Telescope Array começou a pesquisar o cosmos. Allen fez uma doação adicional de US $ 30 milhões para o projeto, uma soma que lhe garantiu o direito de, se os telescópios detectarem uma comunicação extraterrestre, ele ser o primeiro não-cientista a saber.





Yuri Milner
Em 2017, Milner anunciou um plano para enviar espaçonaves para a lua de Saturno chamada Enceladus, em busca de vida alienígena. Milner também está financiando o Breakthrough Listen, um projeto de dez anos que fará uso de um telescópio na Virgínia Ocidental em busca de mensagens da vida inteligente pelo espaço, e também financiou o Breakthrough Starshot, em conjunto com Mark Zuckerberg e com apoio do falecido físico Stephen Hawking.





Jeff Bezos
Fundador e presidente da Amazon, sua empresa aeroespacial, a Blue Origin, está competindo com a SpaceX de Elon Musk para lançar foguetes reutilizáveis (e turistas ridiculamente ricos) ao espaço. Enquanto Musk fez uma participação especial como ele mesmo no filme da Marvel "Homem de Ferro 2", Bezos apareceu como um oficial alienígena da Frota Estelar em Star Trek Beyond de 2016 (ele não teve falas).






Franklin Antonio
Antonio co-fundou a Qualcomm, uma empresa de tecnologia móvel, em meados dos anos 80. Ele também é cientista-chefe da empresa e doou milhões para a pesquisa do SETI Institute.









08. Militares e políticos importantes creem

Você vê muito mais coisas como piloto de testes do que como fazendeiro em Iowa.

Nick Pope.


Nick Pope
"Saiba que há pessoas que observam nossos céus para proteger as massas adormecidas", alerta em suas memórias o ex-investigador-chefe de fenômenos OVNI da Grã-Bretanha, além de ex-funcionário do Ministério da Defesa britânico e atualmente jornalista. "Mas também sabemos que nem todos os intrusos em potencial do nosso espaço aéreo têm duas asas, uma fuselagem e uma cauda. E nem todos aparecem em nosso radar". O conselho sinistro de Pope decorre do tempo que passou, nos anos 1990, inspecionando milhares de incidentes paranormais, de círculos em plantações à abduções de pessoas direto de suas camas. Ele aceitou o trabalho com a certeza de que esse tipo de coisa “só acontecia com gente esquisita”, mas avistamentos inexplicáveis logo o convenceram de que “há uma guerra acontecendo” com alienígenas. Pior: o Ministério da Defesa do Reino Unido cortou o seu orçamento  do gabinete responsável pela investigação ufológica em 2009, então o que quer que esteja por aí "poderia atacar a qualquer momento", acredita Pope. As chances diminutas dos terráqueos neste possível confronto o tornaram mais fatalista ultimamente: Depois que os cientistas sugeriram que o asteroide Oumuamua poderia ser uma espaçonave alienígena, ele falou em dezembro de 2017 que nós "provavelmente não sobreviveriamos a uma invasão alienígena, pois se eles nos encontrarem, ficará claro quem é que tem a maior vantagem".



Paul Hellyer
O ministro da Defesa do Canadá durante os anos da Guerra Fria, agora com seus 94 anos idade, acredita que pelo menos 80 espécies alienígenas visitam a Terra há milênios. Um grupo destes alienígenas é chamado por ele de "Brancos Altos" (porque eles podem alcançar a altura dos maiores jogadores de basquete existentes) ou de Loiros Nórdicos (porque eles se parecem com "pessoas da Dinamarca ou de algum lugar da escandinávia"). Infelizmente, os outros alienígenas podem incluir ecoterroristas: "Estamos fazendo todo tipo de coisas que não são o que os bons administradores de suas casas deveriam fazer", disse ele à mídia em 2014. "Eles não gostam disso, e já deixaram esse fato bastante claro". Hellyer acrescenta ainda que muitos "avanços" tecnológicos que experimentamos se originam desses extraterrestres. Microchips e fibra ótica, por exemplo, foram retirados de veículos alienígenas acidentados e submetidos a engenharia reversa pela humanidade. Os alienígenas têm uma tecnologia especial que também resolveria a mudança climática da terra, afirma ele, mas os Illuminati estão escondendo isso pois tal avanço tecnológico acabaria com a economia baseada em petróleo.



Philip Corso
A carreira militar de Corso foi longa e ilustre, desde a reconstrução do governo de Roma após o fim da 2ª Guerra Mundial como capitão da Inteligência do Exército, até ter trabalhado no gabinete de tecnologia estrangeira do Pentágono nos anos 1960. Ele não disse nem uma palavra sobre alineígenas publicamente até 1997, quando a editora Simon & Schuster publicou seu livro chamado The Day After Roswell - com um prefácio de Strom Thurmond. Cerca de 13 meses depois, Corso morreu. O livro era sua declaração e descrição sobre um programa de acobertamento da queda de um OVNI em Roswell que durou décadas. No livro ele relatava que, ao mesmo tempo, desempenhava ações clandestinas que, segundo ele, envolviam a recuperação e a engenharia reversa de tecnologia encontrada em espaçonaves alienígenas. Segundo Corso, foi dessa forma que o mundo passou a ter lasers, feixes de partículas, microchips e até Kevlar. Porém, os céticos argumentam que está fartamente documentado que Pesquisa e Desenvolvimento realizado por décadas por centros de pesquisa e cientistas humanos é que estão por trás destas tecnologias.


