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VISITA A OUTROS PLANETAS: 10 PESSOAS QUE ALEGARAM TER FEITO ISSO



Nota deste blog: este é um dos artigos mais estranhos que já publiquei ou traduzi, e vale mais como curiosidade relacionada a mudanças de narrativas ufológicas através do tempo do que como qualquer coisa que deva ser minimamente lavada a sério.

Pelos últimos dois séculos (pelo menos), muitos indivíduos tem afirmado visitar outros planetas por meio de projeção astral ou por meio de tecnologias secretas e provavelmente alienígenas. Desde os anos 1970, a maioria dos relatos sobre alienígenas passaram a ser semelhantes e seguindo um padrão, sempre relacionadas a pequenos homens cinzentos abduzindo humanos e levando-os a locais estranhos para serem examinados e sofrerem uma série de testes, mas com toda a ação ocorrendo invariavelmente no próprio planeta Terra.

Antigamente porém as histórias de alienígenas eram bem diferentes e exóticas - para não dizer fruto de fantasias e tentativas de atrair fama e atenção, ou então fruto de desequilíbrios psicológico, por mais bizarras, absurdas e estranhas que fossem. Porém haviam nestes relatos uma grande quantidade de variações narrativas, que eram recheadas com muitas viagens espaciais a outros planetas.

Veja a seguir 10 exemplos de pessoas que afirmaram ter tido a oportunidade de explorar outros mundos.

10 - A Família Denton




Um inglês nos EUA do fim do século dezenove chamado William Denton alegou possuir o poder da psicometria (adivinhação de fatos sobre um objeto ou seu proprietário através do contato físico). Não só ele, mas vários membros de sua família, o que os permitiu visitarem diversos planetas do sistema solar.

Seu primeiro experimento psicométrico envolveu o uso de amostras geológicas a fim de ver o passado distante da Terra. Sua esposa, Elizabeth, disse ter visto um gigantesco inseto pré-histórico depois de tocar um pedaço de quartzo. Sua irmã, Anne Cridge, viu uma erupção vulcânica no mar após tocar um fragmento de lava vulcânica solidificada.

Mais tarde os Denton focariam seus poderes em direção aos céus: o filho de William, Sherman, disse ter visitado Vênus, e descreveu que lá haviam árvores gigantes em forma de cogumelos repletos de um elemento orgânico semelhante a geleia, e uma criatura parecida com o cruzamento de um peixe com um rato almiscarado (uma espécie de parente da capivara ou do ratão do banhado que nós brasileiros conhecemos).

Ele visitou ainda o planeta Marte, povoado por uma raça que possuía 4 dedos, cabelos amarelados e grandes olhos azuis, e que voavam pelo planeta em máquinas voadoras de alumínio (a comparação seria possível pois a produção industrial de alumínio começou por volta de 1889).

A Sra. Cridge e o Sr. Denton também visitaram Marte, e descreveram sua arte, cultura e religião em detalhes (William chegou a publicar um livro na época relatando tudo). Júpiter, entretanto, também era populado por seres de olhos azuis e cabelos amarelados, mas esta raça podia flutuar pelo ar, e suas mulheres usavam tranças nos cabelos que iam até suas cinturas.

Verdade ou alucinação, a família Denton tem seu nome marcado na história como cientistas e naturalistas, como visto nessa página aqui. Não eram um bando de malucos e nem de excêntricos, tendo tido certa importância acadêmica em sua época. 

9 - Emanuel Swedenborg




O polímata, espiritualista e filósofo sueco Emanuel Swedenborg (que viveu entre os séculos XV e XVI) acreditava que o Universo estava repleto de outros planetas habitados por humanos (embora como seres espirituais). Ele afirmava ter sido guiado por Deus e por um anjo em viagens espirituais pelo céu, pelo inferno e pelo cosmos. Por meio de Deus, ele foi capaz de se comunicar com espíritos, não apenas deste mundo mas também de outros planetas.

