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POSTURA ADMINISTRATIVA DIANTE DE EXTRA-TERRESTRES

Como um administrador vê a possibilidade de existir vida fora da Terra?
Esta não é uma entrevista para amantes da ufologia. Mas só vale a pena lê-la se você se dispuser a, pelo menos, suspeitar da realidade


Reprodução de notícia do site Administradores



Talvez, ao ler esta entrevista, você nos classifique como lunáticos. Pode ser que se pergunte: "Como um portal sério como o Administradores se presta a falar de uma loucura dessas?". Há grandes chances de que o clássico "O que isso tem a ver com Administração?" seja um dos primeiros comentários lá em baixo. Tudo bem. Se você não quiser perder seu tempo com o assunto e estiver em busca de conteúdos mais pragmáticos, volta na nossa home page, que tem muitas coisas legais por lá. Mas, antes de fazer isso, considere estas palavras do nosso entrevistado: "Nós administradores temos que ver sempre o contexto e projetar, através de cenários, o que pode ocorrer. Não é um exercício de futurologia, é planejamento e missão estratégica".

Hoje, 24 de junho, quando brasileiros comemoram uma de suas festas mais populares, o São João, os ufólogos celebram o Dia Mundial dos Discos Voadores. Na verdade, é a data que marca o início da chamada ufologia moderna, em 24 de junho de 1947. Por ocasião dela, resolvemos retomar esse assunto por aqui - já o abordamos em uma edição da revista Administradores, com a reportagem E quando não estivermos mais sós - seguindo a mesma linha: a visão da Administração sobre os fenômenos ufológicos e a perspectiva de vida fora da Terra.

Conversamos com Thiago Luiz Ticchetti, administrador e ufólogo. Formado em Administração pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal (AEUDF), é membro do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV) e consultor da revista UFO. Filho de um militar da Aeronáutica, nasceu na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Do pai, herdou o interesse pela ufologia. Com a Administração, aprendeu a se antecipar ao futuro. 

Para ler a entrevista abaixo, abra sua mente, dispa-se dos preconceitos e projete-se como um administrador com visão de futuro, capaz de vislumbrar até os cenários mais improváveis para embasar sua tomada de decisões. Esta não é uma entrevista para amantes da ufologia. Mas só vale a pena lê-la se você se dispuser a, pelo menos, suspeitar de que a realidade pode ser bem mais complexa do que conseguimos ver até aqui.

1 - Enquanto administrador, qual é sua visão sobre a forma como os governos e demais instâncias de poder do mundo lidam com a ufologia?

Por ainda não terem uma forma como lidar diante dessa realidade, eles preferem esconder a verdade da população. É verdade que temos muitos governos no mundo, como França, Chile, Argentina, Bélgica e Canadá, por exemplo, onde os governos já admitiram a existência de objetos voadores não identificados; além de pesquisar juntamente com ufólogos civis os relatos que recebem. No Brasil, o que temos hoje é apenas o recebimento e posterior envio ao Arquivo Nacional em Brasília, dos relatos dos pilotos. Somente isso. Não há uma investigação por parte de nossas forças armadas. Nós da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), estivemos em 2013 no Ministério da Defesa reunidos com representantes do governo e militares das três forças para começar a estabelecer um grupo misto de pesquisa. Infelizmente, ainda estamos aguardando o contato do governo para prosseguirmos com os objetivos.

2 - O reconhecimento público e oficial de que existe vida fora da Terra, certamente, abalará todas as bases em que as sociedades modernas estão assentadas. Geralmente, se faz a pergunta: Nós, enquanto sociedade e individualmente, estamos preparados para lidar com isso? Mas eu queria ir além: será que nossas instituições (governos, religiões etc.) estão preparadas para lidar com o impacto da notícia sobre as pessoas?