Barry Goldwater
Se ele tivesse vencido as eleições em 1964, um de seus primeiros atos na Casa Branca poderia ter sido a desclassificação de arquivos ultrasecretos sobre OVNIs. Ele nutria uma fascinação de longa data sobre a verdade a respeito dos contatos extraterrestres, em grande parte devido ao seu desejo pessoal de "descobrir o que havia dentro" do misterioso Hangar 18 na Base da Força Aérea de Wright-Patterson, sede do Projeto Blue Book da Força Aérea Norte Americana. Nos anos 1980, veio à tona que ele passou décadas se correspondendo com investigadores de OVNIs e assediando militares na tentativa de obter acesso à chamada Sala Azul do hangar, onde os teóricos da conspiração acreditam que os corpos dos alienígenas do incidente de Roswell estão preservados. "Além de você não poder entrar lá, peço que nunca mais sequer toque no assunto comigo" disse supostamente seu amigo, o general Curtis LeMay, em 1975. Goldwater afirma que seguiu seu conselho. Depois de se aposentar em 1987, o senador disse à Larry King em seu programa na CNN que a Terra é apenas "um dentre vários bilhões de planetas deste universo. Eu não posso acreditar que Deus ou quem quer que esteja no comando colocaria corpos pensantes em apenas um planeta."



Roscoe Hillenkoetter
Após deixar de ser diretor da CIA (ele havia sido indicado pelo presidente Truman como o primeiro diretor da história da agência), Hillenkoetter aposentou-se de sua renomada carreira da Marinha em 1957 e fez uma passagem por um novo grupo de pesquisa privado chamado National Investigations Committee on Aerial Phenomena. Seu principal objetivo era pressionar o governo a divulgar as informações que tivesse sobre OVNIs obtidas por meio de investigações oficiais como o Projeto Blue Book. Hillenkoetter foi atrás da comunidade de inteligência, escrevendo cartas abertas furiosas que diziam coisas como: "É hora da verdade ser divulgada em audiências abertas no Congresso." Quando ele indicou em 1960 que a Força Aérea havia investigado 6.312 relatos de avistamentos e contatos com OVNIs até então, mas que aparentemente a USAF tentava "esconder tais fatos", os militares lembraram à população  americana que "nenhuma evidência física, nem mesmo um minúsculo fragmento de um chamado disco voador, jamais foi encontrado".

É claro, outra teoria surgiu nos anos 1980: a de que Hillenkoetter havia ajudado a dirigir um comitê secreto de políticos, oficiais militares e cientistas chamado Majestic 12. Os ufólogos afirmam que essa cabala foi formada em 1947, quando Truman começou a entrar em pânico sobre o que fazer com todas as espaçonaves alienígenas que o governo continuava encontrando. A existência do grupo é baseada em arquivos do governo que supostamente surgiram em 1984. O FBI negou a autenticidade dos documentos, mas eles e o Majestic 12 permanecem populares, em teorias conspiratórias, tendo inclusive sido citados na música “Aliens Exist” do grupo Blink-182, e até mesmo foram citados em certas histórias do seriado Twin Peaks.


Dennis Kucinich
A campanha presidencial de Kucinich em 2008 não sofreu com sua afirmação - feita durante um debate na TV ao vivo - de que em 1982 ele viu um OVNI na casa de sua amiga, a atriz Shirley MacLane, em Washington. (Ele estava com cerca de 4% das intenções de voto na época.) Porém, ele foi bastante ridicularizado. Tornou-se numa piada para o pessoal de Washington, que dizia que ele queria o "pequeno voto verde".

Sua equipe foi preparada para negar o assunto quando repórteres perguntassem sobre a passagem do livro New-Age de autoajuda publicado em 2007 por Maclanem chamado Sage-ing While Ageing, onde ela revelava que Kucinich não apenas viu um OVNI, como também sentiu “uma conexão em seu coração e ouviu instruções diretamente em sua mente." As outras testemunhas do ocorrido - um trompetista formado pela Juilliard que estava trabalhando como guarda-costas de MacLaine, e sua namorada - também relatam ter visto um trio de aeronaves em forma de triângulo voando em formação, próximas umas às outras. Sua casa ficava a 50 milhas do Monte Rainier, um ponto tido por ufólogos como atrativo aos OVNIs já que muitos relatos de avistamentos no local são feitos constantemente, incluindo ai o primeiro avistamento da era moderna dos discos voadores nos Estados Unidos em 1947. Kucinich tinha o apoio total da comunidade ufológica, mesmo que ele se manifestasse a esse respeito de maneira muito timida publicamente.