A viagem de Swedenborg pelo sistema solar foi uma jornada espiritual, da qual ele retornou munido de conhecimento sobre nossos vizinhos, dentre os quais estes a seguir:

  • Homens da lua foram descritos com anões do tamanho de uma criança de 7 anos, embora possuíssem vozes graves e fortes.
  • Os mercurianos eram semelhantes ao terráqueos e vestiam roupas justas. Eles eram famintos por conhecimento, capazes de ler a memória de indivíduos próximos e revelaram que Aristóteles havia sido um deles.
  • Os habitantes de Vênus eram divididos em dois grupos: um era paciente e gentil, enquanto que o outro era feroz e criminoso.
  • Os marcianos também eram semelhantes aos humanos até nos diversos tons de cor de pele, não possuíam pelos no rosto e viviam em comunidades perfeitas (aqueles que eram delinquentes eram exilados). Vestiam roupas feitas de cascas de árvore e pareciam ser as melhores pessoas do Universo.
  • Os habitantes de Júpiter eram justos, de fala mansa, felizes e orientados à família, com uma obsessão por lavar seus rostos e uma tendência a andar com suas mãos.
  • Finalmente, os Saturnianos eram um povo contido, humilde e com baixa auto-estima. Eles tinham pouco interesse por comida ou roupas. Ao invés de enterrar seus mortos, eles apenas os cobriam com folhas.

Swedenborg nunca visitou os outros planetas do sistema solar, talvez porque a raça humana não os havia descoberto ainda.

8 - Howard Menger




O contatado por OVNIs e auto-alegado saturniano reencarnado Howard Menger afirmava ter sido levado em viagens pelo sistema solar em um disco voador. Sua interação com os alienígenas começou na idade de 10 anos quando uma misteriosa mulher na floresta lhe disse que ele havia sido escolhido e destinado a grandes realizações.

Ele foi contatado de forma intermitente durante seu serviço militar no fronte do Pacifico na 2a Guerra Mundial, mas depois que deixou o exército ele dedicou bastante tempo ajudando visitantes de Vênus e de Marte a se misturarem na multidão usando roupas terrestres — as mulheres aparentemente tiveram problemas com saltos altos e rejeitaram totalmente o uso de sutiãs.

Mais tarde ele se lembraria que era a reencarnação de um espírito saturniano chamado Sol du Naro, que havia ocupado o corpo de uma criança morta de 1 ano de idade chamada Howard Menger quando terminou um maravilhoso relacionamento com uma mulher venusiana. Ele afirmou que os seres e a civilização de Vênus e Saturno vibram em uma frequência maior do que a existente na Terra, o que faz seus corpos serem tênues e até invisíveis a nós.

Ele descreveu belos subúrbios arborizados em Vênus, animais estranhos e pessoas andando pelas ruas vestidos com roupas de cor pastel. Ele ainda faria uma viagem até a Lua depois de receber de um contatado na Filadélfia uma batata lunar contendo mais de 15% de proteína. A viagem lunar exigiu uma semana e meia de processamento atômico, de modo que a existir na realidade de lá.

Ao chegar, Menger disse ter visto belos aeródromos em formato de pera, mulheres usando vestidos oferecendo refrescos, trens flutuantes e diversos grupos de russos e japoneses. Ele ainda informou ter visto um imenso e acidentado veículo em forma de bala de revolver, o qual lhe disseram ser os restos de um antigo veículo de exploração vindo de outro planeta.

De volta a Terra, anos após seus relatos iniciais, ele disse que suas histórias eram falsas, culpando a CIA por ter realizado com ele um experimento de controle mental, mas nos anos 1980 ele voltou atrás e confirmou que eram todas reais.

7 - Capitão Kaye




Em 2014, um alegado informante chamado Capitão Kaye afirmou que havia passado 17 de seus 20 anos de serviço militar em Marte, protegendo cinco colônias civis. Ele afirmou que foi recrutado para a Força de Defesa Marciana (Mars Defense Force - MDF), que é um ramo secreto dos fusileiros navais norte-americanos chamados de "Seção Especial" (Special Section) embora o MDF aparentemente recrute pessoas de diferentes ramos das forças armadas.

A principal colônia humana em Marte é "Aries Prime", construída no centro de uma cratera. Capitão Kaye informou que a atmosfera marciana é respirável e possui ocasionalmente um clima ameno. Sua missão era proteger as colônias humanas de duas raças nativas do planeta, uma reptiliana e outra insetóide, ambas agressivas na defesa de seu território mas não expansionistas - o que lhes faziam deixar  o MDF e as colônias marcianas em paz.