Eu creio que hoje estamos muito mais preparados do que há 60 anos, por exemplo, quando iniciou-se a Era Moderna da Ufologia. Certamente, haverá um grande abalo em todas as estruturas da sociedade, desde a religião, passando pela nossa própria história, até instituições financeiras e segurança pública. No primeiro segundo após a abertura ufológica – quando as autoridades mundiais afirmarem que seres extraterrestres existem e se aproximam da Terra em caráter oficial – veremos que o mundo mudará completamente e para sempre. O primeiro minuto será de grande preocupação com a segurança de seus amigos e familiares, mas logo você sentirá a sensação de segurança sendo restabelecida. A primeira hora será marcada por milhões de ligações de celulares, e-mails e textos para essas mesmas pessoas, ao mesmo tempo em que todos estarão em frente a uma TV, a um computador ou ambos, ávidos à procura de mais e mais informações. Nas primeiras 24 horas, começarão as perguntas mais sérias. As pessoas vão querer saber como isso aconteceu, o que realmente isso significa.

As perguntas mais feitas serão: Seres não-humanos inteligentes: desde quando eles estão vindo aqui? De onde eles vêm? Como se parecem? Eles estão no meio de nós? São mais de um tipo? O quanto sabemos sobre suas atividades? Eles são seres benignos ou malevolentes? Nós já tivemos “reuniões” com eles? Estamos mantendo comunicação com eles atualmente? Nossos militares perseguiram UFOs, como alguns afirmam? Já perdemos algum avião em virtude disso? É verdade que os UFOs estão interessados em nossas bases de mísseis nucleares? Iremos compartilhar com outras nações um sistema de defesa capaz de nos defender de possíveis ataques alienígenas? Ou já temos alguma coisa assim? Por que essa informação foi escondida do público por tantos anos? Irão nos contar toda história ou só uma parte dela? Como saberemos se o que nos contarem será a verdade? Todos os arquivos secretos sobre UFOs serão abertos ou somente alguns? Será garantida a anistia a todos aqueles que de alguma forma estiveram envolvidos no acobertamento, para falar abertamente o que vivenciaram? 

Infelizmente, nem todas elas serão respondidas inteira ou honestamente; e surgirão novas perguntas a cada instante. Os governos já vêm se preparando e nos preparando para esse dia. Todas as religiões, com exceção de algumas evangélicas mais conservadoras, acreditam em vida extraterrestre.

3 - De maneira pragmática, você acredita que quanto tempo mais levaremos para que a existência de vida fora da Terra seja reconhecida oficialmente? 

Oficialmente, creio que em no máximo 20 anos.

4 - Ademar José Gevaerd (o ufólogo mais renomado do Brasil, fundador da revista UFO) republicou por esses dias um texto dele de 20 anos atrás e que continua extremamente atual. No artigo, ele fala sobre a maneira como o mundo enxergava a ufologia naquele tempo, algo que não mudou muito até hoje. De um lado, temos a descrença. De outro, visões radicais. E, no centro, a luta de ufólogos e ufófilos sérios tentando levar a discussão à frente. De que maneira você acredita que essa multiplicidade de visões vai coexistir a partir do momento em que o assunto se tornar oficial?

Não vão mais coexistir. Não haverá mais céticos. A ufologia em si vai desaparecer. Ela vai dar lugar às ciências exobiológicas. O que vamos nos perguntar, até mesmo de maneira enfurecida, é por que não nos disseram isso antes.

5 - Não quero aqui te pedir para fazer um exercício de futurologia, mas, com base em sua experiência como administrador e ufólogo, como você acredita que as empresas e demais organizações vão lidar com uma, hoje hipotética, "cosmolização"? Digo do ponto de vista das relações comerciais, das relações pessoais, da força de trabalho, das perspectivas de futuro etc.

As empresas que tiverem um objeto além das demais vão sair na frente. Imagine a enorme possibilidade à frente. Nós administradores temos que ver sempre o contexto e projetar, através de cenários, o que pode ocorrer. Não é um exercício de futurologia, é planejamento e missão estratégica. E, quando confirmada essa presença alienígena na Terra, imagine como um administrador de RH fará a seleção entre um funcionário terrestre e um extraterrestre. Veja que temos diversas formas de tipos de alienígenas, desde os mais horripilantes, até os que são idênticos a nós. Minhas palavras podem parecer “viajantes” neste momento, mas, como eu disse, um bom administrador trabalha com cenários, e esse cenário de uma interação “oficial” entre nós e eles está cada vez mais próxima.

No meu texto publicado na edição nº 200 da Revista UFO, relato com mais detalhes o que poderá acontecer com o mundo no dia da Abertura Oficial. 


Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/como-um-administrador-ve-a-possibilidade-de-existir-vida-fora-da-terra/102445/

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