Ajudou o fato de que, quando no Congresso dos EUA, ele tenha agido para tentar banir armas no espaço. Um projeto de lei de 2001, que ele mesmo autorizou, proibiu os EUA de usar "radiação, energia eletromagnética, psicotrônica, sonora, laser ou outras" para fins de "guerra de informações, controle do humor ou controle mental de populações". Ele citou especificamente os "chetrails", um nome dado à trilhas de condensação de jatos em altas altitudes que os teóricos da conspiração acreditam estar sendo usados ​​em uma guerra biológica contra a população civil. Em 2008, no entanto, ele não apenas confirmou que já tinha visto um OVNI, como apontou ao moderador Tim Russert, com razão, que "creio que a quantidade de pessoas neste país que já viram OVNIs é maior do que aquelas que aprovam o governo de George Bush".


 
John Podesta
Quando o WikiLeaks publicou os e-mails de Hillary Clinton, uma estranha quantidade destes emails trocados com Podesta mencionavam alienígenas e contatos com crentes no fenômeno OVNI como Tom DeLonge e o astronauta Edgar Mitchell. Quando ele foi o vice-chefe de gabinete de Bill Clinton, ele era conhecido como um fanático dos Arquivos X que “poderia ligar para a Força Aérea e perguntaria o que estava acontecendo na Área 51.” Em 2014, ele passou 13 meses aconselhando o presidente Obama - e o que foi o seu "maior fracasso"? De acordo com ele próprio, foi não conseguir que certos arquivos governamentais fossem desclassificados e levados a  público, como aqueles que falam do incidente em Kecksburg, Pensilvânia, em 1965.

Então, durante o mandato de Bush, ele começou publicamente a fazer campanha para que a NASA liberasse documentos sobre OVNIs para a jornalista Leslie Kean, a pessoa por trás da exposição do Pentágono no Times.

Podesta manteve em segredo suas convicções pessoais sobre Extraterrestres, mas no best-seller de Kean chamado UFOs: Generals, Pilots, and Government Officials Go on the Record, Podesta escreveu o prefácio, onde argumenta: "É hora de descobrirmos o que a verdade realmente é ... O povo Americano - e as pessoas ao redor do mundo - querem saber e podem lidar com a verdade".


Pavel e Marina Popovich
Este casal uniu um cosmonauta de renome mundial (Pavel) e com uma das mais célebres pilotos femininas da União Soviética (Marina). As realizações do casal foram muitas: Pavel foi o sexto ser humano a ficar em órbita, e Marina foi a primeira mulher soviética a quebrar a barreira do som e a deter mais de 100 recordes mundiais de aviação. Uma vez que suas ilustres carreiras terminaram, ambos se tornaram ufólogos. Pavel ajudou a associação Ufológica da Rússia e afirmou ter visto uma aeronave não identificada passando por seu avião em uma viagem para casa a partir de Washington, D.C., junto a um grupo de cientistas. As pessoas a bordo com ele disseram que o OVNI era triangular, bem iluminado e que disparou a uma velocidade próxima a 1.000 milhas por hora.

Marina vai mais longe - ela alegou ter visto vários OVNIs e uma "criatura tipo o Pé Grande".  Depois que eles se divorciaram foi ela que se tornou numa perita aclamada, não Pavel. Ela começou a pregar uma espécie de glasnost para o fenômeno OVNI durante os anos de Gorbachev, alegando que o governo soviético tinha a posse de pedaços de cinco espaçonaves alienígenas e relatos de 14.000 avistamentos de OVNIs, mas por décadas os pesquisadores ufológico foram “demitidos ou colocados em hospitais psiquiátricos”. Seu livro, chamado simplesmente de UFO Glasnost, falou abertamente sobre como Leonardo da Vinci, Júlio Verne e Ray Bradbury eram médiuns alienígenas, assim como Gorbachev, que tinha as marcas de um emissário extraterrestre pois "ele foi um fenômeno que marcou sua época".



9. Este gênio pensa que pode falar com eles


Em janeiro de 2018, Stephen Wolfram - um filósofo e cientista da computação, autor de uma linguagem de programação “universal” que foi usada de verdade nas comunicações com alienígena no filme A Chegada - escreveu um post muito longo sobre como é possível se comunicar melhor com alienígenas.

Tim Urban: Você criou uma linguagem que acredita que poderíamos usar para nos comunicar com alienígenas. O que exatamente seria aquilo que gostaríamos de dizer ao restante do universo se tivéssemos a chance?

Stephen Wolfram: Eu acho que a principal dificuldade é a definição. Você fala sobre vida alienígena, você fala sobre inteligência. Mas o que são essas coisas, pensando de maneira abstrata?

Conhecemos o exemplo específico ao qual historicamente temos sido expostos: a vida na Terra, a inteligência humana. A questão é, quando você generaliza algo distante dessa referência, o que você consegue? Uma das coisas que eu gosto de citar é a afirmação de que "O clima tem uma mente própria". O que isso significa? Qual é o tipo abstrato de coisa que pode ser definida como mente? É a capacidade de fazer computação sofisticada. Isso é algo que existe no clima, assim como existe em nossos cérebros, assim como existe em muitos sistemas vivos. E então, o que há de diferente entre o clima (e a sua espécie de mente), e nossa inteligência humana? A resposta fundamental para isso é que a nossa inteligência humana tem sua história civilizacional e cultural específicas, enquanto que o clima não.