Porém as coisas mudaram quando ele disse que, perto do fim de seu serviço em Marte chegou uma ordem para que todo o pessoal militar realizasse uma missão de recuperação (na verdade roubo) de um artefato reptiliano sagrado que estava em uma caverna. A batalha que se seguiu matou quase 1000 humanos, deixando apenas 27 sobreviventes.

Capitão Kaye disse que esperava que seu testemunho trouxesse luz à verdadeira situação da civilização humana em Marte. Ele ainda foi apoiado por Michael Relfe, que afirmou também ter cumprido 20 anos de serviço militar em Marte. Laura Magdalene Eisenhower, que afirma ser bisneta do ex-presidente Eisenhower (ela esteve no Brasil no mês passado falando disso em um fórum de contatados em Curitiba), também afirmou ter sido recrutada para trabalhar nas colônias em Marte (isso pode ser lido em maiores detalhes em toda a história que envolve o chamado Projeto Pegasus sobre tecnologia de teletransporte e colônias em Marte propiciadas por tal tecnologia).

Em 2015, o verdadeiro nome do Capitão Kaye foi revelado como sendo Randy Cramer, que nessa ocasião deu mais detalhes sobre como o pouso original na Lua foi usado para encobrir as extensas operações realizadas lá nos anos 1950 e em Marte nos anos 1960, além de afirmar que a "Seção Especial" dos fusileiros navais foi criada pelo presidente Eisenhower como uma contra-medida ao programa Majestic-12.

6 - Sackville G. Leyson




Em 1906, o "Emery County Progress de Utah (uma publicação que foi lançada em 1900) publicou um artigo sobre uma recente viagem  feita a Marte por Sackville G. Leyson, suposto presidente da Sociedade de Pesquisas Psíquicas, por meio de projeção psíquica.

Ele descreveu Marte como um grande globo da cor de fogo e material fundido, cercado por nuvens de cor de sangue misturadas a outras em diferentes tons de verde. Ele descreveu duas tribos de nativos Marcianos, ambas nuas, cobertas de pelos. A diferença entre ambas é que "uma era tão grande que eu mal chegava a altura de seus joelhos, e a outra era tão pequena que eles mal chegavam a altura dos meus joelhos”. A espécie maior foi descrita como possuindo enormes orelhas, um nariz de leão, um grande olho no meio de sua testa, e pulmões que se expandiam em formato de cruz, ao invés de se expandirem para cima e para baixo. Eles viviam em casas feitas com rochas.

Já a espécie menor foi descrita como possuidora de pés com membranas entre os dedos (como algumas espécies de lagartos pequenos, rãs e aves apresentam) capazes de deslizar por meio do musgo e escalar paredões, com olhos em suas têmporas e dois furos em suas bochechas para compensar sua falta de nariz. Eles viviam em buracos debaixo do solo.

Ele também relatou ter visto árvores semelhantes a seringueiras, uma substância parecida com neve mas que não era fria e era macia ao se pisar sobre ela, e "homens trabalhando em alguma espécie de máquina que emanava luzes através de rochas transparentes (cristais?)”.

Dado ao fato de que não existem muitas evidências de que Sackville G. Leyson de fato tenha existido, parece que toda essa história foi simplesmente fabricada pelo Emery County Progress como sendo uma sátira quanto a possibilidade de projeção astral e demais teorias contemporâneas sobre vida em outros planetas, o que aparentemente estava na moda naquela época.

5 - Ingo Swann e Harold Sherman




Os visualizadores remotos Ingo Swann e Harold Sherman alegaram ter realizado jornadas psíquicas a Mercúrio e Júpiter, pouco antes da chegada da sonda espacial Pioneer 10. Mercúrio, segundo alegações deles, apresentava arco-iris em alguns momentos e possuía uma fina atmosfera, que sustentava uma forma de vida semelhante a líquen que vivia em rochas constantemente úmidas. Já sobre Júpiter foi dito que possuía uma atmosfera bem mais fria, repleta de gases coloridos e tornados, assim como uma montanha com mais de 9000 metros de altura.

