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REALINHAMENTO

Se você é um dos leitores deste site, você já deve ter percebido que em muitos artigos sou um pouco fantasioso, ficcional e até mesmo paranóico.

Minha idéia ao fazer este site era falar de coisas sérias e de coisas não sérias com um toque de fantasia e ficção, mas tenho pensado e refletido que este tipo de coisa mais atrapalha do que ajuda na questão OVNI. Desinformação é o que menos se precisa neste caso. Então decidi mudar e realinhar editorialmente este blog. Não comentarei mais sobre assuntos impertinentes.

O assuno H1N1 foi sem dúvida uma das coisas com as quais mais fantasiei, afirmando que se tratava de uma arma biológica extra-terrestre em mais de um post. Obviamente era uma brincadeira minha. Que justificativa eu teria para afirmar tal coisa?

O H1N1 não é alienígena, mas sim terrestre e natural.

Na verdade houve muita desinformação quanto a ele na mídia e em outros blogs. Este vírus nada mais é do que uma mutação da mesma família do antigo vírus da gripe espanhola, segundo fiquei sabendo na antiga revista SAÚDE de junho de 2000, da página 75 em diante. Lá fala sobre o H1N1, e o classifica como o vírus da gripe espanhola. Por isso existem patentes dele desde antes dem 2008: é porque esta família de vírus já existe desde antes de 1918.

Este vírus, que matou mais de 20 milhões de pessoas no passado, não terá o mesmo efeito mortífero sobre nossa geração porque hoje nossos sistemas imunológicos estão mais adaptados, e esta mutação atual deixou o vírus mais contagioso, mas não mais mortífero.

O fato de que pessoas mais novas são as que mais morrem pode ser explicado,justamente pela idade: estas pessoas não foram expostas a agentes patogênicos que estimulariam em nosso organismo a produção de anticorpos mais eficazes, mesmo que eles tenham sistemas imunológicos mais preparados.

Além do mais, a medicina está mais avançada nos dias atuais: temos antibióticos e antivirais mais eficazes, e temos melhores medidas de quarentena. Não se pode comparar a medicina de 1918 com ade 2009. São 91 anos de diferença. A única coisa que temos inferior a aquela época é a facilidade de locomoção atual, com linhas aéreas para todos os cantos do mundo, o que facilita a propagação de doenças de um modo geral.

Voltando à questão central deste post: continuo a acreditar que o fenômeno OVNI existe e pretendo continuar a falar sobre este e outros assuntos co-relatos porque me interesso por isto e tenho curiosidade a respeito. Assim sendo, notícias sobre avistamentos, fotos, entrevistas, citações de terceiros e filmes continuarão a ser exibidos aqui. Mas não escreverei mais sobre assuntos fora de cogitação e absurdos do meu ponto de vista. Se bem que ufologia é absurda para um monte de gente...

Finalizando, vejo hoje que existem algumas correntes filosóficas na ufologia brasileira, e posso resumí-las em duas: a científico-ceticista e a paracientífica-espiritualista.

A científico-ceticista se dispões a duvidar de tudo em um primeiro momento, e olhar o fenômeno meramente sob o aspecto científico e empírico, o que é muito útil pois por meio dela a maioria esmagadora dos casos (95% segundo algumas estimativas que vi há alguns anos) mostram-se fraudes, das mais elaboradas às mais grosseiras. Bons exemplos de grupos que praticam o ceticismo na ufologia são o Centro Ufológico Brasileiro e o Ceticismo Aberto. Ela exige imagens, e vídeos que estudam minuciosamente em busca de indícios de fraude, amostras, relatos, impressões e o que mais for classificável como prova. É, por natureza, irrefutável em suas afirmações, mas árida em conclusões positivas. Sua postura é desmascarar e não provar.

Já a paracientífica-espiritualista se dispõe a ver o fenômeno sob o aspecto religioso-teológico-paracientífico, sem exigir muitas provas, abordando o fenômeno de forma holística, estudando eventos históricos e mitológicos e encontrando significados obscuros que repercutem na religião e na própria origem do ser humano. Age por inferência, sensibilidade e impressão. Bons exemplos que praticam o espiritualismo ma ufologia são os Espíritas, a Revista UFO, o Projeto Portal e até mesmo Erich von Däniken. Sua postura é experimentar, vivenciar e complementar, e não questionar profunda, racional e científicamente.

Mas afinal, qual caminho este blog tomará? Bem... por definição sou uma pessoa muito cética, crítica, lógica, exata e analítica, então deveria pender para o ramo ceticista. Por outro lado me coloco diante do fenômeno sob uma ótica mais abrangente, imaginando que não importa a origem do fenômeno (alienígena, natural ou humano) ele é muito antigo em muitas culturas, e está em um patamar da realidade que ultrapassa nossos limites mentais, intelectuais e tecnológicos (em termos de investigação). Então ele pode sim ser real mesmo que não seja possível comprová-lo cientificamente.

Lembre-se que antes da existência de microscópios o surgimento de doenças eram atribuídos a causas sobre-naturais e não a micróbios, cuja existência nem era imaginada. Isso não significa que micróbios não existiam naquela época (é claro que existiam) mas as pessoas não tinham meios de entendê-los pois aquilo estava além da capacidade humana na época. Muitos outros exemplos ocorreram na história da ciência. O mesmo pode ocorrer com o fenômeno OVNI.

O que posso inferir portanto é que ambas as linhas de pensamento precisam ser levadas em conta na avaliação deste fenômeno. Fé sem ciência se torna simplista e irreal. Ciência sem fé se torna arrogante e limitadora. O equilíbrio entre elas é a chave não só para este fenômeno, mas para tudo o mais em nossas vidas.

É mais ou menos como em X-Files: Fox Mulder era o crédulo enquanto que Danna Scully era a cética.

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