TU: Então, é essa história que queremos comunicar?

SW: Sim, acho que o que precisamos perceber é que nós, em nossa civilização, seguimos um caminho particular. Há um número infinito de caminhos possíveis e que poderíamos ter seguido e que podemos seguir daqui em diante. Para qualquer outra inteligência, nosso caminho seria bastante misterioso.

TU: Certo, então nós realmente temos informações exclusivas a comunicar a eles. Você poderia se deparar com as espécies mais sofisticadas, e ainda assim teria algo a ensinar e a contar a elas, algo que elas não saibam sobre nossa própria história.

SW: Eu particularmente me divirto com o carro de Elon Musk viajando pelo espaço. Isso é tão extremamente alinhado com a noção de bens materiais sendo enterrados juntos com os mortos no antigo Egito, onde você está tirando coisas da sua vida cotidiana para serem enterrados com você. É encantador.


10. Existem casos detalhados de encontros o bastante para encher uma enciclopédia

Eis uma pequena amostra dos casos mais clássicos


O rapto de Barney e Betty Hill
Os Hills (foto acima) afirmaram que em 1961 uma luz brilhante sobrevoou seu carro em uma estrada de New Hampshire e que eles acordaram algumas horas depois, quando perceberam que o carro tinha sido "magnetizado". Com hipnose regressiva, ambos foram capazes de recordar que foram sequestrados e sondados por pequenos homens cinzentos, o que logo em seguida se tornou a descrição genérica de alienígenas. (Os captores dos Hills eram, curiosamente, muito semelhantes aos Selenitas - os habitantes da lua, de um metro e meio de altura, que HG Wells inventou para seu livro Os Primeiros Homens na Lua.) Betty porém surpreendeu as autoridades quando começou a desenhar um mapa da constelação a partir da qual as criaturas diziam ter vindo. Inicialmente o desenho parecia uma bobagem, até que alguns cientistas notaram sua semelhança com Zeta Reticuli, um sistema dentro da constelação de Reticuli que era desconhecida naquele ano em que a a absudção ocorreu. O caso deles foi amplamente noticiado, em parte porque eram um casal mestiço nos anos 60 (algo incomum na época), mas acabaram por se transformar no principal exemplo de um "contato imediato", embora não até anos depois do fato (os céticos argumentam que o relato atrasado é um sinal de que se trata de uma mentira). O caso culminou no telefilme The UFO Incident, de 1975, estrelado por James Earl Jones e Estelle Parsons.


 
A sedução de Antonio Villas-Boas
Em 1957, pequenos alienígenas com cabeças enormes supostamente apareceram para Villas-Boas, um jovem agricultor brasileiro. Villas-Boas foi forçado a entrar em sua espaçonave, onde as criaturas coletavam amostras de sangue e de outros tecidos de seu corpo, para então esfregar-lhe um tipo de gel. Logo depois disso, uma mulher loira com grandes olhos amendoados se juntou a ele. Ela começou a esfregar seu corpo ao dele e em seguida eles fizeram sexo. Depois que terminaram, ela saiu rapidamente da sala, o que lhe deu a impressão de que eles estavam usando-o para melhorar o "estoque" dos alienígenas. Ele não reagiu bem, sendindo-se usado como um mero garanhão reprodutor por alienígenas fetichistas.

O estranho é que o encontro de Villas-Boas, com o sexo forçado e os exames médicos invasivos, tornou-se o arquétipo da abdução alienígena dalí em diante. Relativamente desconfortável no início, ele acabou contando sua história para João Martins, o escritor da revista popular Cruzeiro que havia se envolvido com outro caso ufológico da época (comprovado como fraude), o da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro em 1952. O fato é que os médicos confirmaram que Villas-Boas tinha traços de envenenamento por radiação, mas Martins acabou azedando a história, por causa de seu esboço de espaçonave ter notáveis ​​semelhanças com o Sputnik da União Soviética. Villas-Boas acabou se formando em direito, teve quatro filhos e morreu acreditando que seus filhos tinham um meio-irmão vivendo no espaço.



O sinal "wow!"
Em 1977, o radiotelescópio Big Ear da Ohio State interceptou uma explosão de rádio de 72 segundos de duração que mostrava sinais de ter se originado no espaço profundo, o que poderia ser um sinal de comunicação extraterrestre. A anomalia mediu 1.420 megahertz, uma frequência no "buraco d'água", o termo usado para definir o alcance considerado ideal para que uma emissão de rádio sirva para mensagens intergalácticas, já que essa frequência é incomumente silenciosa. Jerry Ehman, o astrônomo que a viu, ficou tão animado que escreveu um “wow!” na impressão do sinal. As explicações da astronomia para o fenômeno bizarro incluem satélites espiões secretos e um cometa passageiro que ninguém conhecia em 1977. Mas muitos admitem que nada disso explica adequadamente o sinal, e mesmo que ele não prove que alienígenas existem, ainda assim é uma “fisgada cósmica”. Até os dias atuais, esta ainda é a melhor evidência de uma possível comunicação alienígena já obtida.