Avaliações da precisão desta visão remota foram consideradas definitivamente inconclusivas, com diversos acertos e erros. Os doutores Russell Targ e Harold Puthoff pensam que o relato de Swann e Sherman tendem a ter mais acertos do que erros se comparados aos dados das sondas Mariner 10 e Pioneer 10.

Isaac Asimov, por outro lado, determinou que as observações feitas por visão remota estavam erradas em 46% de sua totalidade, e apenas uma das 65 observações que eles fizeram não podia ser explicada como absolutamente obvia ou disponível em livros científicos disponíveis a qualquer um naquela época.

Swann teorizaria mais tarde que sua visão astral foi tão rápida que ele provavelmente deve ter visto não Júpiter, mas sim um gigante gasoso em outro sistema solar.

Carl Sagan por sua vez foi bem mais incisivo e sarcástico, chamando-os de “dois corajosos misticos americanos” e seus resultados de “uma terrível coleção de vagas lembranças de sobre ciências da sexta-série”.

4 - Dana Howard




A contatada Dana Howard escreveu inúmeros livros descrevendo suas experiências em Vênus, incluindo os títulos "Meu Vôo a Vênus" (My Flight to Venus) de  1954, "Diane: Ela Veio de Vênus" (Diane: She Came From Venus) de 1956, "Acima do Limite" (Over the Threshold) de 1957 e "Vesta, a Venusiana Nascida da Terra" (Vesta, the Earthborn Venusian) de 1959. Ela disse ter feito seu primeiro contato com uma mulher venusiana de 250 centímetros de altura (2,5 metros) chamada Diane, no ano de 1936.

Sua cabeça estava radiante com uma coroa de fogo, fios de cabelo dourado como ouro caiam gentilmente por seus belos ombros levemente tingidos de verde. A estranha luz mística que emanavam de seus escuros e proféticos olhos conferiam a ela um ar melancólico a todos o seus encantos... 'Não tema, criança da Terra' entonou ela. 'Deixe que as portas de sua mente sejam abertas, e então nós, de planetas distantes, falaremos com você por meio de poesias e canções'.

Howard então entrou em uma espaço-nave feita de alguns materiais translúcidos, ouro e pedras preciosas. Então a misteriosa mulher desapareceu, e Dana Howard foi enviada em uma viagem a Vênus.

Mais tarde ela voltaria a encontrar a venusiana Diane quando esta se materializou em uma sessão em Los Angeles no ano de 1955, dizendo a Howard que iria ajudá-la a escrever sobre suas experiências em Vênus, dançando então algo semelhante a uma valsa.

Em seu trabalho, escrito sem dúvida com Diane como musa, Howard detalhou a medicina venusiana como sendo a manipulação da essência da vida, que se assemelhava a uma teia de aranha de cor branca com uma leve coloração azulada. Ela também escreveu sobre sua tecnologia, como o teletransporte obtido por meio da vibração da matéria por meio do pensamento. Mais tarde, ela diria ter se casado e tido filhos no Segundo Planeta.

3 - George Adamski




Em 1952, o imigrante polonês George Adamski e alguns amigos foram até o deserto de Mojave nos EUA em busca de OVNIs. Lá eles viram uma gigantesca espaço-nave em forma de cigarro e a perseguiram. A espaço-nave em forma de cigarro se lançou em direção ao espaço, e então Adamski foi deixado sozinho quando outra espaço-nave, menor, apareceu.

Um homem surgiu dela a cerca de 40 metros de distância, acenando para Adamski. Era um belo homem de cerca de 160 centímetros (1,6 metros) com longos cabelos dourados e pele bronzeada, vestindo uma roupa marrom feita em uma única peça, com um cinto largo e botas vermelhas. Após apertar a mão de Adamski, ele iniciou um contato telepático e disse que seu nome era Orthon, que era de Vênus  e que havia vindo à Terra para alertá-la sobre os perigos da energia nuclear.

Este foi apenas o primeiro contato feito com Adamski. Mais tarde, ele alegaria ter visitado a Lua (onde afirmou ter visto "bilhões e bilhões de vaga-lumes... cintilando por todos os lugares" assim como cidades, florestas e montanhas com picos nevados). Disse ainda ter ido até Marte e Vênus, onde desfrutou de banquetes com os habitantes locais. Ele viajou a bordo de uma espaço-nave em forma de sino pilotada por irmãos espaciais nórdicos, e tirou inúmeras fotografias da espaço-nave.