Foo Fighters
Durante a Segunda Guerra Mundial, as coisas tomaram um rumo misterioso para os pilotos da Força Aérea que voavam em missões noturnas. Eles relataram luzes perseguindo seus aviões. O número variava (às vezes era apenas uma, mas algumas vezes passavam de dez), assim como suas cores (vermelhos, laranjas e verdes). Mas os OVNIs se moviam todos da mesma forma, muito rapidamente, passando das 200 milhas por hora, sendo capazes de sumirem de vista quase que instantaneamente. Esses pilotos - que eram os melhores do mundo na época - admitiram que os objetos geralmente voavam em círculos ao redor deles. Sua fama cresceu entre os esquadrões. Em 1944, uma tripulação que voava ao longo do Reno, na Alemanha, descreveu a visão de “oito a dez luzes laranja” em alta velocidade. Nem o controle de solo nem seus próprios aviões capturaram nada no radar, e quando um piloto se virou em direção às luzes, eles supostamente "desapareceram".

Eles chamavam seus misteriosos companheiros aéreos de “foo fighters” (guerreiros de fumaça), uma piada interna baseada em uma frase que o personagem de quadrinhos Smokey Stover costumava declarar (“Onde há fumaça, há fogo”). O termo disco voador ainda não existia na época, mas se existisse, seria o nome usado. Algumas testemunhas assumiam que as luzes eram na verdade munição traçante, reflexões de cristais de gelo nas nuvens, ou armamento de alta tecnologia desenvolvido pelos nazistas, enquanto que o governo tinha uma explicação chata como sempre: tratava-se de “eletrostática (semelhante ao fogo de Santelmo) ou fenômenos eletromagnéticos,” embora nenhum deles tenha sido confirmado.




A queda do OVNI em Kecksburg
Em 1965, uma intensa bola de fogo cruzou os céus ao sul do Canadá e de Detroit, lançando destroços sobre os estados de Ohio, Michigan e Pensilvânia (EUA). Oficialmente, foi declarado que se tratava da queda de um meteoro de tamanho médio, mas testemunhas oculares na pequena cidade de Kecksburg, na Pensilvânia, afirmaram ter encontrado um objeto em forma de bolota do tamanho de um Fusca na floresta, e que ele estava enfeitado com hieróglifos. Repórteres de jornal foram até lá e disseram que os militares realizaram uma “inspeção minuciosa” do local do acidente, e apesar da versão oficial ser que a busca não encontrou “absolutamente nada”, os conspiracionistas acreditam que o objeto foi colocado dentro de um caminhão do Exército e que o caso todo foi acobertado no mesmo nível do caso Roswell. A Coalizão de Leslie Kean para a Liberdade de Informação conseguiu obter pela lei de acesso à infoirmação alguns dos arquivos do governo sobre o caso, mas aparentemente não havia nada de esclarecedor neles.

No entanto, uma segunda explicação surgiu nos anos seguintes: tratava-se da Die Glocke, supostamente uma arma secreta nazista desenvolvida para permitir a eles que viajassem no tempo. Por um azar típico dos filmes De Volta para Futuro, ela chegou à Pensilvânia rural no ano de 1965. Os que defendem essa teoria argumentam que o oficial da SS nazista, Hans Kammler, estava navegando no dispositivo quando pousou em Kecksburg, permitindo que ele escapasse das tropas aliadas antes do Dia da Vitória, podendo se integrar com sucesso na sociedade dos EUA do pós-guerra.




Os "Discos Voadores" de Kenneth Arnold
Kenneth Arnold, um respeitado piloto, afirmou em 1947 que tinha visto nove objetos voadores finos passarem pelo Monte Rainier à velocidades estimadas em mais de 1.700 milhas por hora. "Eles tinham a forma de pires", explicou ele, "e eram tão finos que eu mal conseguia vê-los". Nascia ai o neologismo.

Arnold exigiu que os militares explicassem o que as engenhocas eram, se é que eles sabiam, já que ele descartava qualquer possibilidade de serem mísseis ou algum novo tipo de jato. Seu melhor palpite? "Algo de outro planeta". Dezenas de outras testemunhas surgiram desde então, relatando avistamentos semelhantes em lugares tão distantes como Oklahoma e Arizona. Mas Arnold não gostou do seu novo status de celebridade. Ele disse que as pessoas começaram a gritar em cafés quando o viam, e fugiam. Ele descreveu a situação aos repórteres como "um transtorno" e lamentou: "as pessoas olham para mim como uma mistura de Einstein, Flash Gordon e maluco".