Suas alegações o fizeram famoso como o primeiro contatado largamente conhecido pelo público, mas alguns dizem que seus livros a respeito de suas jornadas pelo sistema solar não eram nada senão uma reedição com alterações de "Pioneiros do Espaço" (Pioneers of Space), um livro de ficção científica escrita por ele anos antes como um escritor fantasma, e que a maioria de suas supostas evidências eram falsas.

2 - Orfeo Angelucci




Acreditando que o mofo seria uma espécie negativa de forma de vida que parasitava a matéria devido a um súbito processo de mutação, o empregado da empresa de aviação Lockheed Corporation chamado Orfeo Angelucci decidiu realizar um experimento em 1952, enviando 18 amostras de mofo da espécie "Aspergillus clavatus" para a alta atmosfera por meio de balões a fim de testar mudanças em sua estrutura e em seu crescimento.

Seja pelo destino ou não, os balões que ele utilizou na experiência falharam prematuramente e as amostras de mofo foram perdidas, mas por uma feliz coincidência seu infortúnio foi percebido por uma espaço-nave netuniana que passava pelo local. Seu sogro foi o primeiro a notar a espaço-nave circular, que seguia a trajetória dos balões que haviam sido soltos de tempos em tempos durante a experiência.

Angelucci teve um segundo encontro seis semanas depois quando um objeto oval brilhando com luz vermelha apareceu na frente de seu carro quando ele estava voltando do trabalho. O objeto liberou duas bolas de fogo verde, que lhe disseram que eram amigáveis e que ele devia sair do veículo. Quando ele fez isso, um homem e uma mulher de "absoluta perfeição" apareceram e lhe disseram  que ele era de um interesse muito especial para os alienígenas que estavam pesquisando a Terra.

Mais tarde ele se encontraria com um piloto de disco voador chamado Neptune que lhe contou segredos sobre o Universo e o alertou quanto aos perigos do comunismo, e mais atarde ainda ele se encontraria com outro belo humanoide chamado Adam, que durante um jantar transformou a água no copo de Angelucci  em um delicioso, efervescente e esbranquiçado néctar espacial.

Após ser levado a um planeta alienígena a bordo de um disco voador, Angelucci se lembrou de que já havia vivido uma vida prévia lá, e que seu nome original também havia sido Neptune. O mundo era aparentemente os restos remanescentes do despedaçado planeta Lúcifer, antigamente o mais radiante dos planetas do Universo, que havia se voltado contra os seres etéreos do "Pai" ou da "Fonte". Ele também conheceria Jesus Cristo, que ele revelou ser uma entidade infinita do Sol, e testemunhado o fim do mundo, que ocorreria em 1986 se a humanidade não mudasse seus hábitos. Ainda bem que mudamos!


1 - Claude Vorilhon (Rael)



Em 1973, o jornalista automobilístico francês Claude Vorilhon descreveu um dramático encontro com um humanoide alienígena chamado "Yahweh" (Javé ou Jeová) no parque vulcânico de "Puy de Lassolas". Esse ser lhe contou os segredos dos Elohim, a raça alienígena que criou a humanidade. Javé lhe disse ainda que  era seu verdadeiro pai, e então mudou seu nome para Rael.

Em 1975, Rael afirmou que ele havia sido levado ao planeta dos Elohim (e também ao próximo planeta dos Eternos, onde humanos vivem por 700 anos antes de serem clonados a partir de uma única célula recolhida logo antes de sua morte) a bordo de um disco voador, parando na periferia do nosso sistema solar para receber tratamento a base de massagens e aromaterapia. Adequadamente revigorado, ele chegou ao planeta e conheceu seus meio-irmãos Jesus, Maomé e Buda. Enquanto esteve lá, ele foi tentado por um Elohim chamado Satanás, que lhe contou que o plano de Javé para iluminar a raça humana  estava condenado ao fracasso e lhe ofereceu uma contra-proposta de bilhões de dólares em uma conta em um banco na Suíça se Rael o ajudasse em um plano para trazer o cataclisma final por meio de uma guerra mundial racial.

Rael se negou, dizendo que salvar a humanidade era mais importante do que riquezas e poder, o que foi bastante inteligente pois aquilo se mostrou como sendo um teste de Javé para ver se Rael era realmente confiável. Rael foi então levado a instalações onde robôs biológicos imortais eram construídos, onde eles fizeram uma cópia exata da mãe de Rael e mais uma série de mulheres atraentes, antes de retornarem todos ao apartamento de Rael para uma festa.

Antes de retornar para a Terra, Javé usou uma máquina semelhante a um elmo para maximizar as faculdades intelectuais de Rael - o que provavelmente não teve nada a ver com o fato de ele ter levado um clone robô de sua mãe para uma festa sexual.

Bônus - Truman Bethurum



Truman Bethurum quase ficou de fora desta lista porque ele nunca alegou ter visitado outro planeta,  mas ao que parece, foi por pouco.

Em 1952 ele trabalhava no turno da noite como mecânico de manutenção até as 3:30 da manhã em Glendale (estado de Nevada, EUA). Numa dessas madrugadas ele dirigiu até uma colina chamada Mormon Mesa para procurar por conchas de um pré-histórico oceano que cobria a região. Após sua busca, ele caiu no sono em sua caminhonete para ser acordado em seguida por vozes "numa língua estranha, ininteligível e de certa forma resmungona". Sua caminhonete estava cercado por 8 ou 10 homens de baixa estatura, todos com pele morena, barbeados com cabelos negros, parecendo serem latinos. Eles vestiam jaquetas de couro e o que pareciam ser uniformes de motoristas de ônibus da Greyhound (uma viação famosa na época).

Bethurum saiu de sua caminhonete para os saldar e então imediatamente notou um disco voador pairando próximo. Após apertar as mãos da tripulação do disco e perceber que eles falavam inglês, Bethurum foi levado a bordo e apresentado a sua capitã, que se chamava Aura Rhanes e tinha uma "bela pele morena porém levemente rosada" e usava uma boina negra que cobria seus cabelos. Ela falou a Bethurum de forma ritmada, e Bethurum acabou por se apaixonar por ela mais tarde, venerando-a como "a rainha das mulheres" e tecendo diversos elogios sobre sua beleza.

Quando voltou a seu hotel, Bethurum escreveu a seguinte nota: “Se eu for encontrado morto em minha cama, será porque meu coração parou devido a terrível animação induzida por ver e ir a bordo de um disco voador!".

Depois disso, Bethurum seria levado a bordo de discos voadores outras 11 vezes. Ele descobriu que os visitantes eram do planeta Clarion, que fica oculto atrás da Lua, e que seu disco voador era feito com o melhor aço marciano. Em seu planeta não haviam doenças, divórcio, guerra ou agitações sociais, e todos viviam até a idade de 1000 anos. Também não havia bebida e nem tabaco. Ele também disse que a humanidade nunca iria ao espaço até que colocasse um fim a seus conflitos e guerras.

De volta a Terra,  Bethurum tornaria-se popular entre os entusiastas do fenômeno OVNI (na mesma época que Adamski) proferindo diversos discursos e dando entrevistas a televisão aquela ao programa Betty White Show no canal NBC, o que eventualmente criou um grupo religioso conhecido como "O Santuário do Pensamento".

Sua esposa se divorciou dele devido ao ciúmes que sentia de Aura Rhanes (a capitã do primeiro OVNI que ele viu e visitou) porém Bethurum tinha dito que nunca chegou a ter uma relação com ela (Aura disse a ele que os valores do matrimônio eram sagrados em seu planeta), tão pouco chegou a ir até Clarion.

Seu último sinal ao disco voador ficou sem resposta, e a última vez que ele alegou ter visto Aura Rhanes foi em um restaurante em Los Angeles, onde ela estava bebendo um copo de suco de laranja e o ignorou. Ele nunca mais viu seus amigos do espaço novamente. Talvez a fama tenha subido a sua cabeça, e eles o abandonaram. Nós nunca saberemos.

Fonte: http://www.disclose.tv/news/10_people_who_claimed_to_have_visited_other_planets/120876

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