As Luzes de Phoenix

Em 13 de março de 1997, milhares de pessoas no sul do Arizona alegaram terem visto luzes estranhas movendo-se pelo céu noturno em formação de voo no padrão de letra "V". A maioria dos relatos aponta a aparição entre as 19h e as 21h30 por uma área de até 500 quilômetros de distância da cidade de Phoenix, passando pela cidade de Tucson e indo até a fronteira com o México. A maioria das pessoas observava as luzes passando (insinuando um objeto com um tamanho de vários campos de futebol), mas acontece que na mesma noite a Força Aérea também havia feito exercícios de treinamento com aeronaves A-10 Warthogs originadas da Base Barry Goldwater Range, nas proximidades, por sorte (ou azar) os aviões lançaram alguns flares estacionários nos arredores de Phoenix, complicando consideravelmente qualquer alegação de conspiração de OVNIs introduzindo no mesmo contexto daquela noite um segundo conjunto de luzes brilhantes nos céus.

Testemunhas afirmam ter observado o primeiro conjunto de luzes com seus binóculos; afirmaram que as luzes eram vermelhas, com uma única luz branca na ponta da formação em V e não pareciam ter motores. O ator Kurt Russell afirma que os viu a bordo de um avião particular perto do aeroporto de Phoenix, mas o controle de tráfego aéreo disse que o radar não acusava nada de anormal naquela ocasião. O governador Fife Symington supostamente testemunhou o fenômeno também. Na época, ele tinha certeza de que não se tratava de extraterrestres, mas ele mudou de ideia em 2007, após se aposentar da política: ele disse à mídia que, como piloto, conhece "quase todas as máquinas voadoras" e que essas luzes definitivamente não eram terrestre.




A Coisa de Warminster
A longa e controversa associação da cidade de Warminster (Inglaterra) com OVNIs começou no dia de Natal de 1964, quando uma mulher local ouviu um som parecido com algo sendo rasgado sobre sua cabeça. Outros supostos ataques sonoros atormentaram muitas outras pessoas na cidade naquela mesma época. Como ninguém tinha ideia do que estava por trás daquilo, começaram a culpar "a Coisa". Relatos adicionais sobre de luzes inexplicáveis nos céus deixaram claro que "a Coisa" poderia ter vindo do espaço sideral.



A Abdução de Travis Walton
Em 1975, uma equipe de lenhadores alegou que seu colega de trabalho de 22 anos, Travis Walton, havia desaparecido por cinco dias depois que um disco brilhante apareceu na floresta do Arizona (onde trabalhavam na ocasião) o atingindo com um "raio azul". Intrigado, ele supostamente perambulou por baixo do objeto, que o sequestrou. Travis, em depoimentos à investigação que ocorreu após seu reaparecimento, alega que acordou em uma mesa em uma sala de aparência estéril, cercado por três "fetos bem desenvolvidos" vestindo robes curtos. Ele tentou fugir, mas desmaiou. Depois, recuperou a consciência apenas uma vez, quando os alienígenas o abandonaram em uma estrada do Arizona.

A história recebeu muita publicidade na época - as autoridades pensaram que Walton havia sido assassinado pelos colegas que teriam inventado a história para se safar, e além disso, ter sete testemunhas oculares de um avistamento de OVNI e uma abdução era um fato inédito. O National Enquirer pagou ao grupo US $ 5.000 pela reportagem depois que todos eles passaram por testes de polígrafos e depois que Walton concordou em ser entrevistado pelo "prestigiado" hipnotizador do tabloide. Em 1993, a Paramount lançou o filme Fire in the Sky, baseado no “caso mais famoso de abdução Ufológica já registrado”. Os céticos alegam que o caso é uma farsa, e destacam que o filme da UBC de James Earl Jones, The UFO Incident  havia estreado na TV duas semanas antes do incidente de Walton. O caso é referência até os dias atuais.





A Batalha de Los Angeles
Em 25 de fevereiro de 1942, relatórios indicavam um objeto brilhante flutuando sobre Culver City. Sirenes de ataque aéreo soaram, e o Exército começou a bombardeá-lo com mais de 1.400 projéteis antiaéreos. Eventualmente o objeto desapareceu de vista, mas não antes de um blecaute afetar toda a cidade, fragmentos de projéteis terem se alojado nos prédios ao redor e cinco civis terem morrido. A Marinha depois explicou que aquilo tinha sido um balão meteorológico. Mas os ufólogos suspeitavam de uma espaçonave alienígena, o que explicaria por que uma hora de disparos de artilharia pesada não conseguiu eliminar um único balão meteorológico.



Mais tarde, os conspiradores localizam uma famosa foto do jornal L.A. Times como prova extra (acima). Pode-se ver holofotes iluminando um objeto que não se parece com um balão. No dia seguinte, o Times publicou um editorial na página A1 ("Informações, por favor") exigindo que o Exército e a Marinha divulguassem mais informações, "apenas para esclarecer suas próprias declarações conflitantes sobre o caso". 
  
Décadas depois, Steven Spielberg iria satirizar impiedosamente o incidente, em seu filme 1941.


11. Aparições continuam ocorrendo praticamente todos os dias


Novos avistamentos de OVNIs acontecem o tempo todo, até mesmo com pessoas famosas. Quando o diretor Guillermo del Toro viu um OVNI em Guadalajara, ele disse: "Foi muito ruim. Era um disco voador, um formato bem clichê, com luzes".

Alguns sites na Internet se dedicam a serem bibliotecas atualizadas de relatos diários de aparições de OVNIs pelo mundo. Você pode visitar o https://www.etdatabase.com por exemplo que tem algumas fotos a respeito, mas também pode acessar o http://ufostalker.com (o mais interessante na minha opinião) que é um serviço georreferenciado que mostra os avistamentos (muitos com fotos) diretamente da base de dados do MUFON, que por sua vez é um dos principais grupos ufológicos dos EUA e do mundo. Nele, há casos de todo o mundo (Brasil inclusive).


12. A ciência tem teorias bastante elaboradas a respeito dos possíveis motivos do por que ainda não conseguimos contatar ou observar civilizações extraterrestres

Talvez sejamos como plâncton para eles.




Os alienígenas podem estar mortos
Comecemos com a teoria mais deprimente: talvez não tenhamos encontrado extraterrestres porque todos eles estão mortos - pelo menos no momento. O universo tem 13,78 bilhões de anos e, nesse período, podem ter havido muitas civilizações que evoluíram e já se extinguiram.


Os alienígenas podem estar hibernando
Eles podem não estar exatamente mortos, mas sim dormindo em algum tipo de hibernação. Outra teoria sugere que talvez exista uma espécie extraterrestre tão absurdamente avançada que não possa utilizar eficientemente sua tecnologia no momento, devido a temperatura do Universo ainda ser muito alta. A boa notícia é que a temperatura do Universo está esfriando (mesmo que a Terra esteja se aquecendo). Então, estes alienígenas podem ter decidido hibernar por alguns trilhões de anos enquanto esperam por um clima mais frio que seja mais adequado a eles.

Os alienígenas podem estar sistematicamente se escondendo de nós
Se até mesmo um gênio como Stephen Hawking pensava que os alienígenas poderiam nos destruir se algum dia nos encontrassem, então talvez devêssemos ter um pouco de medo. Talvez os alienígenas pensem a mesma coisa, então eles se esconderam de nós. Se outra civilização fosse suficientemente experiente tecnologicamente e tivesse recursos suficientes, poderia construir uma estrutura orbital massiva como uma esfera de Dyson para evitar que fosse detectada. Ou pode usar lasers de alta potência para fornecer uma fachada óptica que evita que seu planeta seja detectado por instrumentos telescópicos terrestres.

Os alienígenas podem estar evoluíndo
Talvez a vida alienígena esteja em toda parte, mas ainda não é suficientemente inteligente para falar conosco. Demorou cerca de 3,5 bilhões de anos de evolução para transformar micróbios unicelulares em humanos no planeta Terra. Talvez tenhamos acabado de evoluir mais rápido e mais cedo do que todos os outros.

Os humanos podem não ter passado tempo suficiente buscando
Realisticamente falando, nós só temos equipamentos adequados para procurar por vida alienígena há pouco mais de meio século. Na escala cósmica, esse período de tempo é menor que uma fração de um piscar de olhos. O processo pode levar séculos, ou mesmo milênios - isso sendo otimista.

Os alienígenas podem já estar aqui
É aqui que os teóricos da conspiração ficam loucos. Sim, talvez os alienígenas já estejam aqui e nós ainda não tenhamos decoberto. Eles podem estar levando algum tempo para nos estudar antes de se revelarem, ou talvez já tenham se dado a conhecer a certos grupos. A verdade não está lá fora - está aqui.


13. E, enquanto isso, os alienígenas podem ser o que quisermos

Joseph O. Baker é sociólogo e co-autor do livro Paranormal America publicado em 2010.


Katie Heaney: Por que, quando pensamos em alienígenas, todos parecem iguais - um metro e meio de altura, pele de cor cinza ou verde, e grandes olhos negros?

Joseph O. Baker: Não costumava ser assim. As narrativas sobre avistamentos de OVNIs tornaram-se muito mais populares a partir das décadas de 1950 e 1960 e, durante aquela época, as descrições dos alienígenas eram basicamente humanas. Se você ver os desenhos feitos por alguns dos chamados contatados da época, os alienígenas se pareciam muito com humanos suecos - tipos nórdicos, loiros, muito atraentes, com olhos brilhantes. A narrativa dos abduzidos realmente tomou conta da cultura pop só a partir dos anos 1970 e 1980, e depois disso houve essa homogeneização da percepção pública por causa de todas as histórias na TV e nos filmes sobre abduções alienígenas.

KH: Mas esses seres continuaram bastante parecidos com humanos - por que temos tanta dificuldade em imaginar formas de vida radicalmente diferentes de nós mesmos?

JB: Somos nós que projetamos isso. Fazemos a mesma coisa com Deus - que sentido faz para uma entidade sobrenatural ter um gênero, ou que sentido há para entidades sobrenaturais serem antropomorfizadamente humanóides? Isso visa apenas torná-las mais atraentes.

KH: Existe alguma razão para que tantas histórias sobre abdução envolvam o tema da “sondagem”?

JB: Faz sentido que os procedimentos de sondagem no contexto das narrativas sobre abdução assumam  destaque, pois tende a ser o aspecto mais lascivo dessas histórias. É quase que uma forma abreviada de absução alienígena. Mas as histórias de abdução entre os crentes são realmente diversas, e geralmente a sondagem é apenas uma pequena parte dela. Os homens relatam ter seus espermatozoides extraídos e as mulheres relatam o mesmo com seus óvulos. Os encontros benévolos tem similaridades com encontros de cunho religioso em alguns aspectos, nos quais seres mais iluminados mostram às pessoas os erros da humanidade, ou os ajudam a alcançar um plano mais elevado de consciência.

KH: Que tipo de pessoa tende a acreditar mais nestas histórias?

JB: Homens e pessoas com níveis menores de renda são mais propensos a acreditar. Nós realmente não encontramos padrões fortes usando a educação como parâmetro, mas se o fizermos, provavelmente haverá um leve efeito positivo. Porém, um dos fatores mais fortes que você pode encontrar para identificar grupos de pessoas com tendências a acreditar nessas histórias são aqueles que demonstram extrema desconfiança com seu governo. Essa é a razão pela qual a crença em visitação extraterrestre e abduções cresceu tanto nos anos 1970, pois a confiança nas instituições era muito baixa. Dessa forma, Trump pode realmente aumentar a crença em OVNIs nos EUA.

Outro forte indício para identificar potenciais crentes nessas histórias é não participar fortemente de alguma religião organizada. De certa forma isso é um pequeno indício sobre o que está acontecendo com o sistema de crenças - afinal as histórias sobre alienígenas fornecem um sistema de crenças alternativo.

KH: A maioria das histórias sobre encontros alienígenas dão a estes seres um ou dois motivos para estarem aqui nos visitanto: ou eles querem algo de nós, ou querem nos matar. O que isso diz sobre nós mesmos?

JB: Isso demonstra que nos achamos muito importantes. A ideia de que, neste Universo absurdamente imenso, estes seres nos procuraram neste pequeno canto do braço espiral da Via Láctea para vir aprender algo conosco ou então para nos eliminar é um pouco lisonjeiro.

KH: Ouvi dizer que a quantidade de avistamentos em vídeos está muito abaixo do que era esperado para uma época onde todos andam com um smartphone no bolso, já que é de se esperar que as pessoas tenderão a não considerar uma história como prova robusta o bastante para acreditar em algo.

JB: Bem, é mais fácil espalhar boatos e mentiras hoje do que jamais foi antes. Imagino que, com uma maior disponibilidade de vídeos, se algo estivesse ocorrendo isso poderia levar a um aumento na quantidade de pessoas que crêem, mas pelo que pude observar, os índices me parecem estagnados. As taxas de avistamentos relatados e as taxas de pessoas que acreditam neles têm estado bastante estáveis. O Baylor Religion Survey de 2005 constatou que 25% dos entrevistados concordaram ou concordaram fortemente com a afirmação "Alguns UFOs são provavelmente naves espaciais de outros planetas".




Uma breve história sobre os "Sonhos Alienígenas":


1899: Nikola Tesla percebe sinais de rádio com sons ritmicos em seu receptor e fica convencido de que se tratam de comunicações vindas de Marte.

1924: A pedido de David Todd, ex-chefe do departamento de astronomia do Amherst College, a Marinha dos EUA concorda em limitar as comunicações de rádio desnecessárias de suas maiores bases por um dia inteiro, para que ele possa ouvir sinais de rádio alienígenas quanto Marte passava o mais perto da Terra do que já havia passado em mais de um século.

1960: A busca moderna por ETs começa quando Frank Drake usou um radiotelescópio de 85 pés de envergadura nas colinas da Virgínia Ocidental para procurar nas estrelas por sinais de vida inteligente; mais tarde, ele desenvolveu uma equação para estimar o número de civilizações avançadas existentes no espaço.

1969: Jimmy Carter, candidato ao governo do estado da Georgia (EUA) na ocasião, viu uma estranha luz nos céus.

1992: A NASA formalmente inicia seu próprio programa SETI.

1993: O congresso norte-americano elimina o fundo de financiamento para o programa SETI da NASA.

1999: A Universidade de Berkeley lança o SETI@home, um screen saver disponível gratuitamente ao público que permitia a qualquer um ajudar com o programa SETI baixando, analizando pacotes de dados coletados pelos radiotelescópios do programa (usando o processamento de seus próprios computadores pessoais, em um dos primeiros e maiores exemplos de computação distribuída do mundo) para reenviar os resultados à Universidae.

2016: Lançamento da iniciativa Breakthrough Listen; ela coletará mais dados em um dia do que o antigo projeto SETI coletava em um ano.




Artigo fortemente inspirado no artigo "13 reasons to believe aliens are real" publicado em http://nymag.com/intelligencer/2018/03/13-reasons-to-believe-aliens-are-real.html por David Wallace-Wells ,  James D. Walsh ,  Neel Patel ,  Clint Rainey ,  Katie Heaney ,  Eric Benson e Tim Urban para o The Intelligencer no site da New York Magazine em 13 de março de 2018.

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